Em 1979, fiquei em casa de licença do trabalho por vários dias devido ao que parecia um forte resfriado e enxaqueca. Na maior parte do tempo, tentava dormir. Em um determinado momento, minha esposa saiu de casa. Por algum motivo, levantei-me da cama, talvez para pegar um copo de água. Quando ela voltou para buscar algo que havia esquecido, encontrou-me caído no chão. Ela não conseguiu me acordar. Tudo indica que ela me encontrou caído ali, poucos minutos após o desmaio, pois, mais tarde, conversando com os médicos, eles disseram que, se eu não tivesse sido socorrido naqueles poucos minutos que ficara desacordado, certamente teria morrido.
Apavorada, ela me carregou um pouco e me arrastou até o carro, com o pensamento de me levar a um hospital (minha esposa não é Cientista Cristã, e isso aconteceu antes de existir um código telefônico disponível para resgate de emergência). No caminho, ela encontrou um carro da polícia e esperava que o policial a escoltasse até o hospital. Ele se recusou, imaginando que eu estivesse bêbado ou drogado. Ela precisou atravessar a cidade até chegar ao hospital.
Contaram-me depois que ninguém sabia o que havia de errado comigo, até que um médico disse que era provável que estivesse com meningite. De fato, foi feita uma punção na espinha que confirmou a existência de um tipo grave de meningite espinhal. Injetaram-me uma dose de penicilina, e fiquei inconsciente cerca de dez dias.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!