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Os Escritos de Mary Baker Eddy

O que Ciência e Saúde diz sobre a evolução

Da edição de março de 2003 dO Arauto da Ciência Cristã


Saltam faíscas no filme de 1960, “Inherit the Wind” (O vento será tua herança, Lomitas Productions, Inc.), quando a evolução se defronta com o criacionismo, em uma explosiva batalha entre conceitos completamente opostos sobre a origem da vida. Mas, nem o filme, nem o caso judicial real de 1925 no qual o filme se baseia, ou seja, o caso em que um professor de ciências do ensino médio, John T. Scopes, é acusado do crime de ensinar a teoria da evolução, podem ser comparados às faíscas que saltam do capítulo “Gênesis” de Mary Baker Eddy, em Ciência e Saúde.

De uma maneira notável, essa mulher do Século XIX, sem nenhum diploma formal ou reputação no mundo das ciências naturais, teve a audácia e a capacidade de abordar tanto a evolução como o criacionismo. Através de um critério analítico e inspirado, sem nenhuma lógica absurda, ela demonstrou que ambas eram mais semelhantes do que dessemelhantes, ou seja, as duas teorias assentam sobre uma premissa imperfeita (e grosseira), a saber, que a vida é material.

O revolucionário capítulo de 57 páginas de Mary Baker Eddy, sobre a dicotomia evolução/criacionismo, começa não da parte mais baixa (com o homem), mas da mais elevada, ou seja, com Deus. “...Deus fez o homem à Sua própria imagem, para refletir o Espírito divino” (Ciência e Saúde, p. 516), declarou ela, conforme o primeiro capítulo do Gênesis o afirma (por duas vezes). E quanto ao que isso significa para o homem da evolução e o homem de Adão e Eva? Ela não poderia ter sido mais objetiva: “A rigor, não há mortalidade, nem há, propriamente, seres mortais, porque o ser é imortal, como a Divindade — ou, melhor dito, o ser e a Divindade são inseparáveis” (Ibid., p. 554).

A vida não é física. A vida é fundamental e totalmente espiritual. Deus, ou Espírito, é Tudo. E o Espírito criou o homem. Portanto, o homem é feito da mesma substância de que Deus é composto. O homem é espiritual. A Matéria/carne e a névoa ou o pó, isto é, os macacos, os micróbios e os genes da existência mortal, não estão onde a vida está. A Vida é Deus. Espírito. Ponto final. Caso encerrado.

A certa altura, nesse capítulo, ela coloca essa questão assim: “Investigar a origem do homem, que é o reflexo de Deus, é o mesmo que sondar a origem de Deus, dAquele que existe por Si mesmo e é eterno” — em seguida, ela usa sete palavras para firmar, definitivamente, o fato básico, inalterável (e impressionantemente maravilhoso): “A criação assenta sobre uma base espiritual” (Ibid., p. 555).

O capítulo do “Gênesis” tem muito a dizer sobre Charles Darwin e Louis Agassiz, os dois naturalistas mais importantes na época de Mary Baker Eddy. Agassiz, (1807–1873), popularizou o estudo das ciências naturais nos Estados Unidos. Em oposição a Darwin (1809–1882), ele “sustentava que os organismos da terra tendem a se tornar mais complexos e mais adaptados ao seu meio ambiente com o passar do tempo, através de uma série de atos independentes de criação pela ação de um Ser Supremo” (“Agassiz, (Jean) Louis Rodolphe,” Microsoft® Encarta® Online Encyclopedia 2002 http://encarta.msn.com © 1997–2002 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados). A Sra. Eddy respeitava a ambos. “A história natural tem sido grandemente enriquecida pelos trabalhos e pelo gênio de grandes homens”, escreveu ela. “As descobertas modernas trouxeram à luz fatos importantes relativos à assim chamada vida embrionária” (Ciência e Saúde, p. 548). Porém, de maneira inflexível, com dois golpes certeiros, nocauteia a ambos.

Primeiro Darwin. Se por um lado: “Na sua história da mortalidade, a teoria de Darwin, de que a evolução provém de uma base material, é mais coerente do que a maioria das outras” (Ibid., p. 547). Por outro lado: “A evolução descreve as gradações da crença humana, mas não reconhece o método da Mente divina, nem compreende que, na Ciência divina, os métodos materiais são impossíveis e que toda a Ciência é de Deus, e não do homem” (Ibid., p. 551).

Em seguida, Agassiz. Se por um lado: “Em certa ocasião, o célebre naturalista Agassiz descobre a senda que conduz à Ciência divina...” Por outro lado: “Ele cai de modo completo do seu cume, rebaixando-se, assim, a uma crença na origem material do homem, pois virtualmente afirma que o germe da espécie humana está em um óvulo circunscrito e não inteligente” (Ibid., pp. 549-550).

Repetidas vezes, Ciência e Saúde salienta que essa crença “na origem material do homem”, é o calcanhar de Aquiles para todas as tentativas de se decifrar o enigma da vida. Lutar com a história da matéria, procurar a origem das espécies através de qualquer coisa menos através de uma lente espiritual, divinamente inteligente, é um beco sem saída. Um labirinto sem saída.

Ciência e Saúde revela que a verdadeira ciência (conhecimento científico), da vida e suas origens, assenta naquilo que Deus, ou a Mente divina, conhece, e não naquilo que o homem conhece. E o que Deus reconhece é que cada um de Seus filhos e filhas, não é mortal, mas imortal, inteiramente separado da matéria e de processos biológicos.

O significado do capítulo “Gênesis”, de Mary Baker Eddy, não é abstrato ou acadêmico. Ele é tangível. “É essa percepção espiritual das Escrituras”, escreveu ela, “que eleva a humanidade acima da moléstia e da morte e inspira a fé” (Ibid., p. 547). Todas as limitações e aspectos negativos da vida, que concordam com uma visão dela como material (hereditariedade, genes inferiores, precariedade do meio ambiente, a luta pela sobrevivência, e assim por diante), ficam totalmente arruinados quando a origem das espécies é vista a partir de um ponto de vista espiritual.

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