Os ensinamentos da Ciência Cristã me ajudaram a deixar de acreditar que mudanças climáticas pudessem interferir na saúde. Pude colocar esses ensinamentos em uma situação que envolveu meu filho mais velho, o Reginaldo.
Era época de Natal e havíamos almoçado na casa de minha mãe. Quando retornávamos para casa, no final da tarde, fomos pegos de surpresa, no meio do caminho, por uma tempestade de verão. Como ainda não tínhamos carro, voltávamos a pé e meu filho estava comigo. Imediatamente, pensei nas consequências que o frio e a chuva poderiam causar a Reginaldo, então com três anos, e que desde bebê sofria muito com fortes gripes, dores de cabeça e de garganta.
Em dias de muita chuva e frio, eu ia com frequência à farmácia comprar remédios para dar a Reginaldo. Cortáva-me o coração quando ele tinha de tomar antibióticos ou injeções.
Como estava estudando a Ciência Cristã havia três semanas, decidi, naquele dia, eliminar de minha consciência o medo constante de uma possível crise envolvendo esses sintomas.
Afirmei a verdade de que nenhuma mudança climática poderia influenciar a saúde de Reginaldo, que é um filho de Deus, e reflete Sua natureza espiritual e perfeita. Procurei ver a chuva como uma bênção, criada por Deus, para refrescar o calor, matar a sede dos animais e das plantas e trazer equilíbrio ao meio ambiente.
Com o pensamento mais calmo, não tive receio da chuva. Na verdade, tínhamos o privilégio de desfrutá-la. A certeza de que nenhum elemento da criação de Deus poderia fazer mal a Seus filhos eliminou de mim a preocupação, e deu-me confiança para combater a sugestão de que era irresponsável com a saúde de meu filho. O medo cedeu de tal forma que consegui sentir alegria ao ver o menino feliz, brincando na chuva.
Molhamo-nos um pouco, mas Reginaldo não teve febre nem crise de dor de garganta. Dormiu tranquilamente à noite e acordou bem disposto no dia seguinte.
Essa experiência me ajudou a perceber que eu não havia simplesmente enfrentado a chuva, ou mais uma mudança climática, mas sim anulado o medo que durante anos havia me aprisionado, o de que o tempo poderia reger ou influenciar negativamente a saúde de meu filho. Foi uma cura permanente não apenas para ele, como também para mim. Nos trinta e sete anos que se passaram desde aquela ocasião, as constantes gripes, dores de cabeça e garganta não retornaram. Como é maravilhoso poder atestar o poder do Amor que traz cura completa e permanente!