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Matéria de capa

Motivos justos nos negócios

Da edição de agosto de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Monitor


Deus ama a cada um de nós e jamais consentiria que algo pudesse nos causar danos. Contudo, às vezes, levamos algum tempo para perceber como esse amor age em nossa vida.

Eis um exemplo. Dois sócios de uma empresa compraram uma propriedade para investimento. Planejavam demolir a estrutura existente, construir uma bela casa e vendê-la com um bom lucro. Na ocasião, o mercado imobiliário estava em alta e um dos sócios tinha grande experiência na modernização de áreas depreciadas. O que poderia dar errado?

Contudo, eles enfrentaram problemas. Um ano mais tarde, a construção estava pronta, mas estava difícil de a propriedade ser vendida, e o segundo sócio estava arcando com as despesas da hipoteca.

Frequentemente, nosso êxito é determinado pelos nossos motivos. O motivo inicial dos sócios era, acima de tudo, conseguir um ótimo e rápido retorno financeiro, ao invés de construir uma bela residência para uma família. Claro que não há nada de errado com esse propósito, mas ele percebeu que era necessária uma mudança de perspectiva em relação ao negócio.

Nunca é tarde demais para recomeçar, em pensamento, a purificar os motivos e a abandonar desejos pessoais obstinados, que tendem a obscurecer o desígnio perfeito e amoroso que Deus tem para cada um. Portanto, um dos sócios começou a raciocinar a partir de um ponto de vista mais altruísta, mais espiritual.

Primeiramente, ele passou algum tempo reconhecendo as qualidades de seu sócio parceiro, seus elevados padrões éticos e busca pela excelência de qualidade, sua generosidade para com os trabalhadores, visão de projeto, uso de materiais de alta qualidade, perícia e capacidade profissional. Tais qualidades, avaliou ele, são a expressão de Deus, do amoroso Criador de todos.

Além de reconhecer essas virtudes em seu sócio, esse homem reconheceu também o bem no trabalho realizado, ou seja, no lugar de uma propriedade velha e decadente havia agora um novo e belo edifício, o que ajudou a modernizar a vizinhança. Ocorreu-lhe então que, em algum lugar, naquele exato momento, o comprador certo estava à procura de uma nova casa, por um preço justo, e ela já estava pronta. Isso lhe trouxe à mente o que o Apóstolo Paulo disse em sua segunda carta aos Coríntios, que inclui esta promessa: "Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade" (2 Coríntios 8:13–14).

Nesse momento compreendeu que estava pensando de uma forma muito diferente sobre aquela propriedade. Ele não estava mais no negócio apenas pelo dinheiro; ao contrário, agora ele confiava em que Deus estava no total controle da situação, e que Seu plano incluía somente o bem para todos os envolvidos. Motivos puros levam naturalmente a um desdobramento harmonioso dos acontecimentos.

Nunca é tarde demais para recomeçar, em pensamento, a purificar os motivos e a abandonar desejos pessoais obstinados, que tendem a obscurecer o desígnio perfeito e amoroso que Deus tem para cada um.

No domingo seguinte a essa mudança de pensamento, o telefone da casa desse senhor tocou. Antes mesmo de sua esposa lhe passar o fone, ele sabia o que ia acontecer. De fato, depois de todo esse tempo, uma pessoa havia visto a casa e pensado que poderia ser sua nova residência. Fez uma oferta justa e logo fechou o negócio.

Mary Baker Eddy, que fundou a Ciência Cristã, declarou: "A causa predisponente e determinante de toda derrota e vitória debaixo do sol, assenta sobre esta base científica: a ação, em obediência a Deus, espiritualiza os motivos e métodos do homem, e os coroa de êxito; enquanto que a desobediência a esse Princípio divino materializa os métodos e a consciência humanos, e os derrota" (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, pp. 267–268).

A lição que esse senhor aprendeu, sobre iniciar qualquer projeto com motivos corretos, inclusive investimentos, pode ser aplicada ao mercado, a qualquer tempo. Pensamentos e ações, que emanam de intenções puras, têm um fundamento sólido que lhes permite florescer e abençoar a todos os envolvidos.

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