Conheci a Christian Science durante a minha adolescência. Sempre gostei muito de Ciência e Saúde e, quando precisava de ajuda, eu o lia. Como conseqüência, os bons resultados apareciam. O livro parecia algo mágico: bastava ler algumas páginas e eu já me sentia muito bem, mais leve e mais alegre. A mudança ocorria interiormente e percebi que a Christian Science era o caminho certo a percorrer.
Em 1994, sofri um acidente de carro. Naquela noite, meu namorado, que hoje é meu esposo, e eu, estávamos num show e resolvemos ir a outra festa. Ao entrar no carro, um forte impulso me fez colocar, o cinto de segurança. Nessa época, o uso de cinto não era obrigatório, muito menos onde eu morava: uma cidade pequena, no interior do sul do país, onde não havia perigo no trânsito.
Durante o percurso, ao dobrar uma esquina, nosso carro bateu de frente em uma caminhonete. Eu não vi a colisão. Quando acordei, porém, estava no hospital, em uma maca. Recebi alguns pontos na testa, pois o corte havia sido grande e profundo. Até então, eu não sabia o que havia acontecido. Mas, de imediato, apeguei-me a Deus; afirmei que Ele estava presente ali mesmo e me protegendo. Após tirar radiografias, recebi alta e fui para casa. O retorno foi marcado para a semana seguinte.
No mesmo dia, recebi visitas que ficaram surpresas por eu estar usando o cinto de segurança durante o acidente, pois as conseqüências teriam sido muito piores se eu não o estivesse usando. Eu lhes assegurei que Deus me havia inspirado a fazê-lo.
No dia seguinte, meu rosto estava deformado pelo inchaço. Não conseguia abrir meu olho esquerdo. Quando uma amiga me viu, ficou preocupada e me levou novamente ao hospital. Era domingo, e no plantão estava um cirurgião plástico que me orientou para que trocasse o curativo todos os dias.
Minha mãe viajou de Brasília para Bagé, RS, para me dar assistência. Quando levamos as radiografias para um conceituado médico, ele nos disse que meu caso era grave e delicado, pois eu havia fraturado o osso que sustenta o olho esquerdo. Afirmou que eu teria desvio na visão, enxergaria menos e ficaria com seqüelas. Também deveria fazer uma cirurgia assim que o rosto desinchasse.
Minha mãe e eu não aceitamos esse diagnóstico. Ao sair do consultório, decidi falar com um praticista da Chrisitan Science que, pelo telefone, me ajudou a entender o amor de Deus por mim e a saber que Seu poder estava presente, cuidando de tudo. Afirmou que minha verdadeira identidade e visão estavam estabelecidas na Mente divina e eram espirituais, portanto, intocadas por acidente e livres de deformação. Depois desse telefonema, não senti medo. Minha mãe me deu apoio contínuo.
A recuperação foi rápida e meu rosto permaneceu intacto. Minha visão não foi afetada e enxergo perfeitamente. Após esse acontecimento, cursei mais quatro anos de faculdade, sem precisar usar óculos e minha vista continua perfeita até hoje, passados dez anos.
Sei que foi Deus quem me curou e sou muito grata pelo apoio que recebi das pessoas que me rodeavam e do praticista. Tive a prova concreta de que estas palavras atuaram em minha vida: “Sob a providência divina não pode haver acidentes, porquanto na perfeição não há lugar para a imperfeição” (Ciência e Saúde, p. 424).
Brasília, DF, Brasil
