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Boas-novas

A verdadeira felicidade vem quando conhecemos a Deus

Da edição de abril de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original publicado na edição de 14 de fevereiro de 2019 do Christian Science Sentinel.


Certo dia, meu marido chegou em casa muito aborrecido. Alguém lhe fizera um comentário que o havia deixado muito magoado. Quando ele me contou o ocorrido, eu também me senti ferida. Eu sabia que éramos completamente inocentes. Desde que conhecemos a Ciência Cristã, cada passo de nossa vida é apoiado na oração e em ouvir atentamente a Deus. Para mim parecia que essa pessoa estava criticando nosso estilo de vida e as decisões que meu marido e eu tomamos como família e como Cientistas Cristãos.

Eu me senti tão ofendida e desanimada que não conseguia pensar com clareza. Sim, era verdade que, em alguns aspectos, nossa vida não havia seguido o rumo tradicional que essa pessoa esperava, mas eu confiava plenamente no plano de Deus para nós. Eu não precisava saber o que aconteceria dentro de vinte anos, eu só precisava saber qual era o próximo passo. Eu queria saber isso de todo o meu coração.

Eu me lembro de pensar: “Se Mary Baker Eddy (que em 1866 descobriu a Ciência Cristã) estivesse sentada aqui ao meu lado, tenho certeza de que ela me diria as palavras confortadoras de que preciso agora”. Eu desejava poder falar com ela pessoalmente, porque eu a admiro muito por sua espiritualidade e pelas ideias práticas e sanadoras que ela deu à humanidade em seu livro-texto Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. Meu primeiro “encontro” com a Sra. Eddy foi por meio desse livro que me foi dado em uuma época em que minha vida estava muito desorganizada. O livro fez muito sentido para mim quando eu o li. Aliás, ele mudou a minha vida.

Mas, em seguida a esses pensamentos, imediatamente percebi que não era realmente a presença pessoal de Mary Baker Eddy que eu queria, mas a inspiração de Deus, a Mente única onipresente e o sempre presente Amor que a inspirara e guiara, assim como guiara muitos dos profetas através da história, inclusive Cristo Jesus, cujo exemplo ela seguiu. Essa onipresença divina estava ali mesmo, falando ternamente comigo da maneira que só nosso Pai-Mãe Deus consegue falar. Fiquei confiante de que eu também podia ouvir e compreender a mensagem de Deus e sentir novamente a luz e a harmonia da Vida e do Amor divinos.

Peguei o livro Ciência e Saúde, o abri aleatoriamente e encontrei a seguinte afirmação: “À medida que os mortais alcançam perspectivas mais corretas a respeito de Deus e do homem, inumeráveis objetos da criação, que antes eram invisíveis, se tornam visíveis” (p. 264). “Era isso que eu precisava”, pensei, “uma melhor compreensão do que Deus é e do que o homem é (do que eu mesma sou) como Seu reflexo”.

Quanto mais me aprofundei nessas ideias que reafirmam nossa eterna unidade com Deus, mais gratidão e paz eu senti.

Ao continuar a ler, eu me deparei com estas palavras na página 264: “... a Vida é o Espírito e nunca está na matéria nem é constituída de matéria”. E percebi que eu não precisava buscar respostas no panorama humano, mas em Deus, a Vida que é o Espírito. Eu compreendi que meu marido e eu não podíamos estar separados da Vida divina, e por isso nossa vida e nosso lar manifestavam felicidade e paz, e todas as qualidades que a Vida infinita inclui. Imediatamente eu senti como se tivesse me livrado de um grande peso.

Um pouco mais abaixo nessa mesma página do livro-texto, está escrito que somente mediante “o viver e a felicidade espirituais” podemos sentir a verdadeira paz e o amor espiritual. Ao ler isso, lembro de haver pensado que “o viver e a felicidade espirituais” constituem o único “estilo de vida” que meu marido e eu desejávamos. Uma vida de honestidade, bondade e de crescimento espiritual, firmada na compreensão do que Deus é. Esse é o estilo de vida que traz a genuína felicidade e paz. Isso não é uma utopia inatingível, mas uma dádiva que nos é dada livremente por Deus, como Seu reflexo. Nenhuma situação e nenhum comentário desafortunado pode nos privar dessa dádiva.

Quanto mais me aprofundei nessas ideias que reafirmam nossa eterna unidade com Deus, mais gratidão e paz eu senti. Isso me deu a oportunidade de reconhecer que não somente meu marido e eu somos um com Deus, mas também aquela pessoa que fez o comentário e que, sem saber, nos fez tanto bem.

María José Ocaña Jódar

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