Quando os adultos pensam na infância, em geral, relacionam-na com alegria, brincadeiras, sonhos e ausência de preocupações. Mas esse não é o quadro completo. Um lado nada brilhante da infância é o medo, o medo do desconhecido, o medo das coisas que a criança não consegue entender (e essas são muitas).
Era esse o estado de ânimo mais comum para mim, na infância, até que conheci a Bíblia e, com ela, o poder de Deus, o poder do bem. Na Bíblia, encontrei personagens que venciam o medo sistematicamente, como os dois exemplos a seguir. Moisés havia fugido do Egito com medo, após matar um egípcio; no entanto teve a coragem de voltar para lá a fim de exigir do faraó a libertação do povo hebreu. Elias havia escapado com medo da rainha Jezabel que prometera matá-lo. Mas, pouco depois, retomou sua missão de profeta, junto a reis e alunos.
O que levou esses homens a dar uma guinada e lograr a vitória sobre o medo? Foi o encontro com Deus. Junto à sarça ardente, Moisés teve uma percepção mais clara de Deus como o EU SOU (Êxodo 3). Elias compreendeu melhor a Deus com a experiência no monte Horebe (1 Reis 19). Com a leitura da Bíblia, eu também pude encontrar a Deus, ainda na minha infância. Foram os sucessivos encontros com o Pai, na Bíblia, que me ajudaram a ir vencendo o medo daí por diante, qualquer que fosse minha idade.
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