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Cura de meningite espinhal e mononucleose

Da edição de agosto de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Em 1979, fiquei em casa de licença do trabalho por vários dias devido ao que parecia um forte resfriado e enxaqueca. Na maior parte do tempo, tentava dormir. Em um determinado momento, minha esposa saiu de casa. Por algum motivo, levantei-me da cama, talvez para pegar um copo de água. Quando ela voltou para buscar algo que havia esquecido, encontrou-me caído no chão. Ela não conseguiu me acordar. Tudo indica que ela me encontrou caído ali, poucos minutos após o desmaio, pois, mais tarde, conversando com os médicos, eles disseram que, se eu não tivesse sido socorrido naqueles poucos minutos que ficara desacordado, certamente teria morrido.

Apavorada, ela me carregou um pouco e me arrastou até o carro, com o pensamento de me levar a um hospital (minha esposa não é Cientista Cristã, e isso aconteceu antes de existir um código telefônico disponível para resgate de emergência). No caminho, ela encontrou um carro da polícia e esperava que o policial a escoltasse até o hospital. Ele se recusou, imaginando que eu estivesse bêbado ou drogado. Ela precisou atravessar a cidade até chegar ao hospital.

Contaram-me depois que ninguém sabia o que havia de errado comigo, até que um médico disse que era provável que estivesse com meningite. De fato, foi feita uma punção na espinha que confirmou a existência de um tipo grave de meningite espinhal. Injetaram-me uma dose de penicilina, e fiquei inconsciente cerca de dez dias.

Permaneci no hospital por mais uma semana. Quando recebi alta, o prognóstico ainda era muito vago. Os médicos não puderam dizer quando, ou mesmo até que ponto eu me recuperaria. Àquela altura, pesava uns 43 quilos, e tinha todo o lado direito do corpo paralisado (os médicos diziam que a paralisia poderia ser proveniente da punção espinhal que haviam feito para determinar o diagnóstico). Estava semiconsciente, e mal conseguia dar mais do que uns poucos passos sem que alguém me carregasse.

Um de meus familiares contatou uma Praticista da Ciência Cristã que eu conhecia e que sabia que o meu desejo seria confiar na oração da Ciência Cristã para obter a cura. Não me lembro dos detalhes do tratamento metafísico, em espírito de oração, que a praticista me deu, mas me recordo com satisfação do grande amor que ela expressava quando a ouvia falar pelo telefone, colocado junto ao meu ouvido. Ficou claro para mim que a praticista não tinha nenhum receio daquela doença; que ela estava convicta de que Deus cuidava de mim e que eu podia ser completamente curado. Não tomei nenhuma medicação após a alta do hospital. Minha esposa concordou com o meu desejo de confiar no tratamento da Ciência Cristã para conseguir essa cura.

Inicialmente meu progresso foi lento, mas a fé perseverante e a terna compaixão da praticista eram um conforto contínuo. Na verdade, lembro-me de que, durante um longo tempo, o melhor que podia fazer era me levantar da cama, me vestir e me sentar em uma cadeira por mais ou menos uma hora. Os amigos vinham me visitar e me cumprimentar, mas como eu não tinha muita energia, só conseguia falar muito lentamente e lhes agradecer com um monossílabo verbal.

Aos poucos, voltei a andar. Primeiro um passo, depois dois. Em seguida, um quarteirão, depois dois, e assim por diante. Meu rosto voltou ao normal, e comecei a recuperar o peso que havia perdido. Isso tudo aconteceu em um período muito curto de cerca de oito semanas. Retornei ao trabalho mais ou menos na décima semana. Entretanto, quase todo o ano seguinte, perseverava ainda uma certa confusão mental e, uma vez que tinha muita pressão no trabalho como chefe de uma agência de política governamental, estava sempre sob observação. Sabia que algumas pessoas imaginavam se eu realmente estava no controle de todas as minhas faculdades.

Durante esse período, continuei a orar com o apoio da praticista. Orávamos para compreender que o homem criado por Deus sempre está no ponto da perfeição, não retrocede, não retarda, não atrasa, mas sempre expressa todas as qualidades divinas. Esse conceito me impressionou muito. Ao final de um período de uns 18 meses, voltei ao normal e fiquei completamente curado. Em todos esses anos, desde que fui curado, não apareceu mais nenhum sintoma.

Minha carreira continuou em curso ascendente e, por ocasião da minha aposentadoria, em 2004, havia recebido os prêmios mais elevados por gestão de excelência, tanto dos meus afiliados profissionais, quanto pelo Executivo Sênior do Departamento de Serviços do Governo dos Estados Unidos. Durante esse tempo, publiquei vários livros e muitos artigos, e me tornei especialista em gestão fundamentada em desempenho. Após minha carreira gerencial, tornei-me um Praticista da Ciência Cristã.

Essa cura marcou o início da minha compreensão de que Deus não é um poder distante, separado, mas um poder amoroso, sempre presente, o Princípio divino. Lembro-me de conversar longamente com a praticista e dizer que, embora acreditasse em um Deus todo-poderoso, todo-bom, achava muito difícil acreditar que Ele soubesse qualquer coisa sobre mim. Essa cura marcou o início da minha compreensão de Deus como sendo Tudo, presente em toda a parte, o tempo todo, em todo lugar, exatamente onde todos e eu estamos. Nós todos coexistimos perpetuamente com Deus.


Sou a esposa do Chris. Não sou uma pessoa particularmente medrosa, mas estou sempre disposta a aceitar as coisas conforme acontecem. Naturalmente, quando encontrei o Chris caído no chão, sabia que seu estado era grave. Contudo, apesar do que os médicos nos disseram no hospital, minha sensação era de que ele se recuperaria. "Talvez", pensei, "ele possa não ficar exatamente como era antes, mas ainda teríamos uma vida juntos". Chris desejou recorrer a uma Praticista da Ciência Cristã, e certamente não vi nenhum problema nisso. Afinal, os médicos haviam dito que não havia mais nada a ser feito. Ambos sentimos na ternura e no amor da praticista uma garantia reconfortante. Ela parecia nunca ter medo ou duvidar de que Chris se recuperaria completamente. Nos anos subsequentes, ela se tornou uma amiga especial para toda nossa família.

Em outra ocasião, eu mesma fui curada pela Ciência Cristã. Recebi um diagnóstico de uma forma rara de mononucleose e fiquei incapacitada de sair da cama ou fazer qualquer coisa durante várias semanas. Disseram-me que eu poderia ficar acamada por um período de até seis anos. Após uma conversa telefônica com um Praticista da Ciência Cristã, depois de três dias levantei da cama completamente curada. Essa cura ocorreu há mais de 20 anos e nunca houve nenhuma recaída.

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