Controvérsias que giram em torno de teorias, tais como as da criação, da evolução e da genética. Lutas que explodem no Oriente Médio e em outras áreas conturbadas. O mundo e as economias nacionais que passam por transformações radicais, deixando as bolsas de valores nervosas. O interesse por questões espirituais que cresce rapidamente, na medida em que novas formas de culto, tais como os realizados em igrejastipo-casa e em lojas com vitrinas, disputam espaço com formas mais tradicionais de culto. Problemas raciais e de escravidão que podem ser tudo, menos “notícia velha”. As pessoas que estão investigando novas dietas, tratamentos médicos alternativos e métodos de cura espiritual, os meios atuais de comunicação que estão mudando a maneira pela qual as pessoas recebem as notícias e vêem o mundo.
Tudo isso se parece muito com 2004. Contudo, esse cenário descreve também o mundo no qual a revista que você está lendo – bem como aquilo que se transformaria em uma editora multifacetada – foi fundada há mais de 100 anos.
Em 1883, o jornalismo em revista era ainda um empreendimento recente. Os jornais reinavam. Mas, somente nos Estado Unidos, o número de títulos de revistas aumentou de 700, em 1865, para 3.300, em 1885 (The Magazine in América 1741-1990, de John Tebbel e Mary Ellen Zimmerman [Nova Iorque: Oxford University Press, 1991], p. 57). Milhares estavam começando durante aqueles anos, mas, a maioria dos periódicos não durava mais do que quatro anos. Em 1885, havia 650 publicações de orientação religiosa impressas nos Estados Unidos (The American Magazine, A Compact History, de John Tabbel [Nova Iorque: Hawthorn Books, 1969] p. 131); em 2003, havia 775 (www.magazine.org/Editorial/Editorial_Trends_and_Magazine_Handbook/1145.cfm).
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