Diariamente, a mídia apresenta casos de imoralidade, seja na corrupção que permeia o governo, seja nas diversas formas de pirataria ou em simples atos do dia-a-dia em que a desonestidade prejudica outros. Isso tudo pode causar desânimo e desconfiança.
Preparar esta edição fez-me pensar sobre os mais importantes mandamentos, que, segundo Jesus, são: "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" e "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Marcos 12:30, 31).
Amar a Deus implica entender melhor Sua natureza. Quando se conhece mais a verdadeira identidade do homem, ou seja, a de todos os homens e mulheres, incluindo os governantes e legisladores, como reflexos de Deus, compreende-se que cada um está sob o domínio de Deus, o Princípio imutável e grande legislador. Ser íntegro significa mais do que obedecer a regras, pois pressupõe refletir naturalmente as qualidades do Cristo, a Verdade, em tudo o que se faz.
Como reflexo de Deus, o homem é completo e não carente. O reconhecimento desse fato, livra o pensamento do medo provocado por atos egoístas, próprios ou alheios, e capacita a todos a amar o próximo como a si mesmo.
Na página 12 desta edição, você lerá como o desejo do articulista de fazer o que é correto foi o caminho para o suprimento e a paz.
A seção sobre a Europa, que começa na página 34, deixa claro que reconhecer o amor infinito de Deus cura estereótipos e preconceitos em relação a imigrantes e conterrâneos.
Cada pensamento e ação afeta o próximo e o ambiente. O exemplo que Jesus deixou abençoou o mundo. Esperamos que a leitura deste Arauto o inspire a pensar e agir de maneira a contribuir para o progresso de uma humanidade íntegra.
Com carinho,
