Assisti recentemente a um filme da BBC sobre as irmãs Brontë: Charlotte, Emily e Anne, que eram inteligentes e criativas e escreviam livros, como forma de exercer seus talentos e também ganhar a vida. Lembrando, Charlotte escreveu Jane Eyre e Emily escreveu O Morro dos Ventos Uivantes. No entanto, devido ao ambiente social na Grã-Bretanha do século XIX, elas se sentiram compelidas a publicar seus romances sob pseudônimos masculinos.
Essas mulheres foram contemporâneas de Mary Baker Eddy. Embora elas vivessem do outro lado do oceano, as circunstâncias nos aspectos sociais, políticos e legais eram semelhantes. A Sra. Eddy enfrentou a mesma cultura de oportunidades limitadas para as mulheres, que não podiam ter propriedades, votar, ou exercer o pátrio poder sobre os próprios filhos. Às mulheres era atribuída uma capacidade intelectual muito limitada e havia o receio de que, se o intelecto de uma mulher fosse colocado à prova, ela sofreria um colapso mental. Durante séculos, as mulheres foram consideradas testemunhas pouco confiáveis nos tribunais.
Esses problemas e preconceitos já foram superados na maioria dos países, mas eles eram brutalmente restritivos no século XIX. Apesar disso, a Sra. Eddy foi poderosamente inspirada a dar a conhecer a revelação da Ciência Cristã que ela recebera de Deus, através dos ensinamentos da Bíblia e de Cristo Jesus. Aliás, ela considerava ser responsabilidade sua compartilhar essa interpretação espiritual das Escrituras, a qual tem abençoado muitas pessoas em todo o mundo há mais de um século e meio, conforme documentado por milhares de artigos e testemunhos de cura publicados nos periódicos da Ciência Cristã.
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