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Original para a Internet

Como conheci a Ciência Cristã

Do “poço” do vício ao anseio por crescimento espiritual

Da edição de março de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 29 de janeiro de 2018.


Comecei a beber na pré-adolescência. Quando cheguei à juventude, no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, eu era um alcoólatra inveterado e viciado em narcóticos. Mesmo assim, eu sempre orava. Não me lembro exatamente quando adquiri o hábito de orar, mas sempre pedia a Deus que me desse ajuda, proteção e saúde.

Eu venho de uma família de gente calejada, das minas de carvão de West Virginia. Alguns, inclusive meu pai, haviam se unido ao grupo de pessoas de cor que migraram para o Norte dos Estados Unidos. Todos os dias ele trabalhava arduamente, como pedreiro. Portanto, meu emprego como repórter de um jornal era algo extraordinário para minha família e motivo de grande orgulho para meu pai. Mas fiquei muito abalado quando ele, com lágrimas nos olhos, me disse que a pior coisa para ele era ver que eu era viciado em drogas.

Decidi parar de beber e começar um processo de reabilitação, mas me convenci de que poderia de vez em quando usar drogas, e tudo estaria bem. Certo dia, achei que podia de novo usar drogas, racionalmente, e tive uma overdose. Eu me vi como se estivesse caindo em um abismo, um poço escuro.

Nessa experiência, Deus falou comigo. Eu sempre tinha conversado com Deus. Mas dessa vez foi diferente. Na comunicação que tive com Deus, além do som e das palavras, compreendi que a vida é uma dádiva e que eu estava pondo essa dádiva em risco. O poder sanador de Deus me tocou. Desde aquele dia, o gosto por drogas e álcool desapareceu e nunca mais tive uma recaída.

Comecei a trabalhar para o célebre jornal Baltimore Afro-American, na sucursal de Washington. Todos os dias na minha caminhada para o trabalho, eu pegava um exemplar do The Christian Science Monitor, em uma Sala de Leitura da Ciência Cristã. Um amigo havia me falado do alto padrão de jornalismo desse jornal.

Eu estava ocupado, escrevendo oito matérias semanais para o jornal, trabalhando aos sábados e domingos e me empenhando em ser o melhor jornalista possível. Também comecei a ir a várias igrejas e, mesmo que estivesse muito cansado, eu lia o Monitor, principalmente os artigos religiosos diários. Eu nunca prestava muita atenção aos livros da Sala de Leitura.

Certo dia, em uma dessas visitas, parei e li um pouco aquilo que estava na vitrine da Sala de Leitura. Naquela época, talvez eu me assemelhasse um pouco a Mark Twain ao conversar com outras pessoas! Então, entrei na Sala de Leitura e disse para a plantonista, com uma voz que fingia autoridade: “Você está me dizendo que Deus pode fazer tudo, inclusive curar a doença”? Hoje tenho vergonha de ter feito essa pergunta carregada de ironia, pois olho para trás e vejo que eu já tinha vivenciado uma “ressurreição” ao sair do abismo do vício.

Fico com vontade de chorar, só de pensar em como aquela plantonista da Sala de Leitura foi bondosa comigo. Tempos depois, nos tornamos bons amigos. Ela me deu um sorriso de quem sabe o que está fazendo e disse: “Aqui está um livro que você pode levar por empréstimo. Leia-o”. Eu queria debater a respeito, mas ela não. “Leia”, disse ela.

Levei o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy, e comecei a lê-lo, procurando onde ele ia pedir alguma coisa de mim. Toda vez que eu via essa senhora na Sala de Leitura, eu prometia que traria o livro de volta, dizendo: “Preciso ficar com ele um pouco mais”. Mal sabia eu o verdadeiro significado do que estava dizendo. Um ano depois, levei o livro de volta e a plantonista me disse que eu podia ficar com ele.

Uma compreensão mais elevada da Vida, da Verdade e do Amor divino abriu as portas para eu fazer um curso de pós-graduação em uma das mais famosas universidades, do grupo que chamam de Ivy League. Mais tarde, trabalhei no The Christian Science Monitor, na sucursal de Washington, progredi mais como Cientista Cristão ao fazer o Curso Primário da Ciência Cristã e também como jornalista, e me tornei professor de jornalismo na Universidade de Massachusetts.

Em mais de vinte anos de ensino acadêmico, estudo a Ciência Cristã, e isso me mostrou o caminho para ajudar outras pessoas de várias raças, de diferentes procedências e várias religiões, pessoas essas que estão lutando e querem encontrar um rumo. Eu gostaria de poder dizer que na minha vida tudo sempre teve um final feliz. Tentar compreender e praticar a Verdade e o Amor divino requer esforço!

A Verdade me manteve no caminho reto e estreito. Hoje, anseio por crescer espiritualmente. Levo uma vida de real significado e propósito. Embora eu saiba que tenho ainda muito a aprender, sou grato a Deus e oro para compreendê-Lo melhor a cada dia.

Nick McBride


O Ser de Deus é a infinidade, a liberdade,
a harmonia e a felicidade ilimitada.

Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 481 

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