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Original para a Internet

A alegria da Páscoa todos os dias

Da edição de abril de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original publicado na edição de 26 de fevereiro de 2019 do Christian Science Sentinel.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a depressão e o suicídio são graves problemas em todo o mundo (e continuam aumentando), especialmente nos Estados Unidos. Muitas pessoas, inclusive eu, querem ajudar os que estão em dificuldades desse tipo, para que possam encontrar não apenas a paz, mas também a alegria. 

Em abril, pessoas no mundo todo estarão celebrando a Páscoa, um evento que constitui um poderoso lembrete de que mesmo em meio às maiores dificuldades, podemos encontrar a esperança e a alegria. Na Páscoa, os cristãos rememoram não somente a crucificação e a morte de Cristo Jesus, mas também sua ressurreição da escuridão do túmulo para a luz da vida, e posterior ascensão. 

Tenho constatado como a vida de Jesus ensina a maneira de elevar-se naturalmente acima das trevas da depressão, de um modo que não implica ignorar as necessidades das pessoas, nem criticar os que estão sofrendo ou negar a necessidade de mudanças, nem mesmo exercitar uma força de vontade hercúlea. 

Quando eu era estudante na faculdade, pensei em me suicidar, e a questão crucial para mim era: “Como posso sentir uma alegria normal e duradoura?” Certa vez, sentindo-me pior do que nunca, profundamente deprimida, sentada no chão do meu quarto, ideias espirituais que eu conhecia bem, mas nas quais não pensava havia muito tempo, voltaram à minha consciência. Compreendi então que eu necessitava estar aberta a ponderar essas ideias e a colocá-las em prática de alguma forma. Nem sempre foi fácil, mas fazendo isso, passo a passo os pensamentos de suicídio silenciaram até desaparecerem completamente.

Não precisamos produzir a alegria por conta própria. A alegria é nosso direito de nascença.

Mary Baker Eddy, a fundadora deste periódico, se refere a Jesus, em linguagem bíblica, como o “homem de dores” (conforme podemos ver, por exemplo, em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 52). A caminho da crucificação, Cristo Jesus foi ridicularizado por seus inimigos, oprimido e afligido, e sabia que seria abandonado por seus discípulos. Ele sofreu profundamente, sentindo “uma tristeza mortal” (Mateus 26:38). 

Todavia, Jesus se voltava a Deus, o Espírito, como a fonte do bem infinito, e fazia isso de modo tão completo e constante que não sucumbiu ao senso mortal de ódio e escuridão. Diz Ciência e Saúde: “Ele foi inspirado por Deus, pela Verdade e pelo Amor, em tudo que disse e fez” (p. 51). Com base na sua compreensão de que era um com Deus, mesmo estando prestes a ser crucificado ele pôde dizer: “Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (João 12:46). Ao ensinar e curar, e na própria ressurreição e ascensão, ele mostrou que nossa verdadeira identidade é espiritual, completa, e ao mesmo tempo feliz.   

As ideias espirituais que literalmente salvaram minha vida são baseadas na vida e nos ensinamentos de Cristo Jesus. Elas se tornaram, e ainda são, uma fonte constante de alegria para mim. Agora, não apenas estou bem, felizmente, como também se ampliou meu amor a Deus e aos que estão à minha volta; pois por meio daquela experiência, compreendi melhor que Deus ama a todos nós e nos capacita a enfrentar e vencer os desafios. A inspiração vinda de Deus se tornou mais real e palpável para mim. Reconheço mais completamente que somos um com Deus, por sermos Sua amada criação espiritual, e que essa constitui a única verdadeira identidade de cada um de nós. Por sermos filhos e filhas do Espírito divino, a alegria espiritual está incluída no único estado verdadeiro da nossa existência. Não precisamos produzir a alegria por conta própria, nem depende ela do que os outros dizem ou fazem. A alegria é nosso direito de nascença.

Passei a celebrar o bem mais assiduamente, nas coisas grandes e pequenas, e sou menos suscetível a exaltações de entusiasmo por coisas efêmeras e superficiais. Juntamente com a humilde gratidão pelo bem espiritual que está ao alcance de todos, em todo lugar, a todo momento, vem a alegria verdadeira, duradoura.  

Para alcançar tal alegria talvez seja necessário também arrependimento, alguma mudança e perdão para consigo mesmo e para com os outros. Esse perdão foi fundamental para Jesus, que perdoou os que o crucificaram e ensinou aos discípulos uma oração que inclui o perdão (ver Mateus 6:9–13). O perdão e a reforma íntima também foram essenciais na minha experiência. Mas todos somos capazes disso, pois Cristo — a mensagem do amor de Deus — e o Espírito Santo, que conforta e ensina essas importantes ideias espirituais, estão sempre presentes, trazendo motivação, alegria, transformação e cura para todos os que acolhem o bem divino no próprio coração.    

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