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Original para a Internet

Derrotar as encenações do mal

Da edição de março de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 17 de janeiro de 2018.


Uma das dádivas mais preciosas que Deus deu a cada um de nós é o senso espiritual, nossa habilidade inata de compreender a Deus e reconhecer a realidade do bem. Podemos sempre exercitar essa percepção proveniente de Deus para avaliar corretamente a qualidade de nossos pensamentos e ações, distinguir entre o que é certo e o que precisa ser corrigido e elevado espiritualmente, de modo que nos amoldemos mais ao pensamento e comportamento baseados no modelo divino. Assim conseguimos fazer cessar as encenações do mal em nossa vida, sejam elas grandes ou pequenas.

É claro que precisamos cultivar, no nosso dia a dia, essa grande dádiva do senso espiritual, abrindo o pensamento ao fato de que a presença do senso espiritual é outorgada por Deus, reivindicando esse verdadeiro senso como nosso, permanecendo fiel à orientação proveniente dele. Com isso, melhoramos a habilidade de controlar nosso próprio pensamento. Não é uma questão de nos condenar constantemente — esse é um ponto de suma importância. A questão, isso sim, é observar nosso pensamento, partindo de um ponto de vista espiritual, por meio da compreensão da natureza de Deus e, portanto, da verdadeira natureza do homem, a expressão espiritual dEle. Ao comparar nossos pensamentos com o modelo perfeito dos pensamentos de Deus, conseguimos perceber quando talvez estejamos tomando uma direção errônea, não alinhada com o perfeito governo e caráter de Deus, os quais são sempre caracterizados pelo amor, harmonia, força, pureza e paz.

No livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy escreve: “Conhece-te a ti mesmo, e Deus te dará a sabedoria e a ocasião para teres a vitória sobre o mal” (p. 571). E em outro trecho do livro, ela diz: “A anatomia, quando espiritualmente concebida, é o conhecimento mental do próprio eu e consiste na dissecação dos pensamentos para descobrir sua qualidade, quantidade e origem. Essa é a questão importante. Esse ramo do estudo é indispensável para a extirpação do erro” (p. 462).

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