Antes de eu começar com essa atividade, não se falava muito em trabalho voluntário. Na época, eu dava aulas na Escola Dominical de minha igreja, para pré-adolescentes, e tive a oportunidade de participar de uma reunião n'A Igreja Mãe, em Boston, com o objetivo de incrementar o trabalho da Escola Dominical e levá-lo aonde quer que fosse necessário. As ferramentas que adquiri nessa reunião, me deram forças para pôr logo em prática o que tinha aprendido com o estudo sistemático e a aplicação dos ensinamentos da Christian Science. As qualidades que eu vinha cultivando através desse estudo, como paciência, obediência, disciplina, alegria foi o mais necessário.
Eu admirava o trabalho de uma amiga que faz algo semelhante com adultos, em uma cadeia. O que despertou meu desejo de ajudar foi a conscientização do problema do menor abandonado que se torna infrator da lei. Como eu não sabia por onde começar, orei para que Deus me orientasse. Eu sabia que esse objetivo tinha um bom propósito. Por isso, eu teria a capacidade de enxergar o caminho e a força necessária para levar adiante o meu propósito. Fui inspirada a procurar uma Unidade da FEBEM que fica a 30 minutos da minha casa. Essa unidade é dirigida por uma mulher que faz um excelente trabalho. Faz o papel de mãe e pai, expressando, no trato com os meninos, qualidades como ordem, disciplina, organização. A equipe técnica é composta basicamente de mulheres muito dedicadas e com alto nível de escolaridade.
Comecei o trabalho sozinha. Depois, passamos a ir em grupos de aproximadamente sete pessoas da igreja. Entretanto, o número de voluntários diminuiu porque a Instituição fica bem longe do centro de São Paulo. Atualmente vou sozinha e, esporadicamente, minha filha mais jovem me acompanha. Conferencistas da Christian Science já deram palestras em ocasiões como Natal e Páscoa.
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