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Matéria de capa

A verdade é invencível!

Da edição de agosto de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Chegou ao meu conhecimento que o dono de uma pensão, em que almoçava regularmente com uma colega de trabalho, desejava passar o ponto. Ficamos interessados pelo negócio e combinei com ela uma sociedade, de maneira informal. A venda foi registrada em um documento manuscrito pelo dono da pensão, pelo qual eu daria meu carro como sinal e pagaria, em conjunto com minha sócia, as prestações restantes, com a renda proveniente do movimento da pensão. Contudo, esse documento não chegou a ser registrado em cartório.

Como eu trabalhava com vendas e precisava me ausentar por longos períodos, minha sócia cuidava da parte administrativa e de recursos humanos da pensão.

No terceiro mês de sociedade, em dezembro de 2004, ela ficou grávida. Durante esse período, minha esposa visitou a pensão e, em um ato de complacência, mencionou que minha sócia poderia ficar em casa durante a gravidez, se isso fosse promover seu bem-estar. Minha sócia interpretou mal as palavras de minhas esposa, aproveitou a informalidade do nosso contrato, e, em março de 2005, denunciou-me na justiça, como se ela fosse uma simples funcionária da pensão que eu tivesse demitido após saber que estava em um período de gestação.

Pouco depois, recebi uma intimação do Ministério do Trabalho para responder a um processo judicial, eu como proprietário e ela como funcionária. Comparecemos ao Fórum com nossos advogados e, ao verificar a pauta, vimos que havia quatro pessoas que seriam atendidas antes de nós. Como haveria algum tempo para sermos chamados, minha esposa, meu advogado e eu saímos para tomar um café.

A autora da ação se aproveitou de nossa ausência e do fato de estar com uma criança pequena no colo, e pediu para que fosse dada prioridade ao nosso caso. Nos cinco minutos em que nos ausentamos, fomos chamados três vezes. Pedi licença para falar com o juiz, que informou que o caso estava encerrado; eu seria julgado à revelia.

Meu advogado se desculpou pelo erro, pois deveria ter permanecido no local o tempo todo, e disse que "somente Deus" poderia resolver o caso de maneira justa, pois seria quase impossível conseguirmos uma segunda chance de defesa. Mesmo assim, preenchi os papéis solicitando uma nova audiência.

Minha esposa e eu permanecemos em oração, reconhecendo que nada poderia anular a pureza de nossas ações. Afinal, tínhamos comparecido ao Fórum para dizer apenas a verdade.

Passados três meses, recebi uma intimação para outra audiência. O advogado quase não conseguia acreditar que havíamos conseguido aquela oportunidade.

A audiência iniciou-se, desta vez, com nossa presença. O exproprietário da pensão seria a testemunha principal e ainda não havia chegado. Ele teria de confirmar a autenticidade do documento da venda, já que o reconhecimento de firma em cartório não havia sido feito. Enquanto esperávamos, eu afirmava que tudo estava sob o controle divino, e que Deus era o verdadeiro juiz daquela causa.

Quando faltavam apenas três minutos para ser chamado, o exproprietário chegou. As testemunhas que ele levou confirmaram os fatos a meu favor. O juiz perguntou às testemunhas quem as havia admitido na pensão e pago seus salários. Elas responderam que havia sido a autora do processo, minha ex-sócia.

Nos momentos mais difíceis, de medo e dúvida, voltava-me para Deus em oração, e encontrava consolo. Ficou bem claro para minha esposa e para mim que a Verdade, Deus, é suprema e governa tudo.

Devido aos poderes de admitir, demitir e efetuar pagamentos, ficou comprovado que ela não era minha empregada, mas minha sócia. O ex-proprietário da pensão confirmou os nomes para quem vendeu a pensão, conforme o documento que escreveu e assinou. Mesmo sem o documento estar registrado em cartório, seu depoimento foi evidência suficiente para provar que a senhora que me denunciou não era minha funcionária, mas minha sócia. Depois de 45 dias, o juiz promulgou a sentença, como causa improcedente. Todas as inverdades foram esclarecidas.

Nos momentos mais difíceis, de medo e dúvida, voltava-me para Deus em oração, e encontrava consolo. Ficou bem claro para minha esposa e para mim que a Verdade, Deus, é suprema e governa tudo. O Amor divino transmite e esclarece a verdade dos fatos, e anula dúvidas e mal-entendidos. A Verdade é imutável e inabalável.

O advogado me advertira constantemente de que as pessoas que movem causas trabalhistas, principalmente mulheres grávidas, em geral ganham a causa; mas eu expressava para ele a minha confiança na justiça divina. Este trecho de Ciência e Saúde me ajudou bastante nessa experiência: "A verdadeira jurisdição do mundo está na Mente, que controla todo efeito reconhece que toda causalidade está estabelecida na Mente divina" (p. 379). Às vezes, diante da situação que enfrentáramos, o advogado se mostrara descrente do que eu dizia, mas no final, como ele me comunicou o veredicto com tanta alegria, aproveitei para lhe assegurar que Deus controla tudo com justiça e harmonia.

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