Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

O passado e o Futuro da Igreja Fundada por Mary Baker Eddy

Jornalismo para uma era espiritual

Da edição de agosto de 2004 dO Arauto da Ciência Cristã


Controvérsias que giram em torno de teorias, tais como as da criação, da evolução e da genética. Lutas que explodem no Oriente Médio e em outras áreas conturbadas. O mundo e as economias nacionais que passam por transformações radicais, deixando as bolsas de valores nervosas. O interesse por questões espirituais que cresce rapidamente, na medida em que novas formas de culto, tais como os realizados em igrejastipo-casa e em lojas com vitrinas, disputam espaço com formas mais tradicionais de culto. Problemas raciais e de escravidão que podem ser tudo, menos “notícia velha”. As pessoas que estão investigando novas dietas, tratamentos médicos alternativos e métodos de cura espiritual, os meios atuais de comunicação que estão mudando a maneira pela qual as pessoas recebem as notícias e vêem o mundo.

Tudo isso se parece muito com 2004. Contudo, esse cenário descreve também o mundo no qual a revista que você está lendo – bem como aquilo que se transformaria em uma editora multifacetada – foi fundada há mais de 100 anos.

Em 1883, o jornalismo em revista era ainda um empreendimento recente. Os jornais reinavam. Mas, somente nos Estado Unidos, o número de títulos de revistas aumentou de 700, em 1865, para 3.300, em 1885 (The Magazine in América 1741-1990, de John Tebbel e Mary Ellen Zimmerman [Nova Iorque: Oxford University Press, 1991], p. 57). Milhares estavam começando durante aqueles anos, mas, a maioria dos periódicos não durava mais do que quatro anos. Em 1885, havia 650 publicações de orientação religiosa impressas nos Estados Unidos (The American Magazine, A Compact History, de John Tabbel [Nova Iorque: Hawthorn Books, 1969] p. 131); em 2003, havia 775 (www.magazine.org/Editorial/Editorial_Trends_and_Magazine_Handbook/1145.cfm).

Ao ampliar essa pesquisa para incluir revistas, tanto sobre religião como sobre espiritualidade, encontra-se um número ainda maior. De fato, uma pesquisa na Internet sobre esse tópico, gerou mais de quatro milhões de resultados.

Outra revista publicada pela mesma editora do Arauto (fundado em 1903), o The Christian Science Journal, começou como uma revista bimestral mas agora é mensal, juntamente com a revista semanal Christian Science Sentinel (fundado em 1898). Todas essas revistas perduraram. Por quê? Talvez por duas razões. A primeira, porque nasceram da necessidade de comunicar a Ciência que Mary Baker Eddy havia descoberto, a um mundo cada vez mais multiforme. E a segunda, porque as mágoas profundas do mundo ainda clamam por cura. Essas duas razões de ser permanecem como necessidades imperativas para a publicação dessas revistas.

Primeiro, a necessidade

Em 1878, na segunda edição de seu texto sobre cura espiritual, na época intitulado simplesmente Ciência e Saúde, Mary Baker Eddy escreveu: “Não temos um jornal à nossa disposição para corrigir afirmações injustas e responder às inverdades, não temos um púlpito, a partir do qual explicar como o Cristianismo cura o doente, contudo, se tivéssemos uma dessas duas coisas, o difamador e o médico teriam menos trabalho e nós teríamos mais” (Ciência e Saúde, 2a edição, [Lynn, Massachusetts, Asa G. Eddy, 1878], p. 166).

Essas não foram palavras efêmeras ou um deseja vazio. No início da década de 1880, a Sra. Eddy se defrontou com uma manifestação violenta de críticas por parte da imprensa e do clero, teorias sobre plágio, bem como o aumento do interesse público no livro Ciência e Saúde e no sistema de cura que ele apresentava. Tudo porque uma mulher, trabalhando em um século decididamente centrado no homem, foi corajosa o bastante para praticar, pregar, escrever sobre um sistema de cura e ensiná-lo, possibilitando assim que pessoas comuns curassem como Jesus o fazia.

Mary Baker Eddy tinha uma mensagem incentivadora. Ela precisava de mensageiros regulares, acessíveis. Os membros da Igreja de Cristo, Cientista, sempre seriam o cerne de seu público. Mas, como Archibald McLellan, um dos redatores de seus periódicos, escreveu a ela: “Seu principal propósito não foi o de escrever bem, mas o de levar sua mensagem ao público” (“Uma palavra de apreciação”, de Archibald McLellan, The Christian Science Monitor, de 25 de novembro de 1908, p. 12).

Finely Peter Dunne, jornalista e satirista de Chicago, contemporâneo de Mary Baker Eddy, observou, de maneira excelente, que é função de um jornal consolar os aflitos e afligir os que vivem no conforto. Embora isso viesse a acontecer em 1908, antes que ela fundasse seu próprio jornal diário, o The Christian Science Monitor, a Sra. Eddy considerava a revista o Journal um jornal, e re-feria-se a ele como “nosso jornal”. A primeira edição, de 14 de abril de 1883, tinha como cabeçalho “Um Jornal Familiar Independente, para promover a saúde e a moral”. Dê uma olhada nas primeiras edições dessa revista de oito páginas, cada uma delas com três colunas, tipo tablóide e você encontrará artigos sobre problemas de saúde, tanto pessoais como coletivos, poemas, testemunhos de primeira-mão de curas espirituais, citações de filósofos e de líderes das grandes religiões do mundo, piadas, reimpressões de artigos de outras revistas, anúncios de praticistas da Christian Science, e ainda alguns anúncios de dentistas.

Os Redatores

Mary Baker Eddy serviu como redatora e redatora-chefe durante mais de um ano após a fundação do Journal. Então, a edição de 6 de setembro de 1884 anunciou que “devido à pressão de outras responsabilidades, a fundadora e editora deste Journal decidiu colocar a redação dos futuros números nas mãos de um estudante, cujo período no cargo se inicia com esta edição”.

Embora Emma Hopkins tenha recebido o cargo de Redatora, o anúncio continuava: “O cargo será reassumido pela Sra. Eddy, de acordo com sua própria opção, sempre que mudanças em suas atuais obrigações o tornarem possível” (“Aos Leitores do Journal”, Journal de 6 de setembro de 1884, p. 4). A Sra. Eddy continuou muito interessada na revista e escrevia para ela, algumas vezes redigindo os artigos de capa em números subseqüentes. Essa mesma edição de 1884 mencionou o desejo, por parte dos alunos da Sra. Eddy, de que o Journal passasse de bimestral para mensal, sem a necessidade de aumento de preço — e esse objetivo foi satisfeito já na edição seguinte, que apareceu em outubro. A mensagem do Journal espalhava-se rapidamente. Em 1889 — somente seis anos após sua fundação — o Journal tinha assinantes virtualmente em cada estado e território dos Estados Unidos daquela época, além do Canadá, Irlanda, França, Bermudas e Argentina.

