Há uma enorme sabedoria no antigo provérbio: “Aquele que é lento em irar-se é melhor do que o poderoso.” Conforme a Bíblia King James. A Bíblia em português, João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada, diz: “Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade.” (Prov. 16:32). Hannah More disse: “Se eu quisesse punir meu inimigo, eu o faria odiar alguém.”
Castigar a si mesmo pelas faltas dos outros é a maior loucura. A flecha mental que sai do arco de outra pessoa é praticamente inócua, a não ser que nosso próprio pensamento lhe afie a ponta. É nosso orgulho que torna irritante a crítica dos outros, é nossa vontade própria que torna ofensiva a atuação dos outros, é nosso egotismo que se ofende com a manifestação do ego dos outros. Devemos, sim, ficar sentidos pelas nossas próprias faltas; mas não podemos nos dar ao luxo de nos sentir infelizes pelas faltas dos outros.
Um cortesão disse a Constantino que uma turba havia quebrado a estátua dele a pedradas. O imperador levou a mão à cabeça e comentou: “É surpreendente, mas não sinto a mínima dor.”
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