Usava óculos havia nove anos e, anualmente, o exame médico indicava que o grau de miopia aumentava. O grau era tão forte que eu não conseguia ficar muito tempo sem óculos, pois sentia fortes dores de cabeça, os olhos lacrimejavam e não enxergava nitidamente. Só tirava os óculos para dormir. O diagnóstico médico dizia que eu os usaria para sempre.
Conversei com um amigo Cientista Cristão que já havia obtido curas por meio da aplicação dos ensinamentos da Ciência Cristã. Ao ouvir seus relatos, senti-me impelido a ler Ciência e Saúde com afinco.
À medida que lia o livro, compreendia que sou a imagem e semelhança de Deus e que expresso somente perfeição; como reflexo do Criador, o Amor infinito, só posso ver o mundo sob a ótica do bem e, portanto, de forma perfeita, clara e nítida.
Conforme aprendia que: “A oração que reforma o pecador e cura o doente é uma fé absoluta em que tudo é possível a Deus...” (Ciência e Saúde, p. 1), entendia que, alinhar o pensamento a Deus com confiança, traria a cura, pois meu desejo de ser curado era sincero. Comecei a enxergar melhor sem a ajuda dos óculos.
Reconheci que, viver acreditando no diagnóstico de uma doença incurável é uma forma de hipnotismo que nos impede de ver, com clareza, nossa identidade espiritual.
Certo dia, aproximadamente três meses após começar a ler Ciência e Saúde, enxergava tão bem, que deixei de sentir necessidade de usar óculos. Coloquei-os na gaveta do criado-mudo e nunca mais os utilizei. Desde aquele dia, há nove anos, enxergo perfeitamente. Leio, assisto televisão e fico horas no computador sem lacrimejar e não sinto dores de cabeça quando estou sem os óculos.
Fiquei muito contente quando, há quatro anos, precisei fazer o exame médico para renovar minha carteira de motorista. Passei sem problemas e minha carteira já não tem mais a tarja, que diz: “uso obrigatório de lentes corretivas”.