Como sua atenção estava voltada para o crescente número de novos leitores, a Sra. Eddy não hesitava em mudar o pessoal, caso a revista não estivesse tomando a forma que ela desejava, e, menos de um ano mais tarde, ela reassumiu o controle do corpo de redatores da revista. Em janeiro de 1886, James Henry Wiggin, um ministro aposentado da igreja Unitária, foi nomeado Redator do Journal. Com exceção de uma breve interrupção, ele serviu como redator da revista até janeiro de 1889. Wiggin foi uma escolha especialmente interessante porque, embora ele tivesse um acentuado talento e experiência no campo jornalístico, nunca adotou a Christian Science. Contudo, a Sra. Eddy respeitava sua capacidade literária — ele trabalhou com ela em mais de uma revisão de Ciência e Saúde — e talvez o considerasse como uma janela para o público que ela genuinamente desejava alcançar com sua revista.

Vários redatores vieram depois de Wiggin — nenhum deles com experiência editorial verdadeira, embora todos fossem estudantes da Ciência que as revistas apresentavam. Finalmente, a Sra. Eddy descobriu ouro com Septimus J. Hanna, que estudara Christian Science por apenas seis anos quando foi nomeado Redator do Journal e, mais tarde, do novo Christian Science Sentinel. Hanna havia servido na guerra civil dos Estados Unidos e, depois da guerra, foi juiz em um condado no estado do Iowa. Ele precisou lançar mão de toda a capacidade que havia adquirido em suas experiências anteriores quando assumiu o trabalho editorial, no qual permaneceu até 1902. Que a Sra. Eddy estava satisfeita com os esforços dele fica demonstrado em uma carta que ela lhe escreveu em 1897: “Desde que deixei o Journal, ninguém jamais correspondeu às necessidades [dessa revista], exceto você...” (L05197, Mary Baker Eddy a Septimus J. Hanna, 14 de agosto de 1897, The Mary Baker Eddy Collection, The Mary Baker Eddy Library for the Betterment of Humanity). Após Hanna, o ex-executivo de uma grande empresa, Archibald McLellan, serviu como Redator até 1917.

Publicar: um imperativo

Os periódicos da Christian Science, tanto agora como naquela época, cumprem a função dupla que Dunne propôs para jornais: que eles realmente confortem os aflitos pela doença, pela perda ou por derrotas humanas; e que aflijam o pensamento que está confortável no materialismo. Eles contribuem para o bem-estar dos leitores e os ajudam a contribuir para o bem-estar global. Essas revistas estão em campo para oferecer um fluxo de conteúdo, baseado na experiência, fundamentado aberta e firmemente nas idéias contidas em Ciência e Saúde e na Bíblia, dando assim aos leitores uma direção espiritual.

Tanto esta revista que está em suas mãos agora, como as publicações da Christian Science eram e são sobre pessoas que estão traçando seu próprio mapa para uma jornada espiritual ou relatando suas percepções durante essa jornada. Mas, em nível coletivo, elas são projetadas para enfrentar, com honestidade, o viver em um mundo assolado pelo desemprego, solidão, corrupção, falta de moradia, guerras, doenças e as ameaças sombrias do terrorismo. As edições são planejadas para capacitar os leitores a saber que existe algo que eles podem fazer para resolver os problemas mais difíceis da vida, com a ajuda de Deus. Além disso, chamam a atenção para o fato de que existe uma família, o mundo, que necessita de amor, ativismo espiritual e oração.

Journal — o supra-sumo

Por volta de 1890, havia “nada menos do que vinte publicações procurando patrocinadores e pedindo para serem publicadas, para corresponder ao interesse pela [Christian] Science” (Carta da Sociedade Editora da Christian Science anexando uma correspondência de William G. Nixon para Mary Baker Eddy, datada de 7 de março de 1890, The Mary Baker Collection). Revistas sobre teologia, trabalho missionário, metafísica, assuntos religiosos e espirituais continuavam a se multiplicar. Qual era a marca registrada da Christian Science e qual a das outras? Na edição de março de 1989, o Journal anunciou que era agora “o órgão oficial d'A Igreja Mãe, The First Church of Christ, Scientist, em Boston, no Estado de Massachusetts” (Journal, março de 1898, p. 775).

Mais tarde, escrevendo no Manual da Igreja, documento que governa as operações da Igreja e suas atividades editoriais, Mary Baker Eddy descreveu todos os periódicos como “os órgãos desta Igreja” (Manual d'A Igreja Mãe, p. 44).

Portanto, enquanto o Journal permanece “o órgão oficial”, as outras publicações são também órgãos, visto que desempenham funções vitais de comunicação. Em parceria com o Journal, elas ampliam a freqüência das publicações, expandem o alcance delas e enriquecem a circulação de idéias.

Necessidade de freqüência — o Sentinel

Aproximadamente 15 anos após o lançamento do Journal, ficou claro para Mary Baker Eddy que a mensagem da Christian Science necessitava ser publicada com mais freqüência, através de um mensageiro com notícias oportunas. As notícias do dia — desde a guerra Hispano-americana, revoluções econômicas até o progresso dentro do movimento crescente da Christian Science — estavam assumindo uma maior urgência. Como acontecia freqüentemente, a ordem oficial da Sra. Eddy chegou em sucintas e inesperadas palavras. Ela escreveu para o seu redator, Septimus Hanna, em 1898: “Publique um tablóide semanal. Não vejo outra saída” (L05226, Mary Baker Eddy para Septimus J. Hanna, 22 de junho de 1898, The Mary Baker Eddy Collection).

Uma revista semanal, fundada por Oliver Sabin, no formato do Washington News Letter, incluía novos itens, poesia e artigos escritos a partir da perspectiva da Christian Science. A Sra. Eddy, no início, apoiou a nova revista, gostou da capa e do layout. É possível que, ao perceber o potencial da revista, tenha ajudado a inspirála a iniciar um periódico semanal próprio.

O Christian Science Weekly foi lançado em 1° de setembro de 1898. O nome não agradou à fundadora (Semanário, disse ela, “não diz nada, a não ser uma data”) e foi logo mudando para Christian Science Sentinel. Repetindo o conceito original do Journal, ela referiu-se ao Sentinel como “um jornal semanal”. A página do índice da primeira edição da nova publicação chamava-se “Acontecimentos Atuais”, uma ou mais páginas inteiras do periódico sobre boletins e análises de notícias. Itens de notícias continuaram a ser uma parte proeminente da revista até 1917, quase uma década após o lançamento, em 1908, do The Christian Science Monitor.

Em 1902, a Sra. Eddy já pôde dizer: “Nosso pequeno Sentinel é realmente uma publicação literária agora, algo que ansiei por ver” (L08624, Mary Baker Eddy para Hermann S. Hering, 4 de setembro de 1902, The Mary Baker Eddy Collection). Essa revista verdadeiramente tinha o formato literário da virada do século — atual, cheia de notícias, esclarecedora. Entretanto, a Sra. Eddy ainda almejava ver em ambas as revistas “mais daquilo que é compreensível e interessante para o público em geral...” (L04877, Mary Baker Eddy para William McKenzie, 8 de janeiro de 1904, The Mary Baker Eddy Collection).

Um mundo exigindo acesso — O Arauto

A correspondência de Mary Baker Eddy revela seu questionamento sobre a tradução de Ciência e Saúde para outros idiomas, uma vez que havia sido tão difícil sua luta para encontrar as palavras certas em inglês, as quais transmitissem o que ela havia percebido espiritualmente. A certa altura, achava que o inglês poderia, em breve, “tornar-se a língua universal” (L05582, Mary Baker Eddy para Alice Tournier, 22 de julho de 1897, The Mary Baker Eddy Collection).

