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Cura de sintomas de fratura

Da edição de agosto de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Em julho de 2005, descia as escadas de meu prédio, quando tropecei, caí e bati o dedão do pé esquerdo com muita força contra a parede.

Senti uma dor imensa, mas continuei descendo as escadas. Naquela noite, orei e fui dormir.

No entanto, a situação piorou durante o fim de semana. Na segunda-feira pela manhã, o dedão estava preto, formigando, inchado e muito dolorido. Mal conseguia andar. Senti muito medo, pois alguns amigos comentaram que esses eram sintomas de fratura.

Pedi para um Praticista da Ciência Cristã me ajudar em oração. De forma muito amorosa, ele me assegurou que Deus é minha vida e que eu, como Sua expressão, não posso estar separada de minha origem perfeita, nem existir sem a fonte da Vida, Deus. Por isso, eu não poderia ter saído, ou “caído”, da presença de Deus. Ele também me lembrou de que minha conexão com Deus é inquebrantável.

Mancava bastante, mas fui trabalhar mesmo assim. Coloquei um sapato com a frente fechada para que ninguém visse o estado do pé. Quando voltei para casa, calcei meia para que eu também não me impressionasse.

Naquela noite, o praticista pediu para que lêssemos juntos uma passagem de Ciência e Saúde, na qual Mary Baker Eddy descreve a experiência de Moisés, quando ele lançou sua vara ao chão e a viu se transformar em serpente. Ele fugiu dela, mas “...a sabedoria ordenou-lhe que voltasse e pegasse a cobra, e então o medo de Moisés desapareceu. ... Por ordem da sabedoria, a cobra, ou seja, o mal, foi destruída pela compreensão da Ciência divina, e essa prova tornou-se para ele um bastão no qual podia apoiar-se” (p. 321).

Ainda durante aquela conversa, o praticista me explicou que as condições do corpo são um fenômeno mental. Deixamos de temê-las quando confiamos cada pensamento ao governo de Deus e consentimos que Ele forme o conceito a respeito de nós mesmos. Esses conceitos me libertaram do medo, pois senti que eram um “bastão no qual podia me apoiar”.

No trabalho, uma amiga, que também é Cientista Cristã, disse-me que meu relacionamento com o Pai nunca havia sido trincado ou quebrado. A palavra relacionamento me fez pensar. Percebi que estava magoada com o profissional que demorou para dar entrada em meu visto de residente nos Estados Unidos. Sem me dar conta, entristeci-me muito, pois a demora poderia impedir meu comparecimento à reunião anual sobre Ciência Cristã na Argentina, na qual eu também teria a oportunidade de ver meus familiares que estariam presentes. Como fiz o Curso Primário de Ciência Cristã, todos os anos compareço a essa reunião, ou seja, participo de uma aula anual, à qual todos os que fizemos esse curso temos o privilégio de assistir.

Quando comentei esse fato com o praticista, ele me disse que essa era uma oportunidade para continuar a afirmar que minha conexão com Deus é sólida e inquebrantável. Ele também me lembrou de que eu precisava reconhecer que aquele profissional estava tão conectado a Deus, a Mente, quanto eu. Se queria ser amada e me sentir ligada a Deus, então também precisaria ver os outros ligados a Ele. O ressentimento se desvaneceu quando procurei ver aquela pessoa sob uma perspectiva espiritual.

No dia seguinte, meu pé doía bem menos, mas eu ainda mancava. Meu pensamento estava livre e elevado. Contudo, naquela tarde, encontrei amigos que não eram Cientistas Cristãos e que especularam sobre os sintomas e afirmaram que meu dedão estava quebrado.

Aquilo me alarmou, mas assim que voltei ao escritório, abri o livro Ciência e Saúde e li este trecho: “Quando a ilusão do pecado ou da doença te tentar, apega-te firmemente a Deus e Sua idéia. ... Não deixes que o medo ou a dúvida obscureçam tua clara compreensão e tua calma confiança de que o reconhecer a vida harmoniosa — como o é eternamente a Vida — pode destruir toda sensação dolorosa daquilo que a Vida não é ou toda crença naquilo que ela não é” (p. 495). Entendi que não precisava ficar assustada com as más previsões, mas que podia descansar na verdade de que a compreensão de meu ser, como idéia de Deus, anula o conceito de qualquer desarmonia, como a presença de um osso quebrado.

Naquela noite, quando comentei o fato com o praticista, ele compartilhou esta passagem: “O mal que prevalece nos sentidos corpóreos, mas que o coração condena, não tem fundamento... (Ibidem, p. 448). O que importava era o que estava em meu coração, não no de outros. A cura aconteceria quando eu compreendesse que minha identidade espiritual, que é completa, não depende do tempo, mas sim, de abrir a consciência ao Cristo, à Verdade.

Na manhã seguinte, no quarto dia de tratamento, tive a oportunidade de conversar com o praticista pessoalmente. Ele afirmou, com certeza, que eu sou completa e eu também pensei, sem divisões ou fraturas.

Na tarde do mesmo dia, parei de mancar e comecei a andar naturalmente. Compreendi que aquela havia sido uma demonstração prática de que a cura acontece quando os sentidos humanos cedem ao conceito divino e perfeito do ser.

Durante aquela semana, aquele profissional me informou que o fato de o processo de meu visto de residente não ter começado, possibilitava-me viajar para outros países, ou seja, poderia comparecer à reunião sobre Ciência Cristã. Comprei a passagem na sexta-feira e, na quarta-feira seguinte, embarquei para a Argentina. Tudo aconteceu com muita harmonia.

Para mim, ocorreram duas curas: a primeira, emocional, pois o ressentimento contra aquele homem desapareceu. A segunda, física, visto que a cura de meu dedo foi permanente e não deixou nenhuma seqüela.

Embora houvesse tido curas físicas no passado, esta foi a primeira vez em que compreendi que a matéria e o pensamento material são a mesma coisa. Ficou muito claro para mim que as tribulações que vivenciamos são oportunidades para se elevar o pensamento e aprender mais sobre nossa relação com Deus e sobre Seu amor infinito para conosco. É muito bom saber que podemos contar com nosso Pai em qualquer situação.

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