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Matéria de capa

Amar o próximo trouxe paz à vizinhança

Da edição de maio de 2012 dO Arauto da Ciência Cristã


As experiências pelas quais passamos podem e devem ser transformadas em oportunidades de progresso, expandindo nossa percepção espiritual, na qual vemos todos unidos a Deus. Dessa forma, temos a certeza de que “tudo o que abençoa um, abençoa todos” (ver Ciência e Saúde, p. 206).

Após algumas mudanças significativas em minha vida, pude me dedicar ao estudo da Ciência Cristã. Comecei a estudar diariamente a Lição Bíblica, constituída de textos da Bíblia e trechos correlativos de Ciência e Saúde. Passei também a colaborar em minha igreja filial como Assistente da Bibliotecária e plantonista voluntária da Sala de Leitura, onde, entre outras atividades, atendo pessoas que procuram saber sobre a Ciência Cristã. Procuro servir o próximo como Cristo Jesus nos ensinou no Novo Testamento: “...Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39). Isso me ajudou muitíssimo no crescimento e compreensão espiritual, e passei a ter uma visão mais clara sobre Deus e sobre o amor ao próximo, pois percebi que estamos todos unidos na Mente divina e que muitas bênçãos advém desse entendimento.

Eu havia mudado para um apartamento fazia pouco tempo e certa madrugada acordei com alguém gritando: “Socorro, ele vai me matar”! Esse barulho vinha da rua lateral à janela do meu quarto; parecia um sonho, mas na verdade não era! Fui até a janela, abri um pouco a veneziana e vi carros da polícia parados na frente de uma das casas situadas em uma pequena vila. Comecei a sentir medo, mas logo me voltei a Deus em oração para dissipar aquele sentimento.

Naquele momento reconheci que Deus, a Mente única e onipotente, está sempre presente em qualquer situação e, portanto, estava naquela também. Essa afirmação valia tanto para mim, como para todos os envolvidos naquela circunstância aparentemente turbulenta. Não podia deixar de reconhecer o bem universal presente para todas as pessoas, pois somos parte da harmonia infinita e onipresente de Deus. O sentimento de expressar amor ao próximo me impedia de fechar a janela e pensar que aquilo não tinha nada a ver comigo.

Continuei em oração, buscando brilhar com a luz do Cristo, que dissipa toda a desarmonia. Assim, procurei colaborar de forma efetiva para acalmar aquela situação. Recorri também à oração do Pai Nosso, que me reforçou, com plena confiança, o governo divino em todas as situações. Logo vi sair daquela casa um rapaz carregado por policiais que o levaram.

Fechei a janela mas continuei em oração, afirmando que o rapaz, como um filho de Deus, tinha direito ao equilíbrio e à harmonia. Por essa razão, nenhuma situação discordante poderia alterar seu ser real. Tive sentimento de amor ao próximo, o qual não nos deixa no mesmo lugar e sempre nos eleva. Fiquei tranquila.

No dia seguinte, ouvi comentários de que aquele fato era recorrente durante anos, devido ao uso de bebida alcoólica. Entretanto, não me permiti acalentar uma ideia dessemelhante à criação divina. Em meu pensar, mantive a ideia do homem criado por Deus, o qual expressa domínio e perfeição, pois quando reconhecemos os fatos espirituais, que são a única realidade presente, brilhamos com a luz do Cristo, que não tem limites de espaço e tempo. O hino 172 do Hinário da Ciência Cristã tem uma estrofe que diz: “Dispõe-te, deixa tua luz brilhar, Enquanto ruge o tempestuoso mar. Da vera Luz, és raio imortal; Sob tal poder não prevalece o mal. Assim, bem alto, acima da ilusão, Ergue o farol aos que bem longe estão. Enganos passam. Deus há de ficar; E tua estrela sempre vai brilhar”. Continuei perseverante em minhas orações com a confiança de que tudo e todos estavam sob os cuidados de Deus.

Certo dia, ao me aprofundar no estudo da Bíblia, buscando inspiração em Deus para encontrar uma mensagem que falasse ao meu coração, deparei-me com este texto: “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre. O meu povo habitará em moradas de paz, em moradas bem seguras e em lugares quietos e tranqüilos” (Isaías 32:17, 18). Também li no livro Ciência e Saúde: “Revestido com a panóplia do Amor, estás ao abrigo do ódio humano” (p. 571). Orei também com os salmos 91, 23 e 139.

Não podia deixar de reconhecer o bem universal presente para todas as pessoas, pois somos parte da harmonia infinita e onipresente de Deus.

Alguns dias depois, já era bem tarde, quando novamente ouvi o barulho dos policiais. O rapaz havia tirado todos os móveis da casa e os colocado no meio da rua. Por saber conscientemente que as orações não são em vão e abençoam, senti a orientação divina naquela situação. Logo me veio também a ideia da grande misericórdia e compaixão de Deus por aquela família, pois o rapaz, além de esposa, tinha dois filhos pequenos. Portanto, descansei naquelas verdades e fechei a janela.

Após mais alguns dias, havia na frente da casa uma placa que dizia: “aluga-se ou vende-se”. Nunca mais tivemos problemas na vizinhança.

Assim como aquela comunidade foi abençoada, tive também a certeza de que o Amor divino conduzira aquela família para um caminho de paz e progresso. Com essa experiência, percebi que amar o próximo me permite compreender melhor a Deus e todos os Seus filhos. Amar o próximo é fazer bem a si mesmo!

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