Entretanto, uma vez que algumas pessoas, de língua alemã e de língua francesa, haviam lido Ciência e Saúde, foram curadas e compartilharam os conceitos do livro com familiares e amigos, os quais falavam somente seus idiomas nativos, a centelha foi acesa.

A convicção de Mary Baker Eddy há muito havia sido de que sua descoberta era para toda a humanidade. As barreiras do idioma teriam de ruir. A Christian Science, como um corpo de idéias descobertas, não era mais “americana” do que a fórmula E+mc2, descoberta por Einstein, era alemã. A demanda por literatura da Christian Science continuou a crescer na Alemanha, e, em 1903, a Sra. Eddy autorizou a edição do Arauto da Christian Science, no idioma alemão, a ser publicado mensalmente. Hoje, existem Arautos em diversos idiomas. Como os redatores do Arauto dizem sobre seu público variado: “colocamos em palavras o que as pessoas em toda parte já conhecem em seu coração”. (Para a história completa da evolução do Arauto, veja “O primeiro século do Arauto”, uma série premiada publicada entre junho de 2002 e abril de 2003.)

Publicações para todos

O público leitor de hoje, cada vez mais, inclui novos leitores de Ciência e Saúde, e esses leitores exigem o espírito de liberdade e de acessibilidade que caracterizaram as edições pioneiras do Journal, Sentinel e Arauto.

Desde o primeiro número do Journal, os testemunhos – relatos pessoais de cura através da oração – têm sido uma constante nessas revistas. Cada número inclui a comprovação de que as idéias contidas em Ciência e Saúde trazem cura e libertação. A quantidade de testemunhos, entretanto, tinha de ser um ponto de equilíbrio. Às vezes, a Sra. Eddy dizia ao seu Redator que “havia páginas demais de testemunhos” (LO3097, Mary Baker Eddy para Archibald McLellan, 2 de abril de 1905, The Mary Baker Eddy Collection), e outras vezes, dizia: “Nossos periódicos precisam incluir mais testemunhos. O Sentinel ultimamente parece um Shakespeare sem Hamlet” (LO3057, Mary Baker Eddy para Archibald McLellan, 18 de junho de 1903, The Mary Baker Eddy Collection).

Os tempos mudam, a comunicação também

O mundo mudou ao longo do século passado. A comunicação mudou, também. Claro, os periódicos impressos em tinta sobre papel continuam a entrar na vida das pessoas em metrôs, aeroportos, salas de espera e lavanderias automáticas. Existem também as ondas de rádio e a Internet. Portanto, os periódicos da Christian Science estão descobrindo seu caminho para a vida dos habitantes de uma aldeia global, cada vez menor, de forma que encontram as pessoas exatamente onde elas estão. Os programas de rádio do Arauto e do Sentinel transmitem os relatos de cura espiritual, obtida através das idéias contidas em Ciência e Saúde, pelas ondas de rádio e pela Internet. Todas as três revistas, bem como a Edição Radiofônica do Sentinel, têm sites na Internet:

www.arautocs.com;
www.csjournal.com;
www.cssentinel.com;
www.sentinelradio.com.

Esses sites constituem apenas uma parcela da contínua atenção, da parte dos redatores das revistas, para o fato de que a maneira pela qual as pessoas recebem informações, transcende qualquer meio. Em essência, o mundo de hoje oferece um banquete de idéias, inspiração, dados e canais de comunicação — e as pessoas estão se encontrando com entusiasmo. Juntamente com a consciência, vem o conhecimento de que no Manual da Igreja, documento que governa a Igreja e suas atividades, Mary Baker Eddy indicou que os periódicos da Christian Science precisam atender às mudanças de estilo e da necessidade da época. Essa necessidade requer que os redatores e articulistas estejam dispostos a escrever para o público de hoje e a satisfazer à demanda atual.

Por essa razão, os redatores e seus assistentes têm examinado, em anos recentes, as edições antigas dessas publicações, como modelos para o crescimento e para o trabalho futuro, para um público mundial sempre crescente.

Além disso, no futuro, o que se espera deles é que atendam às necessidades do futuro. Em resumo, é necessário flexibilidade em todos os níveis de operação dos periódicos. Contudo, não basta ser apenas um hábil articulista ou redator. A Sra. Eddy mantinha um olho penetrante na correção de seus periódicos, e os redatores descobriam rapidamente se ela havia detectado algum erro. Em seu Manual da Igreja, Mary Baker Eddy garantiu que os Diretores de sua Igreja manteriam uma vigilância severa sobre os periódicos. Ela confiou a eles a responsabilidade de certificarem-se de que “esses periódicos sejam redigidos adequadamente e mantidos à altura da época” (Manual, p. 44).

“Algo implícito no nome”

Na medida em que o termo Christian Science se tornar parte da linguagem universal — significando as leis espirituais do universo e da existência — a aparência dos periódicos irá provavelmente evoluir, diz seu Redator, Bill Dawley. Contudo, ele afirma categoricamente que essas publicações permanecerão fiéis às suas atribuições designadas, conforme estabelecido por Mary Baker Eddy: “Eu dei o nome a todos os periódicos da Christian Science. O primeiro foi The Christian Science Journal, que tem a finalidade de registrar a divina Ciência da Verdade; o segundo eu o intitulei Sentinel, e tem o propósito de montar guarda sobre o que diz respeito à Verdade, à Vida e ao Amor; e o terceiro, Der Herold der Christian Science, é para anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade; o seguinte, eu o chamei Monitor, para propagar, sem dividir, a Ciência que opera sem se desgastar” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 353).

Nas páginas seguintes, você poderá ler comentários dos atuais redatores, que descrevem a contínua troca de idéias sobre como ser o mais fiel possível ao objetivo original que a Sra. Eddy tinha para os periódicos que ela fundou, no mundo de hoje.

O REDATOR DE HOJE

O que se segue são trechos de uma entrevista com o Redator das revistas Journal, do Christian Science Sentinel, e do Arauto da Christian Science, Bill Dawley.

Qual é exatamente a missão dos periódicos da Christian Science, hoje?

O objetivo dos periódicos hoje é permanecer fiel à visão que Mary Baker Eddy tinha para eles — além de apoiar a obra de toda sua vida, incluindo o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. Dê apenas uma olhada nos volumes originais do Sentinel, do Journal e do Arauto — e você perceberá como eles eram fortes e atuais. Não eram tímidos em sua cobertura. O conteúdo era variado. Cobria quase tudo. Para o Volume I, do Journal of Christian Science (de 14 de abril de 1883), a Redatora era Mary Baker Eddy. Alguns dos itens eram: “Prospectus” (prospecto) sobre cura, de autoria da Sra. Eddy; um artigo sobre força de vontade; uma peça sobre uma conversa fictícia de um sultão com Satanás; uma citação de Ralph Waldo Emerson; um poema satírico intitulado Uma galinha nacionalista; outro poema intitulado Amizade; um artigo chamado Calúnia, outro chamado Realidades, além de alguns ditados curtos ou provérbios, chamados Extrato. Aqui está um deles: “Aquele que examina demais seu corpo adoece; aquele que faz o mesmo com sua mente, enlouquece”.

Portanto, como se pode ver, esses periódicos — ou revistas, como são chamados agora — continham muita variedade, desde metafísica séria até humor.

