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Original para a Internet

Anulados os efeitos de fraude no meu computador

Da edição de março de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 19 de janeiro de 2018.


“Cuidado!” Quando ouvimos essa advertência ou vemos essa palavra, na maioria dos casos prestamos atenção, nos detemos e redirecionamos nosso pensamento e nossas ações. Mas há outro tipo de chamado a estarmos alerta, o qual nem sempre é abrupto. É a advertência de que devemos manter-nos atentos, vigilantes. Não é repentina, não é uma reação, mas sim algo contínuo e preventivo.

A Bíblia nos adverte inúmeras vezes para estarmos sempre atentos, assim como faz Mary Baker Eddy em seus escritos. Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, ela escreve: “Sê atento, sóbrio e vigilante” (p. 324). Logo no início, quando conheci a Ciência Cristã, não compreendi bem essa exigência de vigiar meu pensamento durante todo o dia.

Depois, passei a compreender que “vigiar” meu pensamento de forma constante significa reconhecer os pensamentos bons e assimilá-los. Significa também identificar a falsidade dos pensamentos maus e rejeitá-los. Por exemplo, compreendi a importância de lidar com o pensamento ou o medo de que eu, ou qualquer outra pessoa, possa ser vítima das circunstâncias. Esses tipos de pensamentos podem ser refutados por meio da compreensão de que, como imagem de Deus, nunca podemos estar separados de Seu terno cuidado.

Uma das passagens nas Escrituras que menciona a necessidade de ser vigilante é esta: “Considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mateus 24:43). A Ciência Cristã nos alerta a estar constantemente atentos a qualquer sugestão errônea que tente pôr em risco o nosso bem-estar.

Uma pessoa que trabalhou na casa de Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã e Fundadora desta revista, lembra-se de ouvi-la dizer basicamente isto: “A primeira coisa que faço de manhã quando acordo é declarar que não terei nenhuma outra mente diante da Mente divina. Fico plenamente ciente desse fato, e me aferro a ele durante o dia inteiro. Assim, o mal não pode me tocar” (We Knew Mary Baker Eddy, Amplified Edition, Volume I[Reminiscências de pessoas que conheceram Mary Baker Eddy, Edição Ampliada, Volume 1], p. 353). 

Podemos estar sempre atentos para impedir que qualquer sugestão errônea, sob forma disfarçada, como se fosse algo bom, entre em nossa consciência, com relação à nossa vida, nosso lar ou nosso trabalho. No entanto, às vezes temos de despertar abruptamente, como me aconteceu há pouco mais de um ano.

Certo dia, abri meu computador e percebi que o acesso aos meus arquivos e programas parecia estar bloqueado. Isso aconteceu um pouco antes de ouvirmos avisos nos noticiários sobre a ameaça de programas nocivos e fraudes em computadores. A informação que aparecia em minha tela parecia muito profissional e indicava que eu poderia perder meus arquivos. Achei que não me restava nenhuma outra escolha senão ligar para o número de telefone que aparecia na tela. 

Houve tanto engano e falsidade! A pessoa com quem falei afirmou que corrigiria o problema, foi muito paciente, assegurou-me que tudo seria restaurado. Ele parecia estar profundamente preocupado. Depois de várias “tentativas mal sucedidas”, tratando de recuperar meus dados, ele me explicou que precisava me cobrar uma taxa para restaurar completamente meus arquivos.

Com relutância, eu lhe dei o número do meu cartão de crédito. Ele me disse que levaria cerca de uma hora para “consertar” o problema e que me ligaria de volta quando tivesse terminado. Durante os minutos seguintes, notei que os programas e o software de segurança estavam sendo desativados.

Durante a conversa, eu havia recorrido a Deus em oração em busca de orientação. Percebi que algo simplesmente parecia não estar correto. Felizmente eu havia anotado todas as informações sobre o que acontecera, incluindo o nome da empresa, o horário, a data e os números de telefone. 

Imediatamente desliguei o computador e não atendi mais ao telefone quando entravam chamadas vindas de fora do país. Logo depois, entrei em contato com meu provedor de internet, que me orientou sobre o modo de me desconectar do sistema e também me aconselhou a cancelar meu cartão de crédito, chamar uma empresa profissional de tecnologia para limpar o computador de todos os malwares, que são softwares nocivos que tentam infectar um computador, e me orientou a tomar também outras medidas.   

Já fui testemunha de muitas demonstrações da proteção de Deus. 

Liguei para um dedicado Praticista da Ciência Cristã, pedindo-lhe que me ajudasse por meio da oração, diante desse problema. Imediatamente tomei as providências humanas que haviam sido recomendadas. A essa altura, eu estava muito abalada, mas declarei que Deus não inclui erros e que tudo o que era meu estava intacto. Apesar do que havia acontecido, eu sabia que, por ser eu, na realidade, filha de Deus, estava completamente imune aos ataques do erro de qualquer espécie. Essa invasão, que parecia me desviar do meu trabalho na prática da cura, não tinha nenhum poder real.

