Sou muito grata por uma cura que ocorreu no verão passado. Eu estava cuidando do meu jardim, usando um velho carrinho de mão. Quando me inclinei para despejar nele um saco com dezoito quilos de adubo, o peso fez com que a alça do puxador do carrinho se levantasse de repente, batendo no meu nariz com tanta força que eu ouvi os ossos se despedaçando. A dor foi intensa. Eu gritei e caí de joelhos. As palavras que me vieram ao gritar foram: “Meu Deus, me ajude!” Eu estava falando com Deus. Meus pensamentos se afastaram temporariamente da dor, mas então começaram a ir e voltar entre predições assustadoras de dano permanente no nariz e a certeza confortadora do amor de Deus por mim. Parecia um jogo de tênis, quando a bola vai e vem.
Meu marido ouviu aquele barulho e veio correndo para onde eu estava. Ele me trouxe toalhas de papel para estancar o sangue e ajudou-me a entrar em casa e sentar-me. Enviou uma mensagem de texto a uma Praticista da Ciência Cristã que já nos ajudara várias vezes mediante a oração, como se ensina na Ciência Cristã, e seu imediato atendimento trouxe enorme conforto. Enquanto meu marido e eu cuidamos do que era necessário para eu me acomodar com conforto, ouvimos a Lição Bíblica daquela semana, que consta do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, cujo tema era “Deus”. À medida que fui ficando mais calma, as sugestões de medo diminuíram e eu me embebi das boas ideias compartilhadas pela praticista, pelo meu marido e pelos artigos que encontrei no JSH-Online.com. Aquele jogo de tênis mental estava desaparecendo e logo todos os pensamentos que me vieram eram de paz. Eu me senti amada por Deus.
Às vezes, durante o dia, eu revivia em pensamentos aquele incidente, e minha cabeça se contorcia como se eu estivesse reagindo novamente ao impacto. Eu lembrei que Deus, o Amor, está sempre derramando Seu amor por mim e que a Mente está dirigindo toda a minha ação. Tal como escreve Mary Baker Eddy em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Sob a Providência divina não pode haver acidentes, pois na perfeição não há lugar para a imperfeição” (p. 424). Eu pensei no fato de que sou espiritual o tempo todo e de que minha identidade é continuamente governada por Deus. Essas ideias foram de grande ajuda, pois anteriormente eu estava tentando apenas bloquear do pensamento essa experiência. As imagens mentais do incidente e a inquietação cessaram assim que compreendi que eu nunca estivera fora do cuidado de Deus.
Isso aconteceu um dia após o término do resgate dos jovens jogadores do time de futebol e seu técnico, socorridos de uma caverna na Tailândia, que havia sido inundada pelas monções, que são chuvas torrenciais típicas do sul da Ásia. As imagens do último grupo de meninos trazidos para fora da caverna me levaram a compreender que eu não estava aprisionada em um corpo material que se “inundara” de dor. A ideia de que Deus estava enviando uma legião de anjos para me salvar elevou meu pensamento para longe da dor e do medo. O resgate daqueles meninos foi um exemplo maravilhoso, quando me lembrei de que também eu sou inteiramente cuidada por Deus.
Logo o sangramento parou e ficou somente uma ligeira dor. Fiquei ali calmamente sentada, enquanto meu marido colocava as coisas no carro para uma viagem que iríamos fazer naquele dia. Durante o percurso, ouvimos um artigo do JSH-Online.com e muitos relatos gravados dos programas de rádio do Christian Science Sentinel. Consegui relaxar, reconhecendo todo o bem que estava aprendendo com essa experiência, inclusive o principal deles: de que a Ciência Cristã cura.
Entretanto, eu ainda estava com medo devido aos ossos estilhaçados no meu nariz. Quando falei com a praticista, ela me lembrou desta afirmação de Ciência e Saúde: “A adesão, a coesão e a atração são propriedades da Mente” (p. 124). Ela me ajudou a compreender que a Mente divina mantém junto o que tem de permanecer junto e que essa compreensão permitiria que os ossos fossem para o seu devido lugar. O medo se dissipou. Eu sabia que sempre fora e sempre serei uma ideia espiritual completa, cuja origem está em Deus.
Quando chegamos ao nosso destino, consegui tirar o acidente do meu pensamento e desfrutar da minha família, ajudando com projetos de construção, participando de um chá de bebê e vendo meu filho em um musical. Eu não estava mais limitada pelo incidente que acontecera no início do dia e, dentro de uma semana, meu nariz ficou completamente curado. A vida voltou ao normal, com a diferença de que adquiri ainda mais confiança no poder sanador de Deus. Sou muito grata a Deus, à Ciência Cristã, ao meu marido e também pelo maravilhoso apoio em oração que recebi da praticista.
Lynn Rowe Wood
North Richland Hills, Texas, EUA
