Há vários anos, uma verruga bem grande apareceu no dorso da minha mão. Permaneceu ali por alguns meses e eu ficava constrangida quando as pessoas a notavam. Orava com regularidade sobre isso, mas não de forma constante ou profunda.
Um dia, ouvi parte de um áudio no JSH-Online.com, que falava sobre peixes-boi. O entrevistado disse que eles podem nadar tanto em água salgada quanto em água doce e que eles acumulam cracas nas costas, quando permanecem em água salgada. Porém, quando eles nadam em água doce, as cracas simplesmente se soltam. O entrevistado disse que se considerarmos, de forma figurada, a água salgada como o reino da matéria e a água doce como o reino do Espírito, poderemos mergulhar mentalmente nesse reino (volver o pensamento para Deus e Sua criação, o reino do existir espiritual), fazendo com que desapareça o que precisa ser removido.
Fiquei curada ao voltar-me a Deus em oração, “permanecendo em Deus, ou seja, no Espírito”, em outras palavras, ao ver-me como o reflexo espiritual perfeito de Deus e mantendo essa visão sem vacilar. Uma noite, antes de ir para a cama, orei dessa maneira fervorosamente e, ao acordar, notei que a verruga estava muito solta. Ao lavar as mãos, ela caiu no ralo e foi-se embora. Eu me senti imensamente grata.
Mary Baker Eddy nos aconselha em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras que, quando enfrentamos um desafio, devemos nos agarrar firmemente a Deus e Sua ideia. Ela continua: “Não permitas que coisa alguma, a não ser Sua semelhança, permaneça no teu pensamento” (p. 495).
Aferrar-nos firmemente à ideia de que o homem é espiritual, ao invés de ser a imagem material de um mortal doente ou pecaminoso, requer ver mentalmente o que Deus vê; significa ver o homem como Cristo Jesus o via, ou seja, perfeito. Jesus disse: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mateus 5:48). Quando firmemente vemos o homem perfeito, “permanecemos em Deus, ou seja, no Espírito” e então ocorre a cura.
Patricia Duke
Newberry, Flórida, EUA
