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Original para a Internet

Lavar pratos pode trazer inspiração

Da edição de março de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 1º de fevereiro de 2018.


Quantas vezes, ao lavar a louça, você percebe que há alimentos endurecidos ou pegajosos grudados em algum prato ou tigela? E quantas vezes você identifica o alimento endurecido ou pegajoso como parte do prato, da tigela ou de qualquer outro utensílio? Claro que você não se deixa enganar, pois isso seria um absurdo! Por quê? Porque quando você tirou o prato, ou a tigela ou algum utensílio do armário, ele estava limpo, e não havia nenhuma comida grudada nele. Para poder ver o estado natural do prato, precisamos apenas lavá-lo com água limpa e detergente, esfregá-lo com uma esponja e, então, o prato volta a ficar limpo.

Mas, e se tivermos feito tudo isso, e, ainda assim, alguns alimentos permanecerem grudados no prato? Será que isso significa que agora esse alimento faz parte do prato? Claro que não! Então, o que fazemos? Usamos ainda mais sabão e água e esfregamos com mais força, sabendo que esse alimento precisa sair porque ele nunca fez parte do prato. Nunca mesmo!

Essa analogia me ajudou a pensar em como, às vezes, caio na armadilha de identificar sintomas físicos como algo que pertence a mim. Ainda faço isso algumas vezes, muito embora tenha aprendido, por meio do meu estudo e prática da Ciência Cristã, que eu sou a imagem e semelhança inteiramente espiritual de Deus. Tudo o que sugira que eu esteja separada de Deus, ou que possa haver algo grudado em mim e que Deus não me tenha dado, é uma mentira a meu respeito. 

À medida que progrido em minha compreensão e prática da Ciência Cristã, aprendo mais a respeito da minha identidade e herança espirituais, sobre as quais está escrito em Gênesis 1: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (versículo 31).

Essa analogia do “prato sujo” pode ser aplicada a qualquer situação desarmoniosa que possa nos confrontar. Por exemplo, se nos sentimos doentes, frustrados, infelizes ou preocupados, isso não provém de Deus e não faz parte de nós, da mesma maneira que o alimento endurecido ou pegajoso não faz parte do prato, não importa quanto tempo esses problemas tenham persistido em nossa experiência.

Às vezes, apenas temos de “esfregar” com mais força (aprofundarmo-nos um pouco mais em nossa compreensão espiritual acerca da nossa inseparabilidade de Deus e de Seu grande amor por nós). Ou talvez possamos dar um passo atrás e “aplicar mais detergente”, dedicando algum tempo extra para ficar em silêncio e purificar-nos na verdade do nosso existir como filhos amados de Deus, criados perfeitos e mantidos nessa perfeição pelo nosso amoroso Pai-Mãe Deus.

Podemos também pensar a respeito do solvente universal sobre o qual Mary Baker Eddy fala em sua obra principal, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras.Na página 242, lemos: “Em paciente obediência a um Deus paciente, devemos labutar para dissolver, com o solvente universal do Amor, a dureza adamantina do erro ― a vontade do ego, a justificação do ego e o amor ao ego ― que faz guerra contra a espiritualidade e é a lei do pecado e da morte”.

Nós todos temos acesso ao “solvente universal do Amor”, solvente esse que pode dissolver toda “dureza adamantina do erro”, ou seja, qualquer alegação ou sintoma de longa data que esteja nos dizendo, por meio dos sentidos físicos, que não somos a criação pura e perfeita de Deus. Portanto, utilize esse solvente universal e friccione bem, até você se sentir limpo de qualquer coisa que esteja tentando grudar-se em você, tentando convencê-lo de que essa coisa faz parte de sua identidade. Deixe-se embeber na verdade de seu existir como o puro e amado filho de Deus. Permita-se ser lavado e purificado.

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