Fechei a porta, enquanto digeria as palavras que acabara de ouvir. Tinha de sair da casa de estudantes onde estava morando, porque, de acordo com a diretora residencial, eu não acreditava em Jesus Cristo. Eu estava cursando uma faculdade na Áustria, e havia pouco tempo me mudara para aquela casa religiosa particular. É claro que eu acreditava em Jesus Cristo, mas de uma forma diferente da dela. Houve um mal-entendido com relação à minha religião, que a diretora pouco conhecia. Mas, como eu poderia lhe explicar isso em uma língua estrangeira que eu não falava com fluência?
Semanas depois, alguns amigos austríacos me ajudaram a explicar à comissão religiosa que analisava o meu caso, que eu lia frequentemente a Bíblia e seguia os ensinamentos de Jesus. Assim, embora a diretora e eu tivéssemos conceitos diferentes sobre Jesus, obtive permissão para permanecer naquele pensionato.
Desde criança, ouvi pessoas falarem sobre “Jesus” e “Jesus Cristo”. Contudo, somente quando comecei a estudar a Christian Science é que pude entender a explicação de Mary Baker Eddy sobre a distinção entre Jesus e Cristo — que Jesus era o nome usado para o homem Jesus de Nazaré, enquanto que Cristo era o título, indicando assim sua identidade divina.
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