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Original para a Internet

Para crianças

Orei e as brigas acabaram

Da edição de março de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 23 de janeiro de 2018.


Meus três irmãos e eu nunca chegávamos a um acordo... Eles contra mim. Durante as férias escolares, eles só queriam assistir aos filmes de que gostavam. Qualquer filme que eu quisesse ver, diziam que era bobo.

Eles diziam: “A maioria vence”. 

Eu respondia: “Isso não é justo”.

Por mais que implorasse, suplicasse e chorasse, meus pais repetiam: “A maioria vence”. É assim que as coisas estavam lá em casa. As lágrimas não eram a maneira certa de resolver a situação. A oração, sim.

Um dia, quando estava irritada de novo, porque meus irmãos não me deixavam assistir a um filme que eu queria, fui para meu quarto. Pedi a Deus para me ajudar. Eu queria acabar com as brigas e a choradeira.

Abri meu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Em meio às lágrimas, li: “Quando esperamos pacientemente em Deus e procuramos a Verdade com retidão, Ele direciona nosso caminho” (p. 254).

Fiquei mais calma, e assim continuei prestando atenção a Deus. Obedeci ao que tinha acabado de ler, e esperei pacientemente que Deus me inspirasse.

E Ele me deu Sua orientação: me ocorreram três ideias. Primeiro, obedecer à Regra Áurea, como Jesus ensinou no Sermão do Monte: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Mateus 7:12).

Obedecendo à Regra Áurea, todos podem ter harmonia e paz, e se sentir amados. Como? Por meio do amor que a todos inclui, sem nenhum ego pessoal. A obediência à Regra Áurea nos torna melhores, mais abertos a novas ideias e mais justos. Acima de tudo, nos ajuda a ser mais amorosos e atenciosos para com os outros.

Então a segunda ideia correta me veio à mente. Nem sempre é justo dizer que “a maioria vence”. No meu caso, eram sempre três meninos contra uma garota. E gostávamos de coisas diferentes. Então, que deixassem a minoria (eu), uma vez por semana, assistir ao filme que eu quisesse. Meus irmãos poderiam assistir comigo, ou fazer outra coisa que preferissem.

Nunca tinha pensado nisso! Mas será que mamãe concordaria? Eu já havia tentado várias coisas antes, mas nada tinha dado certo.

Foi quando me veio o terceiro pensamento. A ideia correta vem de Deus, então já tem o apoio dEle! Eu podia confiar em Deus para guiar meus pais do modo amoroso e justo.

Senti-me em paz e soube, por isso, que eu estava na direção certa.

Fui falar com minha mãe e expliquei calmamente a ideia. Ela me fez algumas perguntas. Em seguida concordou! E disse aos meus irmãos que eu poderia, uma vez por semana, escolher um filme ou programa de TV. Eles poderiam assistir comigo ou ler um livro.

Minha voz tinha sido ouvida! Ao orar — escutando a Deus de todo o coração — consegui ouvir e seguir a direção dada por Deus, e assim parar com as brigas.

Depois, minha mãe me mostrou esta citação: ”O modo correto ganha o direito de abrir caminho, isto é, o modo da Verdade e do Amor, o modo pelo qual as dívidas são saldadas, a humanidade é abençoada e Deus é glorificado” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos], de Mary Baker Eddy, p. 232).

O modo correto nos mantém próximos de Deus, nos faz felizes e nos dá a paz. Por quê? Porque o modo correto não é o nosso modo, mas o modo de Deus — “o modo da Verdade e do Amor” que abençoa a todos.

 Essa compreensão, ainda que pequena, também me ajudou na escola. Tanto na sala de aula como no recreio, às vezes algumas crianças eram injustas. Mas meus colegas gostaram de saber que o modo correto — direitos iguais, honestidade e justiça para todos — governa e abençoa a todos nós. O respeito e a cortesia são naturais em cada um de nós, por sermos todos filhos de Deus, amados e amorosos.  

Naquelas férias, aprendi que mesmo quando a situação parece sem saída, a oração sempre pode nos conduzir na direção certa. Talvez seja necessário ter coragem para obedecer a Deus e seguir em frente, mas Deus nos guia a cada passo. E o resultado de ouvirmos a Deus é uma bênção que não deixa ninguém de fora. 

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