Como estudante da Ciência Cristã, já fui testemunha de muitas demonstrações da proteção de Deus. Esta vez não seria nenhuma exceção. Eu sabia que em realidade habito “no esconderijo do Altíssimo” (ver Salmos 91:1). Na verdade, ninguém pode ser vítima das fraudes da mente carnal. Eu estava protegida de qualquer crença nos efeitos de um ataque ou de uma fraude. Além disso, eu sabia que não podia permitir que essa situação dominasse minha atenção, me afastasse do meu trabalho na prática da cura ou perturbasse minha paz. Em realidade, somente Deus, o bem, envolvia a mim e a todos. Na criação de Deus não existe nenhum vírus que tenha o potencial de atacar. Essas verdades se aplicam à minha vida, à minha família, à minha comunidade e ao mundo.

Para mim, o trabalho de oração mais importante concentrou-se em não ter medo e em não me condenar por ter, de início, permitido que isso acontecesse. A Bíblia nos diz: “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores” (Romanos 13:1). Eu estava sob a jurisdição somente de Deus, e de nenhuma outra, portanto, eu não precisava ter medo de que meus arquivos ou informações pessoais pudessem ficar comprometidos.

Alguns versículos bíblicos me ajudaram muito. Por exemplo, lemos em Jó 5:12: “Ele frustra as maquinações dos astutos, para que as suas mãos não possam realizar seus projetos”. O versículo seguinte diz: “Ele apanha os sábios na sua própria astúcia; e o conselho dos que tramam se precipita”. Este pensamento de Isaías também foi reconfortante: “Toda arma forjada contra ti não prosperará” (54:17). 

Você talvez possa perguntar: “Mas como foi que você lidou com o ressentimento para com os perpetradores”? Eu raciocinei assim: Deus é o Amor, e como geração espiritual de Deus, eu sou o Seu reflexo. Como Sua filha perfeita, não posso abrigar pensamentos de malícia, rancor, amargura e vingança. Todo e qualquer ressentimento teria sido um estorvo para a cura dessa situação.

Não há desculpa para o erro. Seja qual for sua forma, o erro tem de ser corrigido. Orei para saber que nenhum dos filhos de Deus, por serem espirituais, pode causar dano. O ódio, a corrupção, a fraude e o comportamento sem ética não são qualidades de Deus. Por conseguinte, esse comportamento não provém de Deus, não tem nenhum poder e, portanto, não pode cumprir seu intento. 

Como resultado da oração, seguiu-se uma sensação de calma. Eu não precisava continuar pensando em como eu havia sido enganada. O praticista me lembrou de uma citação da Sra. Eddy, a qual fala sobre “o registro material” que precisa ser “apagado” (ver Retrospecção e Introspecção, p. 22). A criação de Deus nunca inclui o comportamento errôneo nem seus efeitos. Eu sabia que o trabalho de oração não seria invertido.

Tudo deu certo. Nosso técnico em computação “limpou” o computador, removeu o software nocivo e agradeceu pelo fato de eu ter detectado a fraude no momento exato, e pelo fato de o dano ter sido mínimo. Um software de proteção adicional foi instalado. Não tive de pagar os débitos feitos no meu cartão de crédito. Tudo estava intacto! Também aprendi que, se aparecer uma mensagem de origem desconhecida no computador, devo fazer uma verificação com um técnico profissional conhecido.

O mais importante em tudo isso foi que ocorreu uma mudança em meu pensamento. Fiquei mais alerta e passei a orar várias vezes ao dia para manter intacto o meu trabalho na prática da cura cristã e tudo o que ela abrange. Isso inclui lidar com a apatia, a negligência e toda atração contrária que possa me afastar das exigências espirituais da cura pelo Cristo. O mal não tem nenhum poder para destruir minha harmonia já estabelecida, pois em minha prática da Ciência Cristã trabalho pela paz na terra. Tenho o domínio dado por Deus sobre qualquer invenção da mente carnal.

Tornou-se bastante evidente nos noticiários nacionais o quão sutil e insidiosa é essa ameaça de softwares nocivos aos computadores, algo que tem sido uma grande preocupação para as empresas, escolas e outras entidades. A lei de Deus nos diz: “O Senhor frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos” (Salmos 33:10).

Para mim, esse chamado de despertar foi uma oportunidade maravilhosa para aumentar minha compreensão da proteção amorosa de Deus, pela qual sou muito grata. Em Ciência e Saúde, lemos este conselho: “Cientistas Cristãos, sede uma lei para vós mesmos, a lei de que a prática mental errônea não pode vos causar dano, quer estejais adormecidos, quer estejais despertos” (p. 442). Está registrado em uma reminiscência sobre a Sra. Eddy que ela, certa vez, disse: “O erro não pode nem planejar nem executar” (We Knew Mary Baker Eddy, Amplified Edition, Volume I, p. 458). A lição vital que foi aprendida é que devemos orar muitas vezes ao longo do dia em busca da orientação de Deus e estar vigilantes para manter no pensamento aquilo que reflete a Verdade espiritual. 

Sou eternamente grata pela firmeza da Sra. Eddy, que, apesar de enfrentar muitas dificuldades, permaneceu fiel à divina Ciência do Cristo, a qual Deus lhe havia revelado, e que continua a elevar e a curar o mundo nos dias de hoje.

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