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Matéria de capa

Ninguém resiste ao amor cristão

Da edição de março de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


Faz alguns anos tive a oportunidade de acompanhar minha amiga Rita à FEBEM. A inspiração e o amor que a Rita transmitiu ao começar essa atividade na FEBEM, contribuíram para que eu fizesse o mesmo. Mas o verdadeiro motivo para fazer esse trabalho voluntário foi expressar o amor cristão ao próximo, assim como está relatado por Jesus na parábola do Bom Samaritano. Essa parábola conta que um samaritano cuidou das feridas de um homem (ver Lucas 10:30—35). As feridas desses adolescentes são diferentes. Às vezes, é a rejeição da mãe ou do pai, a infelicidade, a solidão, a carência afetiva, a falta de objetivo na vida, a criminalidade, as drogas.

Naquela época, houve várias rebeliões em outras unidades da FEBEM de São Paulo, que causaram graves conseqüências. Mas, ao invés de eu sentir medo, tive vontade de ajudar aqueles adolescentes. Este trecho de Ciência e Saúde me inspirou muito: "...bem-aventurado é aquele homem que vê a necessidade de seu irmão e a satisfaz, buscando o seu próprio bem no bem que proporciona a outrem" (p. 518).

Quando íamos para a FEBEM, contávamos histórias bíblicas para os meninos. Lembro-me de certa vez ter conversado com eles sobre os sete sinônimos de Deus, como Mary Baker Eddy descreve em Ciência e Saúde (p. 465). Falamos sobre Deus como Mente, Espírito, Alma, Princípio, Vida, Verdade e Amor. Aquela aula foi muito proveitosa para todos. Eu me senti tão bem ao ver o entusiasmo deles em aprender uma coisa nova! Dei-me conta de como a Christian Science realmente traz as "boas-novas" que Deus tem preparado para cada um de Seus filhos.

Alguns meninos comentaram que prefeririam estar em outro lugar mais violento, pois aquela unidade era para eles muito tranqüila. Não foi fácil ouvir isso, mas me forçou a vê-los como filhos perfeitos de Deus e a superar uma imagem de muitos anos atrás, quando fui abordada num farol por um menor armado. Na época, orei com esta passagem de Ciência e Saúde: "Revestido com a panóplia do Amor, estás ao abrigo do ódio humano" (p. 571). Hoje sei que é preciso vencer a repugnância, a indiferença ou, às vezes, até mesmo a raiva para com os adolescentes e adultos que cometem crimes. O que eles mais precisam é do nosso amor cristão e do reconhecimento de que somos todos filhos do mesmo Pai-Mãe Deus.

Outros adolescentes realmente queriam se regenerar e ficavam atentos a tudo o que ensinávamos. Durante o tempo em que fui à FEBEM, começamos a fazer uma lista de chamada dos meninos que compareciam às nossas aulas e, ao sair, a entregávamos à Diretora da instituição. Isso começou a ter um peso positivo para o parecer do juiz. Soubemos que certos meninos foram soltos antes do tempo programado.

Atualmente, devido a outras atividades, não tenho ido mais àquela unidade da FEBEM, mas continuo apoiando, por meio da oração, o maravilhoso trabalho da Rita. Como o propósito desse trabalho voluntário é bom, puro e verdadeiro, ele só pode dar bons frutos. Outra coisa que sempre penso é que o amor que transmitimos a esses adolescentes só pode abençoar a todos.

Quando a Rita me conta sobre os problemas que ocorrem na FEBEM, oro para reconhecer que a paz e a harmonia já estão estabelecidas por Deus e que todos têm o direito a elas. Reconheço que o Amor atrai a cada um daqueles meninos à oportunidade que lhes é oferecida de conhecer melhor a Deus, a Bíblia e as leis divinas. E ninguém resiste ao amor puro, fraterno e cristão.

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