Hoje, a intenção das revistas e dos programas de rádio da Christian Science é recuperar a variedade e a vitalidade daquele tipo de cobertura. O pessoal está se empenhando muito em manter no pensamento a vitalidade espiritual que as revistas apresentavam, quando Mary Baker Eddy tinha um contato direto com elas. O objetivo principal das publicações é curar e oferecer um material que estimula o pensamento espiritual profundo — para proporcionar um sistema de apoio aos leitores de Ciência e Saúde. Além disso, do mesmo modo que os primeiros periódicos, o Journal, o Sentinel e os Arautos de hoje, apresentam contribuições tanto de Cientistas Cristãos como daqueles que somente estão engajados em um modo de pensar espiritual. Naturalmente, todas as revistas apresentam relatos de cura espiritual, curas baseadas nas idéias explanadas em Ciência e Saúde.

Houve um momento decisivo na história recente dos periódicos que os conduziu para essa direção?

O trágico dia 11 de setembro de 2001 foi, definitivamente, um momento decisivo. Além disso, mostrou claramente àqueles de nós na redação, que essas publicações que Mary Baker Eddy fundou, podem— e devem— ser verdadeiramente oportunas e relevantes às situações mundiais. Também descobrimos que isso pode acontecer a qualquer momento. Antes dessa data, as revistas haviam sido compiladas de uma forma morosa e tradicional. Mas, quando fomos atingidos pelo 11 de setembro, sentimo-nos compelidos a acelerar o processo editorial e de produção, a fim de lidar com a crise de forma instantânea. Não voltamos àquele mesmo processo moroso. No tempo da Sra. Eddy, o conteúdo era preparado uma semana antes da publicação, e agora é exatamente isso que fazemos.

Desde o dia 11 de setembro, sentimo-nos muito mais adaptados ao fato de que o Journal, o Sentinel e os Arautos são realmente revistas para o público, que elas estão ali para consolar e levar as verdades sanadoras, contidas em Ciência e Saúde, às pessoas de todas as camadas sociais e de todas as idades. A mensagem de espiritualidade, contida em suas páginas, tem de ser disseminada, como Mary Baker Eddy esperava que o fosse — para muito além dos membros da igreja — para o público em geral.

Como os leitores dos periódicos reagiram a essa mudança de formato?

No início, alguns leitores não compreenderam que as revistas estavam retornando à visão que Mary Baker Eddy tinha para elas. Mas, os comentários recebidos dos leitores foram predominantemente favoráveis — especialmente após o dia 11 de setembro. Houve uma demonstração de aprovação pela cobertura oportuna. As pessoas escrevem e contam como os artigos das revistas as ajudam em sua trajetória espiritual e no partilhar a mensagem da Christian Science com outras pessoas. Além disso, falam como os periódicos as levaram a um estudo mais profundo e mais consagrado de Ciência e Saúde.

À medida que você olha para o futuro, quais são os imperativos para as revistas?

As revistas precisam continuar a ser um toque de clarim para Ciência e Saúde. Elas precisam estar lá fora, onde o público possa ter acesso a elas. Gosto de imaginar as pessoas comprando um exemplar do Journal ou do Sentinel na banca de jornal da Estação Central em Nova Iorque ou em uma livraria de qualquer aeroporto do mundo. Os programas radiofônicos do Sentinel e do Arauto precisam levar a palavra da Christian Science e o Ciência e Saúde através das ondas de rádio. As revistas também podem ter uma presença sustentadora na Internet.

Além disso, precisamos continuar referindo-nos àquelas publicações originais que Mary Baker Eddy fundou. Manter-nos em linha com a sua visão, pela simples razão de que aquela visão é tão relevante para o mundo de hoje como o era então— ou talvez ainda mais.

O The Christian Science Journal

Rosalie Dunbar, ex-Gerente de Redação do Journal, falou como essa revista se relaciona com o propósito de Mary Baker Eddy para os periódicos.

Quando você olha as primeiras edições do Journal, o que você nota?

Ao olhar para as primeiras revistas editadas por Mary Baker Eddy, o que mais me impressiona é sua vivacidade e humor, sua inteligência e sua intrepidez. Elas estavam sempre prontas para tratar de qualquer tópico! Além disso, os articulistas representavam um grande número de diferentes pontos de vista religiosos. Por exemplo, reproduziam trechos de sermões de clérigos de várias denominações. Havia abertura para uma vasta gama de idéias. Parece claro que a Sra. Eddy desejava atrair um grande público e fazer com que os leitores aguardassem com interesse o recebimento da revista.

Então, como eram essas primeiras edições?

Corajosas talvez fosse a palavra que poderíamos usar, pois não tinham medo de comentar sobre as questões do dia — tais como a realidade ou irrealidade do mal, assunto com o qual as pessoas ainda se debatem. Para mim, essa perspectiva da revista representa o ancestral do Journal de hoje e do seu compromisso de engajamento em questões mundiais, quer seja sobre governo e liderança, como contraatacar o terrorismo ou o interesse crescente pela oração. Havia importantíssimos testemunhos de cura, que são ainda essenciais na revista de hoje. Ainda não conseguimos imaginar uma forma de introduzir tanto humor como a Sra. Eddy conseguiu fazê-lo, mas trabalhamos para isso!

Como você definiria o propósito ou a missão do Journal?

Acho que a missão do Journal tem dois aspectos. O primeiro está especificado em um pequeno artigo intitulado “Uma Publicação Oportuna”, escrito pela Sra. Eddy exatamente no primeiro número da revista. Mais tarde, ela o editou para ser republicado em seu livro Miscellaneous Writings [Escritos Diversos]. Ali, ela diz: “Nesta data, 1883, tornou-se imprescindível um periódico redigido e publicado pelos Cientistas Cristãos. Muitas perguntas importantes, que merecem atenção, chegam à Faculdade e aos estudantes que estão na prática; contudo, reserva-se pouco tempo para sua resposta. Esta época necessita de um maior esclarecimento e o único meio adequado para satisfazer a essa necessidade parece ser a publicação de uma revista dedicada a essa tarefa” (Miscellaneous Writings 1883-1896, p. 4; ver também o Journal de 14 de abril de 1883, p. 3).

Portanto, em essência, o Journal começou tendo por objetivo o de responder às perguntas do público, que chegavam à Faculdade de Metafísica de Massachusetts, mas que ninguém ali tinha tempo para responde. Além disso, o Journal de hoje também recebe perguntas das pessoas que desejam saber mais sobre a Christian Science. Algumas vezes, respondemos através da nossa coluna de perguntas e respostas, outras vezes, publicamos um ou mais artigos sobre o assunto em questão. Também, o Journal sempre se esforça para abordar as questões predominantes no pensamento do público, quer tenhamos ou não recebido indagações específicas sobre o assunto.

Alguns anos após a Sra. Eddy ter escrito o artigo “Uma Publicação Oportuna”, ela deu a cada um de seus periódicos uma missão espiritual específica. Para mim, essa missão inclui as idéias sobre as quais ela falou em seu artigo inicial e, posteriormente, ampliou seus significados. Ela disse que a missão do Journal é “registrar a divina Ciência da Verdade” (Miscellany, p. 353). Quando converso com escritores importantes, essa missão algumas vezes parece abstrata para eles.

