Em março do ano passado, ao visitar a Praia Grande, RJ, com duas amigas, embora o dia estivesse nublado e a água um pouco fria, apreciávamos o mar enquanto conversávamos na praia.
De repente, tive uma tontura tão forte, que vi tudo rodando. Parecia que o mar andava na minha frente. Contei para minhas amigas o que sentia. Preocupadas, elas me seguraram pelo braço e me ajudaram a sentar em uma pedra. Comecei a orar.
Mesmo com muito medo, pois estava distante de minha casa e tinha de tomar duas conduções para retornar, afirmei com veemência o trecho da exposição científica do ser, que diz: “O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material, ele é espiritual” (Ciência e Saúde, p. 468). A sensação forte de tontura passou. Apesar de continuar um pouco zonza, disse para minhas amigas que poderíamos ir embora. Enquanto caminhava para o ponto de ônibus, reconhecia minha relação inseparável com Deus e consegui subir a ladeira sem me sentir mal. Após conseguir tomar sozinha a outra condução, cheguei em casa bem.
Na manhã seguinte, ao acordar, os sintomas do dia anterior se repetiram. Comecei a orar e, apesar de muito tonta, consegui momento, pensei que poderia se tratar de labirintite e pedi ajuda a uma Praticista da Ciência Cristã. Ela me ouviu com atenção e se prontificou a me ajudar por meio da oração. Disse-me que a comunicação ocorre entre Deus, a Mente onisciente, e o homem, trazendo equilíbrio, harmonia e firmeza, ao invés de vertigem ou labirintite.
Enquanto orava com essas idéias, dei-me conta de que estava muito ressentida com uma amiga que havia me insultado alguns dias antes. Pela oração, reconheci que, se a verdadeira comunicação vem de Deus para nós, Seus filhos harmoniosos e perfeitos, não poderia haver nenhuma situação de desentendimento ou rompimento de amizade. Assim como Deus, o Amor infinito, não fere, de forma alguma, nenhum de Seus filhos, eu não precisava estar magoada por achar que alguém havia me afrontado.
Dois dias após começar o orar dessa maneira, minha amiga me ligou para saber como eu estava e conversamos normalmente. Senti uma alegria imensa ao desligar o telefone, pois percebi que estava curada. Ficou claro que por haver me livrado do ressentimento e da situação de desarmonia, também fui curada do desequilíbrio que se manifestava em tonturas. Desde aquele dia, nunca mais tive nenhum problema semelhante.
