Antes da crucificação e ressurreição, Cristo Jesus havia dito a seus discípulos que ele iria deixá-los, mas eles não entenderam muito bem o que ele quis dizer com isso. Quando ele disse que eles o seguiriam e que ele lhes prepararia um lugar, eles ficaram confusos porque estavam imaginando um lugar físico. Mas ele estava falando sobre um estado de consciência diferente.
Para Jesus, a consciência era a vida real. Ele estava progredindo mentalmente, a fim de viver na plenitude do Espírito, uma existência que os sentidos físicos não podem ver, mas que era mais real para Jesus do que a vida em qualquer cidade ou país. Ele sabia que havia dado a seus alunos as instruções necessárias para que pudessem alcançar essa consciência, a qual ele chamava de reino de Deus. Mas, quando seus alunos começaram a compreender que não iriam estar com ele pessoalmente, ficaram tristes. Seu professor os havia acompanhado todos os dias, explicando as ideias espirituais e mostrando como o poder de Deus curava a doença e superava todos os tipos de obstáculos. Jesus prometera que sempre estaria com eles, mas como seria essa relação, se eles não pudessem fazer-lhe perguntas ou pedir ajuda quando se encontrassem em apuros?
A maioria de nós provavelmente pode se identificar com o desejo de que alguém mais sábio do que nós esteja sempre conosco, uma espécie de Mestre, ou Professor, como as pessoas chamavam Jesus. Quando analisamos esses dois termos, chegamos à conclusão de que um mestre ou professor não apenas dá o conteúdo do que sabe aos alunos, mas também os ajuda a desenvolver a capacidade de pensar com discernimento, a fim de poderem crescer e progredir. Esses professores colocam os alunos em primeiro lugar e se adaptam às necessidades deles.
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