Mas, ao ponderar sobre essa missão, registrar a Verdade é estar disposto a deixar as maneiras materiais de pensar para trás e perguntar: “Como a Verdade se expressa nesta experiência?” A experiência humana possui uma espécie de verdade, mas ela talvez possa coincidir ou não com a Verdade divina. Teorias sobre dietas parecem ser verdadeiras um dia, mas podem mudar completamente no dia seguinte. A astronomia, a geologia e a medicina — para mencionar apenas essas três áreas — têm passado por enormes mudanças em seus pontos de vista sobre o que é a “verdade”. Deus, entretanto, sendo a Verdade divina, é imutável, e essa realidade é algo no qual todos nós podemos nos apoiar e confiar. Portanto, o que estamos procurando é a verdade de Deus presente em todas as situações. Como redatores, ao revisar um artigo, temos de nos perguntar: “O que estamos realmente registrando aqui?”

Por exemplo, há aproximadamente dois anos, estávamos fazendo uma entrevista com um Cientista Cristão, que havia vivido na Alemanha durante o tempo em que o grupo terrorista Baader-Meinhof era muito ativo. Eu desejava traçar um cronograma, para que os leitores, não familiarizados com aquele grupo, pudessem compreender melhor o assunto. Portanto, perguntei-me: “O que eu desejo registrar aqui? O número de incidentes devastadores em que os terroristas conseguiram se livrar ilesos apesar de suas más ações? O número de atos terroristas em todo mundo? O que, afinal?”

Quando orei, compreendi que eu deveria registrar o número de vezes em que os terroristas foram derrotados, muitas vezes através de alguma forma de ajuda da parte de simples cidadãos. Isso era evidência da Verdade, conforme demonstrado pelo compromisso de cidadãos trabalhando juntos e finalmente colocando um ponto final às atividades dos terroristas. Portanto, foi isso o que escolhemos para registrar. (Ver Journal de dezembro de 2001, p. 11).

Como essa perspectiva se relaciona ao trabalho da Sra. Eddy com as revistas?

Durante os primeiros cinco anos, a Sra. Eddy foi a Redatora do tipo “de botar a mão na massa”. Mais tarde, teve de transferir o cargo para outras pessoas, simplesmente porque estava ocupada demais. Contudo, a revista nunca esteve fora de seus pensamentos. No artigo “Uma Publicação Oportuna”, ela falou muito claramente sobre seus objetivos para a revista. Ela escreveu: “Ao folhear os jornais do dia, é natural pensar que é perigoso viver, pois a própria atmosfera parece estar tão carregada de doenças. Essas descrições infundem temores em muitas mentes... Um periódico nosso neutralizará, até certo ponto, o dano causado ao público; pois, por intermédio do nosso jornal, ao preço que o publicaremos, conseguiremos chegar a muitos lares com uma mensagem que vai curar e purificar” (Miscellaneous Writings, p. 7).

Para mim, isso soa como se ela estivesse almejando alcançar um público muito mais amplo do que apenas as pessoas que se tornassem membros da igreja ou que vivessem na Nova Inglaterra! Ela estava procurando “chegar a muitos lares com uma mensagem sanadora e purificadora”. É nisso em que nos empenhamos para fazer hoje.

O CHRISTIAN SCIENCE SENTINEL

Steve Graham, do Christian Science Sentinel, apresentou suas idéias sobre a revista que gerencia.

Qual é missão específica do Sentinel?

Esforçamo-nos para abordá-lo da mesma maneira como Mary Baker Eddy o fazia. A missão da revista nunca mudou e nunca mudará, é a mesma designada pela Sra. Eddy — de “montar guarda sobre o que diz respeito à Verdade, à Vida e ao Amor” (Miscellany, p. 353). Além disso, ponderamos, freqüentemente, sobre o lema que ela propôs para o Sentinel — nas palavras de Jesus: “O que, porém, vos digo digo a todos: vigiai!” (Marcos 13:37). Um sentinela monta guarda. Sobre o que estamos montando guarda? Sobre o fermento da Verdade em ação no mundo. Para comprovar que o Cristo está em ação na vida humana. “Estar de sentinela” é algo ativo, não passivo. Esse periódico talvez tenha de encontrar novas formas de se expressar, na medida em que for evoluindo, a fim de tratar do atual estado das coisas, mas isso não significa que pare de fazer o que sempre fez.

A abordagem de hoje está de acordo com o que Mary Baker Eddy estabeleceu para o Sentinel originalmente?

Examinamos extensivamente o Sentinel em seu formato sob a direção dela e descobrimos que havia a obrigação de ser oportuno, de identificar e discutir a cura onde quer que ela ocorresse, de magnificar a luz da verdade, conforme está explanada em Ciência e Saúde, para que os leitores sejam inspirados e sintam-se bem-vindos a tomar tomar parte na “vigilância”. Nossos articulistas e redatores tentam ser muito fiéis a essa obrigação.

Você poderia dar alguns exemplos do conteúdo do Sentinel que estava sob a direção de Mary Baker Eddy?

Dê uma olhada em algumas das primeiras edições do Sentinel e você notará que ele cobria uma grande variedade de tópicos: acontecimentos recentes, testemunhos de cura, histórias da trajetória das pessoas em direção à Christian Science, cartas para a redação, reimpressão de trechos de artigos publicados na imprensa, tratados escritos por clérigos, humor, até mesmo alguma matéria fazendo menção a assuntos políticos. Discussões sobre metafísica pura e seleções de temas que variavam de perifericamente religiosos a francamente seculares, conviviam lado a lado. Havia uma rica diversidade de conteúdo e estamos trabalhando para chegarmos a esse estágio no Sentinel que lemos hoje, sempre com as idéias sanadoras em mente, conforme apresentadas em Ciência e Saúde.

O que você tem a dizer sobre edições como a que vocês publicaram alguns meses após os ataques de 11 de setembro, sobre a Igreja Episcopal Saint Paul, em Nova Iorque, ou aquela sobre o pastor batista Levi Price, ou mesmo a que apresentou o cardiologista Dr. Bernard Lown? Coberturas como essas são consistentes com a visão do Sentinel?

Em muitas ocasiões, Mary Baker Eddy convidou clérigos para que contribuíssem com as revistas da Christian Science. Houve, de fato, um artigo que causou muita agitação: “A Religião do Futuro”, escrito por um clérigo batista em uma das primeiras edições do Sentinel (Sentinel, de 3 de novembro de 1898, p. 5). Houve, também, na segunda edição, uma extensa discussão com um dentista sobre como a Christian Science é aplicável dentro da prática da odontologia (Sentinel, de 8 de setembro de 1898, pp. 5-6). Portanto, para o Sentinel, esses tópicos não são realmente novos ou ousados. Naturalmente, como disse, o propósito de publicar tais histórias seria sempre o de apresentar evidência valiosa do trabalho fermentador da Verdade no mundo.

Em sua opinião, qual será o futuro de uma revista semanal sobre espiritualidade?

Recentemente, ouvimos uma reportagem de que toda semana, nos Estados Unidos, é lançada uma nova revista sobre espiritualidade. Vá a qualquer banca de jornal e você verá uma grande quantidade de revistas semanais cobrindo notícias, esportes, família, lar. Por que não deveria haver uma que tratasse daquelas palavras, que segundo Mary Baker Eddy eram as duas mais importantes no idioma inglês: Christian e Science?

