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Matéria de capa

O bem permanente na vida é meu bilhete premiado

Da edição de abril de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando soube que ganhara o primeiro prêmio em uma rifa, fiquei muito surpresa porque não havia comprado um número sequer. Havia feito uma doação em dinheiro à equipe de “softball” local aqui da Austrália e, um dos organizadores, em agradecimento, incluiu meu nome no sorteio. Agora, tinha de decidir o que fazer com meu prêmio de vinte e cinco dólares australianos em combustível.

Nunca antes ganhara algo por sorteio. Isso porque jamais compro rifas ou bilhetes de loteria. Cresci vendo o efeito negativo que o jogo causou a meu pai. Sua inclinação para o jogo destruiu seu casamento com minha mãe e separou nossa família. Portanto, quando me tornei adulta, concluí que apostas, bingos, loterias e jogos de cassino suscitam a esperança de que alguém talvez possa ter sorte. Desejava ver o bem em minha vida como totalmente livre de qualquer relação com o acaso.

Aceitar a idéia de boa sorte tem um outro lado, ou seja, a má sorte. Para mim, a crença em qualquer tipo de sorte presume que a vida não seja nada mais do que uma série de incidentes fortuitos, inesperados. Se as pessoas têm sorte, sem nenhuma razão aparente, isso dá a entender que o bem seja casual.

O Amor divino é invariável

Enquanto considerava se devia ou não aceitar o prêmio, ponderei sobre o que a Bíblia ensina sobre Deus. A Bíblia diz que Deus é o bem, a fonte e o provedor de tudo o que é justo, saudável e benéfico. Sua bondade constante é ilustrada no Salmo 23: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. ...Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida...”.

A natureza de Deus como Amor divino nunca varia, nem está sujeita a acidentes ou a lances de sorte. Por conseguinte, as bênçãos não são destinadas somente a algumas pessoas e não a outras. O sustento, a boa saúde e os relacionamentos harmoniosos são, em realidade, naturais para mim e para todos, para que os vivenciemos, porque nos são concedidos por Deus.

Lembrei-me da época em que precisei de trabalho e o encontrei, como também da ocasião em que meu marido e eu havíamos nos livrado de uma grande dificuldade financeira. Não foi a sorte que forneceu as soluções. Foi a confiança nas idéias que havíamos aprendido com o estudo da Ciência Cristã, que explicam a natureza de Deus. Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, escreveu em Ciência e Saúde: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (p. 494).

Meu Pai divino tem uma super-herança de bondade para mim e ela não tem nada a ver com ganhar ou perder, boa sorte ou má sorte, destino ou predestinação.

A sorte não teve nenhuma participação no bem em minha vida

Sabia que meu Pai-Mãe Deus tinha uma ampla provisão para mim. A emanação de Sua bondade é constante e certa. Seu amor por mim havia sempre sido firme. Isso me mostrou que a sorte nunca foi parte do bem em minha vida. Sabia que não precisava comprar uma rifa ou uma raspadinha com a esperança remota de que talvez pudesse obter algo bom. Não precisava de sorte para me sentir verdadeiramente segura.

Meu Pai divino tem uma super-herança de bondade para mim e ela não tem nada a ver com ganhar ou perder, boa sorte ou má sorte, destino ou predestinação. Todo o bem que eu viesse a necessitar sempre seria meu, porque eu era filha de Deus.

Assim sendo, o que fiz com os vinte e cinco dólares australianos de combustível? Doei-os de volta para equipe, com o intuito de ajudá-los com o transporte para sua próxima partida. Senti-me destituída? Não. Sempre espero ter os meios para comprar gasolina para o carro da família. Estou absolutamente segura de que o Amor divino sempre mantém minha saúde e razão de ser, harmoniza a vida familiar, garante minha segurança e me provê de todo o bem de que necessito.

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