Há três anos, meu pai faleceu repentinamente. Foi um período muito difícil para mim e para minha família. Procurei lidar com o sentimento de perda por meio da compreensão de que Deus é a única Vida e de que, em realidade, meu pai não havia parado de refletir a Vida. Apesar de terminada sua experiência terrena, ele agora vive em outro plano de existência, progredindo e expressando as belas qualidades de Deus, que sempre fizeram dele uma pessoa tão querida.
Essa compreensão, de que a existência não termina com a morte do corpo, trouxe-me alento nos dias e meses que sucederam o falecimento de meu pai. Este trecho de Ciência e Saúde me confortava muito: "Na ilusão da morte, os mortais despertam para tornarem-se conscientes de dois fatos: primeiro, de que não estão mortos; segundo, de que apenas transpuseram o limiar de uma nova crença" (p. 251). Outra passagem que me ajudou foi: "Os mortais despertam do sonho da morte com corpos que não são vistos por aqueles que pensam estar sepultando o corpo" (Ibidem, p. 429).
Certa noite, senti uma grande tristeza pelo fato de meu pai ter economizado durante anos para desfrutar de uma aposentadoria livre de preocupações financeiras. No entanto, ele faleceu pouco antes de se aposentar. Eu achava isso injusto. Encontrei consolo nesta passagem: "É impossível que o homem perca qualquer coisa de real, quando Deus é tudo e está eternamente com o homem" (Ibidem, p. 302). Lendo o texto original em inglês, achei que o final do trecho poderia ser traduzido como "...Deus é tudo e é eternamente do homem". Pareceu-me estranho pensar que Deus é eternamente do homem, mas deduzi que nós, homens e mulheres, somos filhos de Deus. Somos de Deus e Deus é nosso. Ele é nosso Pai-Mãe, nossa Mente, nossa Alma, nossa Vida.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!