SENTINEL RADIOFÔNICO

O Sentinel radiofônico começou como um programa de rádio em ondas-curtas, em setembro de 1992 e hoje, é ouvido em 220 estações de rádio AM e FM, que se estendem sobre três continentes, da Austrália à África e à América do Norte. Recentemente, ganhou dois Prêmios de Excelência do Conselho de Comunicadores em Religião. O Journal conversou com Russ Gerber, Gerente do Sentinel Radiofônico.

Qual é o propósito ou a missão do Sentinel Radiofônico, na medida em que ele difere do Sentinel impresso?

Vejo-o como um meio de ajudar os ouvintes a separar o fato da ficção. O que quero dizer é, somos cercados de sons e imagens todo o tempo, horas e horas de exposição à televisão, rádio, telefones celulares, Internet. Entretanto, quanto desta saturação de mídia dedica-se a lembrar as pessoas sobre as coisas sagradas, altruístas, espirituais, coisas que são reais? Como as pessoas podem discernir o que aceitar e o que rejeitar? Uma grande parte da nossa missão, creio eu, é ajudar as pessoas a permanecerem espiritualmente alertas à presença do bem, mesmo no meio desse cerceamento.

Onde entra o fator Ciência e Saúde nesse propósito?

Não creio que você possa ler Ciência e Saúde e sair com a mesma opinião que tinha antes de começar a lê-lo, opinião sobre saúde, religião, ciência ou existência. O livro é realmente transformador. Ora, essa é uma grande alegação para se fazer. Mas, é exatamente o ponto onde vejo o Ciência e Saúde e as edições impressas e radiofônicas do Sentinel se cruzarem. As pessoas no programa, por exemplo, falam sobre experiências de primeira mão com as idéias do livro, sobre idéias que mudaram sua vida para melhor, como se tornaram mais saudáveis, como essas idéias removeram seus medos e sofrimentos.

Qual é o seu público e como ele dá forma ao conteúdo do Sentinel Radiofônico?

Demograficamente, esse público está em toda parte. Mas, se tivesse de generalizar, eu caracterizaria a maioria dos ouvintes como pessoas que desejam mudar. Elas não estão contentes em ficar presas a alguma dificuldade, desejam mudar para uma vida melhor. Agora, para mudar, duas coisas são necessárias: o desejo de partir e um destino. Não é difícil saber o que essas pessoas desejam deixar para trás. Elas desejam se livrar do medo ou da ansiedade, doença ou da solidão. Elas desejam descobrir como encontrar uma vida com propósito, uma vida saudável; elas desejam segurança e companheirismo. Para isso, você precisa de um destino. Nós desejamos alcançar um terreno mais elevado, alcançar uma perspectiva espiritual. O Sentinel, impresso e radiofônico, existe para inspirá-las a fazer exatamente isso.

O ARAUTO DA CHRISTIAN SCIENCE

O Arauto é publicado mensalmente em quatro idiomas — alemão, espanhol, francês e português. Os comentários de seus gerentes de redação ressaltam que as edições das revistas, impressas e radiofônicas, são projetadas para encontrar as pessoas exatamente onde elas estão, de uma forma adequada a cada cultura.

Michael Seek, Gerente de Redação do Der Herold (Arauto em alemão), também foi entrevistado. Se tivesse de descrever o Arauto em poucas palavras, o que você diria?

Para mim, o Arauto é uma plataforma para as pessoas que se inclinam para o espírito e que gostam de refletir sobre assuntos importantes — não necessariamente assuntos igreja, mas sobre coisas como saúde, esportes, cultura e o desenvolvimento de seu país.

O Arauto oferece uma oportunidade de trocar idéias sobre experiências de cura que você teve ou sobre percepções metafísicas significativas com relação às várias situações econômicas ou sociais. Talvez o leitor deseje não somente restabelecer a confiança de que a oração é realmente eficaz, como também saber que existem outras pessoas lá fora como ele.

Michael, conte-nos sobre o papel especial que você teve ao ajudar a melhorar a qualidade da edição em alemão do Arauto.

Na década de 1990, o Conselho de Diretores da Christian Science decidiu ter um redator na Alemanha para a edição alemã da revista. Assim, foi o primeiro redator a trabalhar com artigos no idioma original, ao invés de americanos editá-los em uma versão traduzida para o inglês. Isso foi útil de várias maneiras. Evidentemente, os alemães gostaram muito! Mas além disso, pude começar a trabalhar com escritores austríacos e suíços, que têm sua própria forma especial de se expressar. Dessa maneira, a revista pôde concentrar-se mais diretamente nas necessidades das pessoas dos países de língua alemã.

Isso significou maior envolvimento com a revista da parte daqueles leitores?

Claro que sim! Isso aumentou o entusiasmo dos leitores pelo Arauto porque os artigos tinham mais individualidade, ao invés de soar como se eles fossem todos escritos por uma única pessoa. Em conversas que mantive com Cientistas Cristãos alemães, especialmente aqueles que estavam interessados em escrever para a revista, disse-lhes: “Agora esse é realmente o seu Arauto. Não espere que outras pessoas escrevam — você mesmo pode fazê-lo!” Portanto, as pessoas começaram a pensar: “O que vou contar ao meu vizinho? O que é importante para mim em meu local de trabalho?”

Não estou apenas pedindo a esses leitores que façam algo que eu não faria. Eu levo meus próprios artigos a uma lanchonete e pergunto às pessoas ali, se elas os leriam e também que me digam se conseguem entendêlos. Não estou dizendo que todos os escritores deveriam fazer isso, mas isso realmente me ajudou a descobrir se o que estava escrevendo fazia sentido para as outras pessoas.

Como o papel que você desempenha na redação influenciou o desenho e o layout do Arauto alemão?

Tivemos pessoas maravilhosas que eram especialistas em layout e em design, trabalhando para o Arauto durante muitos anos, mas não podemos ignorar o fato de que eram americanos que se esforçavam para fazer com que a revista parecesse alemã. Mas, ela ainda apresentava um toque estrangeiro — nas cores, nos tipos de fontes, e assim por diante. Quanto mais esse trabalho for feito no país nativo — neste caso, a Alemanha — a revista terá um design mais adequado às necessidades do país.

O que dizer sobre o acesso à revista? Ela ainda está disponível apenas através de assinaturas ou através das Salas de Leitura da Christian Science, certo?

É verdade. Examinei minuciosamente a possibilidade de levar o Der Herold às bancas de jornal, mas isso é simplesmente caro demais para uma revista do nosso porte. Esse fato, juntamente com novas pressões de caráter ambiental sobre os cidadãos alemães para reduzir o lixo sólido e conservar as árvores, levou-nos a procurar outras alternativas.

No caso do Der Herold, descobrimos que a Internet poderia ser útil de várias maneiras. Ela nos ajuda a alcançar um público mais amplo, uma vez que não temos recursos para colocá-lo em bancas. Portanto, mesmo enquanto continuamos a manter a revista impressa, estamos deslocando nosso melhor artigo, a cada mês, para a Internet e os assinantes da revista impressa podem encontrá-lo ali. Isso criará uma circulação entre as pessoas que o vêem na Internet e que não são assinantes, mas que ficam interessadas na revista impressa através do artigo.

