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Esportes: A minha medalha de ouro

Da edição de julho de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando era jovem minha vida girava em torno dos esportes. Meu objetivo era o de me tornar um jogador profissional de beisebol, basquetebol ou futebol. Depois de desempenhos nada expressivos, acabei deixando os esportes de equipe e comecei a correr. Percorri 16 quilômetros em uma corrida de rua em apenas 47 minutos, venci muitas corridas de longa distância e quebrei muitos recordes. Mesmo assim, nunca me senti realmente satisfeito. Apesar de anos de treinamento árduo e dedicado, como também muitos sacrifícios na esperança de fazer parte da Equipe Olímpica dos Estados Unidos, não passei na seleção.

Seria eu um fracasso? Bem, sim e não. Eu falhava quando ficava preocupado demais em ganhar corridas e em impressionar os outros. Mas eu triunfava quando sentia verdadeiramente a presença de Deus durante uma corrida ou treinamento. Encontrei a liberdade e o controle quando aprendi a colocar de lado a ambição pessoal e o medo, e percebi que minha identidade nunca estava separada de Deus.

A oração diária e o estudo da Ciência Cristã fizeram com que, aos poucos, eu passasse a amar mais tudo o que fosse relacionado com os esportes: o treinamento, a competição, os outros participantes e os espectadores. Eu podia comprovar constantemente algo que Mary Baker Eddy escreveu em Ciência e Saúde: “O Amor nos inspira o caminho, ilumina-o, no-lo designa e nele nos guia. Motivos justos dão asas ao pensamento e força e liberdade à palavra e à ação” (p. 454).

Logo, comecei a me perguntar: “Como posso glorificar a Deus por meio da prática de esportes?” Enquanto ponderava sobre as possíveis respostas, lembrei-me de um trecho da Bíblia, que diz: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28).

Ficou claro para mim que, se servisse a Deus em primeiro lugar Ele me guiaria em cada passo do caminho, nos treinamentos e nas competições, para que eu expressasse força, flexibilidade coordenação, graça, forma e ritmo. Percebi que, quando dedicamos nossa vida a glorificar a Deus Ele nos mostra como equilibrar todas as nossas atividades, se precisamos passar mais tempo em oração, mais horas treinando, ter mais tempo livre para ajudar outras pessoas melhorar suas próprias habilidades.

Aprendi também que, quando compreendemos que os recursos de Deus são infinitos e inesgotáveis ficamos mais capacitados a provar que nossa resistência, persistência e equilíbrio não podem esmorecer nem se desgastar, e também que não é preciso viver com medo de acidentes. Quando esmorecer as qualidades de Deus, podemos confiar em que Ele nos mantém em perfeita segurança. Reconhecer essa verdade espiritual nos livra de qualquer lesão que possa surgir.

No ano passado, durante um jogo de basquetebol com o pessoal da vizinhança, quando eu tentava fazer uma cesta um amigo me derrubou acidentalmente com certa força. Ao cair, torci os dedos do pé. Tentei continuar jogando, mas não consegui. Então saí do jogo, sentei-me e orei para saber que Deus estava presente e governava a mim e a todos os outros na quadra.

Esse pensamento realmente me inspirou. Impeliu-me a evitar que qualquer pensamento de limitação permanecesse em minha consciência.

Na manhã seguinte, acordei sentindo o pé dolorido e inchado, sem poder andar. Telefonei para uma Praticista da Ciência Cristã para lhe pedir que me apoiasse em oração. Ela chamou a minha atenção para um versículo da Bíblia no qual eu nunca havia me detido antes: “Em andando por elas [veredas], não se embaraçarão os teus passos; se correres, não tropeçarás” (Provérbios 4:12). Ela me mostrou que o verbo embaraçar pode ser definido como: “cercar, comprimir, confinar, dificultar”.

Esse pensamento realmente me inspirou. Impeliu-me a evitar que qualquer pensamento de limitação permanecesse em minha consciência, não apenas aqueles relacionados ao meu corpo, mas também ao meu local de trabalho, aos meus relacionamentos e, até mesmo, à minha capacidade de curar espiritualmente. Comecei a sentir gratidão pelo fato de poder confiar em que o Princípio divino coordenava e ajustava todos os meus esforços de forma perfeita.

Muito antes do que esperava, eu estava de volta à quadra de basquetebol, jogando destemidamente, com meu estilo defensivo. Meus colegas de equipe comentaram que não queriam ficar sem mim na equipe! Também consegui correr e nadar com total liberdade. Aquela experiência acabou me proporcionando mais satisfação do que qualquer recorde que eu tivesse quebrado em corridas. Para mim foi um algo digno de medalha de ouro, e que sempre guardarei com carinho na memória.

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