"Proponho manter esta linha de combate até o fim, ainda que tome todo o verão". Essas palavras do General Ulysses S. Grant estão citadas na página 492 de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Tal convicção me ajudou em um momento de necessidade.
Anos atrás, ainda na faculdade, fui eleita Primeira Leitora da organização da Ciência Cristã no meu campus. Minha função era realizar os cultos de domingo, o que incluía ler trechos de Ciência e Saúde, que fazem parte da Lição-Sermão do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, alternando com o Segundo Leitor, que lia a Bíblia. Era domingo de Páscoa, no primeiro trimestre do ano.
Durante o culto, comecei a me sentir fraca. A visão escureceu, a audição diminuiu sensivelmente e outros sintomas alarmantes apareceram. Imediatamente me voltei a Deus, e me ocorreu o pensamento de que eu não precisava ceder a isso. Eu reconheci que essa inspiração não era uma vontade humana, mas a vontade de Deus. A Ciência Cristã nos ajuda a discernir entre os pensamentos humanos e os divinos, entre os pensamentos errados e os corretos, entre os maus e os bons, entre os pensamentos de doença e os de cura (ver Ciência e Saúde, p. 462 e Miscellaneous Writings [Escritos diversos] 1883–1896, p. 252). Eu sabia que poderia demonstrar meu domínio, dado por Deus, para superar essa dificuldade e fazer o que precisava ser feito.
A Bíblia nos orienta: “sê forte e corajoso” (1 Crônicas 22:13). Compreendi que nossa força é proporcional à nossa coragem (ver Ciência e Saúde, p. 417). Mentalmente, concordei com o pensamento de que, com a ajuda de Deus, eu poderia "lutar nessa linha" e não desmaiar! Quando tomei essa decisão, vi que esse era o caminho indicado. Consegui permanecer em pé e, embora não conseguisse ouvir o Segundo Leitor, eu percebia quando ele terminava de ler a parte dele. Quando era minha vez de ler, a vista estava de tal maneira obscurecida que eu só conseguia enxergar uma palavra de cada vez; mas isso era suficiente.
A situação continuou assim ao longo de duas seções da Lição-Sermão. Então, durante a última seção, a visão turva, a fraqueza e a sensação de semiconsciência se desvaneceram completamente. Minha visão e audição voltaram e tudo ficou normal. Eu me senti muito feliz! O culto não foi interrompido nem por um instante. Pelos comentários feitos depois, pareceu que pouquíssimas pessoas perceberam o que havia acontecido. Contudo, uma amiga querida, a quem fiquei muito grata, me disse que tinha percebido que eu estava precisando de ajuda e tinha começado a orar vigorosamente.
Nossa líder, Mary Baker Eddy, afirma em uma mensagem de Páscoa no livro The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany (A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos): “Que esta feliz manhã de Páscoa encontre os membros desta querida igreja, sentindo uma paz pura, uma alegria renovada, uma visão clara do céu, aqui — o céu dentro de nós — e que esteja despertando para reconhecer o Cristo ressuscitado ” (p. 155).
Sinto-me extremamente grata pelo Cristo ressuscitado e pela “nova língua”, que a Sra. Eddy diz ser a Ciência Cristã (ver Miscellany, p. 238) – que nos faz “lembrar de tudo o que” Cristo Jesus nos disse (João 14:26). Essa foi apenas uma das muitas curas que tive na Ciência Cristã.
Eu amo as palavras de um hino da Ciência Cristãque diz assim:
Não sentimos dor nem mágoa,
Vamos só a Deus honrar.
Cada dia é nova Páscoa,
Que nos vem abençoar.
(Frances Thompson Hill, No. 413, trad. © CSBD)
Anne Dyck Miller
West Linn, Oregon, EUA