Para mim, a Internet é uma alternativa para as bancas de jornal. Ela também significa que podemos responder rapidamente em casos onde surjam acontecimentos importantes. Portanto, fazendo com que nossos leitores tomem conhecimento da Internet como um recurso, eles saberão que poderão usá-la como um alimento espiritual adicional, juntamente com nossa edição impressa, mas que não precisam abandonar a revista, que é mais portátil do que um computador.

Considerações finais?

É maravilhoso ver o que Mary Baker Eddy fez para dar início a toda essa atividade de publicação, para estabelecer uma conexão com o público. Completamos 100 anos de publicação do Der Herold e sabemos que existe muita gratidão pela revista. Contudo, em um tempo em que tantas coisas estão mudando nos países individualmente e no mundo, é bom que essa revista continue a mudar, para que possa ir ao encontro das necessidades das pessoas, proporcionando ajuda e encorajamento.

Trechos de comentários de outros gerentes de redação do Arauto:

Luisella Jaques-Deraney, Le Héraut (Arauto em francês): Existem 63 países onde o Arauto em francês é distribuído. Mas, a África de língua francesa está recebendo mais da metade de nossas revistas. Agora mesmo, eles se constituem em nosso maior público, devido ao programa de rádio. Temos sete programações locais — seis delas na África de língua francesa e uma em Miami, no estado da Flórida, que também irradia o Arauto em espanhol.

O que temos notado é que, embora as pessoas tenham, basicamente, as mesmas necessidades, ou seja, de se sentirem amadas e valorizadas, além de buscarem sua própria identidade, essas necessidades apresentam facetas diferentes ao lidar com várias culturas e continentes. Em nossas mensagens, tentamos ir ao encontro das necessidades específicas do nosso público, de uma forma exclusiva, para que ele possa entendê-la.

Leide Lessa, O Arauto: Os brasileiros estão cada vez mais interessados em espiritualidade, igrejas, religiões e livros de auto-ajuda e isso é um fato para todas as camadas da sociedade. O Arauto tem potencial, no Brasil, para se tornar uma revista de ponta sobre espiritualidade, porque está indo ao encontro das necessidades e indagações das pessoas tanto nesse país. Entretanto, leitores também são beneficiados em Portugal e Angola.

Nosso programa de rádio, atualmente transmitido na cidade de São Paulo, tem transformado a vida das pessoas, trazendo-lhes esperança, cura e uma nova perspectiva sobre espiritualidade e metafísica. Tanto a revista como o programa radiofônico estão cumprindo a missão de deixar evidente que a verdade universal a respeito da Vida, da saúde, da paz, é acessível a todos e que os ensinamentos de Jesus e de Ciência e Saúde são relevantes para a atualidade e podem ser praticados por todos os que abrirem seu coração para Deus, o Amor divino.

Enrique Smeke, El Heraldo (Arauto em espanhol): Cada cultura tem uma maneira diferente de aceitar as idéias. Para a cultura latina, podemos nos comunicar melhor de forma oral, através de programas de rádio. Além disso, a partir desses programas, podemos encaminhar as pessoas à revista impressa e ao livro Ciência e Saúde. Transmitimos nossos programas em treze estações nos Estados Unidos, nove em Porto Rico, além de estações na América Latina, incluindo Argentina e Uruguai. Em termos do Arauto impresso, mais de cinqüenta por cento do nosso público leitor se encontra nos Estados Unidos e nossos assinantes em mais de vinte países. Estamos levando ao público leitor e aos ouvintes, idéias que a maioria deles já possuía, mas que não sabia como articulá-las.

O Arauto da Christian Science está atualmente disponível, em edições trimestrais, em nove idiomas: japonês, indonésio, dinamarquês, holandês, grego, italiano, norueguês, finlandês e sueco. Os redatores dos campos de dois desses Arautos nos dão um vislumbre do panorama local.

Redatora de Campo do Arauto em japonês, Toshi Morikawa, de Tóquio: O Arauto em japonês é lido mais pelo público em geral do que por membros de igreja. O número de assinaturas do Arauto doadas como presente está alcançando cerca de 200 bibliotecas universitárias e públicas, em todo o Japão, bem como outras organizações, incluindo associações de mulheres e escolas de enfermagem. O Japão costumava ser uma sociedade estável, conservadora, mas agora está mudando. Portanto, O Arauto ajuda as pessoas a enfrentar as mudanças sem medo.

Redatora de Campo do Arauto em indonésio, Lynn Noerhadi, de Jacarta: Na Indonésia, muitos muçulmanos, que lêem o Arauto, dizem que acham fácil absorver as idéias da revista. Isso porque a linguagem é informal e a temática dos artigos é vencer problemas do dia-a-dia através da Christian Science. Os jovens de hoje estão enfrentando também suas próprias lutas e é importante que o Arauto se comunique com eles, porque os jovens são o nosso futuro.

OLHANDO PARA O FUTURO

Assim como a visão de Mary Baker Eddy para essas revistas guiou seus primeiros dias de publicação, essa visão continuará a olhar para o futuro, com o objetivo de satisfazer à demanda espiritual da humanidade, em todas as épocas. Cada uma delas tem seu lugar especial dentro do desígnio que Mary Baker Eddy tinha para sua Igreja, a fim de satisfazer às necessidades, de forma tangível e prática, dos que buscam a espiritualidade.

PRÓXIMO TEMA: MONITOR E LIVRETE TRIMESTRAL

O Journal, Sentinel e os Arautos não são as únicas publicações estabelecidas por Mary Baker Eddy. A continuação desta série, apresentará estas outras publicações:

Livrete Trimestral da Christian Science — Lições Bíblicas Semanais

Os vinte e seis temas da Lição Bíblica, que começaram a aparecer no Livrete Trimestral da Christian Science em 1898, servem tanto como um texto para estudo semanal como também para o sermão dominical nas igrejas da Christian Science.

The Christian Science Monitor

Lançado por uma mulher notável, quando estava em seu octogésimo oitavo ano de vida, o Monitor tem apresentado, durante seus 96 anos de existência, notícias globais e perspectivas sóbrias, que buscam a verdade sobre os acontecimentos mais importantes da história.

PROCURAM-SE: REDATORES COMPETENTES E AUTORES CULTOS

Em uma carta de 1903, o Redator dos periódicos, Archibald McLellan, solicitou a Mary Baker Eddy uma regra pela qual pudesse se guiar sempre que estivesse em dúvida sobre o valor de algum artigo que lhe fosse apresentado ou sobre algum plano que estivesse sendo defendido (carta de McLellan à Sra. Eddy, de 27 de agosto de 1903). A Sra. Eddy respondeu: “Pede sabedoria a Ele, o Amor divino, e tu a receberás...” Mas ela não parou aí. Finalizou a carta oferecendo uma vasta gama de idéias sobre como tornar os periódicos mais atuais, mais bem escritos, mais acessíveis ao público.

Pleasant View, Concord, New Hampshire
29 de agosto de 1903

... Nossos periódicos apresentam um sistema que precisa ser estabelecido e uma Ciência a ser demonstrada. O objetivo deles não é o de divertir ou de entreter o público, mas sim o de instruí-lo. Eles deveriam conter somente matérias que levem a esse resultado. Literatos diletantes não satisfazem esse requisito. Necessitamos de autores cultos que tornem interessantes as idéias abstratas; precisamos também de temas sólidos para satisfazer aos nossos leitores. A sabedoria e a percepção aguçada do que escrever, como e quando escrever, são requisitos indispensáveis para um redator, além de uma firmeza destemida quando se trata de manter os direitos e as regras dos periódicos em defesa da dignidade devida à nossa revista e ao seu propósito. (A Sra. Eddy estava se referindo aqui ao Journal e ao Christian Science Sentinel). Réplicas espirituosas e inteligentes, às vezes, ajudam a alcançar esse objetivo, assim como a ironia temperada com amor pode ser bem incisiva no pensamento humano. Novatos pouco conhecedores da Christian Science não são os autores de que necessitamos. Recomendo que, se possível, tu troques idéias com os redatores de revistas e jornais, religiosos ou seculares. Isso é vantajoso sob vários aspectos. Aceita meus agradecimentos pelos teus esforços.

Com amor,

(L03064, cortesia da The Mary Baker Eddy Collection).

PERIÓDICOS DA IGREJA

Será privilégio e dever de todo membro, desde que seus recursos lho permitam, tomar assinatura dos periódicos que são os órgãos desta Igreja; e será dever dos Diretores certificarem-se de que esses periódicos sejam redigidos adequadamente e mantidos à altura da época.

Manual da Igreja, Art. 8°, $ 14

UM FUNDAMENTO SÓLIDO — ESCRITURA DE FIDEICOMISSO E O MANUAL DA IGREJA

Diferentemente da maioria das mulheres do século XIX, Mary Baker Eddy não somente foi uma pensadora e líder espiritual, mas também estava envolvida na direção da igreja e da publicação da mensagem da Christian Science. Esta diversidade de talentos lhe permitiu estabelecer a Igreja e A Sociedade Editora da Christian Science, a qual ela esperava que viesse a sustentar a Igreja, em uma base sólida, tanto do ponto de vista de negócios como legal.

Fundamental para a organização foram o Manual da Igreja, um guia que contém os estatutos da Igreja e define a estrutura e os relacionamentos dentro da organização, suas igrejas filiais, atividades editoriais, além de todos os outros aspectos da organização, e a Escritura de Fideicomisso, que, em 25 de janeiro de 1898, estabeleceu A Sociedade Editora da Christian Science, colocando sua guarda e o governo nas mãos de um Conselho de Fideicomissários, composto por três membros, e sujeito à supervisão e controle final do Conselho de Diretores da Christian Science.

A Sra. Eddy estabeleceu requisitos específicos para a Sociedade:
Dirigir os negócios em base estritamente cristã
Promover os interesses da Christian Science
Transferir os lucros líquidos à Igreja

Escrita antes que ela lançasse o Christian Science Sentinel e O Arauto da Christian Science, a Escritura de Fideicomisso refere-se somente ao The Christian Science Journal. Mas a Sra. Eddy instituiu uma provisão clara para os outros periódicos, através do Manual da Igreja (Ver Art. 25, $ 6°). O efeito combinado do Manual da Igreja e da Escritura de Fideicomisso, tinha como objetivo estabelecer uma organização editorial flexível, que fosse enxuta e pronta para atender às necessidades globais, embora ainda capaz de falar ao homem e à mulher, do outro lado da rua.

A MENSAGEM QUE PARECE FAMILIAR

A mensagem universal dos periódicos da Christian Science está alcançando todo tipo de pessoa ao redor do mundo. Aqui estão alguns comentários sobre o Journal:

De Marcellus, Nova Iorque, Estados Unidos: Não sou Cientista Cristão, mas conheço alguém que é. Há alguns anos, essa pessoa me apresentou o maravilhoso livro de Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. Depois disso, comecei a fazer assinaturas do The Christian Science Journal e então do Sentinel. ... Depois que leio as revistas, eu as levo para a minha igreja, para a sessão de troca de livros e revistas. Invariavelmente, vejo que as pessoas as levam, portanto, saibam que suas publicações têm um alcance muito maior do que vocês imaginam.

De Vancouver, Colúmbia Britânica, Canadá: ... No ano passado, estive trabalhando como médico no Centro Detox de Vancouver. Essa organização provê assistência a alcoólatras e dependentes químicos na área de Vancouver ... Para mim, a literatura da Christian Science é indispensável para vencer meus medos, a justificação própria, a intolerância, a impaciência e o desânimo. Sou muito grato pelos artigos oportunos que o The Christian Science Journal apresenta.

Sobre o Sentinel (Radiofônico e Impresso)

De Fargo, Dakota do Norte, Estados Unidos:
Sou e sempre fui um luterano que tem feito
assinatura do Sentinel nos últimos anos.
Aguardo com expectativa receber o exemplar
semanal. Geralmente, leio-o de capa a capa.

De Amã, Jordânia: Um amigo querido me deu um grande presente — uma assinatura do Sentinel. Agora, sinto que faço parte da comunidade da Christian Science e comecei a ver todas as coisas através do amor e do cuidado de Deus.

De Seattle, Washington, Estados Unidos:

Comecei a ouvir o Christian Science Sentinel seriamente há quatro anos. Desde essa época, não perdi nenhuma semana de transmissão. Quero lhes dizer que esse programa de rádio é maravilhoso, pois realmente me leva pela mão quando estou num novo caminho, procurando uma solução.

Sobre o Arauto (Radiofônico e Impresso)

De Camagüey, Cuba: Tornei-me um ouvinte fiel de seu programa sobre a Christian Science. Um amigo falou-me sobre O Arauto e me emprestou um exemplar de Ciência e Saúde. Graças a esse livro, agora compreendo verdadeiramente o que Deus é, e realmente sinto-O ao meu redor!

De Salvador, Brasil: Gosto da linguagem do Arauto, pois é muito acessível, simples e lhe dá a sensação de que você está falando direto com a pessoa que está relatando um testemunho. O tom não é de pregação. Tudo é muito natural.

PUBLICAÇÕES PREMIADAS

As revistas produzidas pela Sociedade Editora da Christian Science têm sido agraciadas por juízes em seus respectivos campos. Recentemente, a edição impressa do Christian Science Sentinel recebeu dois Prêmios de Mérito DeRose-Hinkhouse, um pelo teor editorial e o outro pela fotografia. A edição radiofônica da revista ganhou dois Prêmios de Excelência.

Em 2003, o Journal ganhou um Prêmio de Mérito pela série: “O primeiro século do Arauto”, que publicou em detalhes a história do Arauto da Christian Science, desde sua fundação até seu centésimo aniversário.

Tanto as versões impressa como a radiofônica do El Heraldo (edição em espanhol do Arauto), ganharam prêmios significativos na Festa dos Meios de Comunicação, em Buenos Aires, Argentina. Em 1998, em uma cerimônia equivalente à americana dos Prêmios Emmy, o programa de rádio do El Heraldo recebeu o segundo lugar em Programação Religiosa de Rádio. Em 1999, um número da edição impressa e um programa de rádio ganharam o primeiro lugar, da mesma entidade premiadora.

Todos os documentos históricos citados neste artigo estão disponíveis, em inglês, para consulta e leitura na Biblioteca Mary Baker Eddy para o Progresso da Humanidade, que fica em Boston, Estados Unidos.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / agosto de 2004

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.