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Matéria de capa

É possível deixar o hábito de jogar

Da edição de abril de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


O repórter do jornal da noíte anunciava que o valor do prêmio da loteria naquela semana estava acumulado pela segunda vez! “Ah! Ganhar um prêmio como esse solucionaria as minhas pendêncías financeiras e melhoraria a vida de toda a minha família!”

Essa é a sensação que atinge um grande número de pessoas que depositam suas esperanças em jogos de azar, como aconteceu há aproxímadamente um ano e meío com uma amiga. Ela me procurava com certa freqüência para conversar sobre váríos desafios, inclusive financeiros, que a levaram a desenvolver o hábito de jogar. Senti que ela via tais jogos como possível fonte de seu suprimento, quase que como uma “tábua de salvação”. Era como se o dinheiro fosse a solução para todos os seus problemas. Jogava na Mega-Sena duas vezes por semana e uma profunda amargura a assolava todas as vezes que constatava que não havia sido sorteada. Eu percebia que ela sofria com essa sensação de extrema vulnerabilidade!

A pedido de minha amiga, comecei a ajudá-la pela oração. Senti-me inspirada a orar especificamente para livrá-la da dependência que desenvolvera ao jogo da Mega-Sena.

Começamos a pensar juntas sobre a lei do Amor divino, conforme lemos na Bíblia: “...Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele” (1 João 4:16) e em Ciência e Saúde: “'Deus é Amor'. Mais do que isto não podemos pedir, mais alto não podemos olhar, mais longe não podemos ir” (p. 6).

Esse Amor é infinito e onipotente. Portanto, sempre que nos sentimos aprisionados por pensamentos de insegurança, carêncía ou incapacidade, a lei do Amor surge como um poder redentor que nos livra dessas amarras mentais. Podemos nos tranqüilizar e acalentar o bem que sempre está a nosso alcance, pois como filhos de Deus somos cuidados, protegidos e mantidos por Ele, Essa lei faz com que reconheçamos nossa natureza pura e perfeita e anula o mal que pretende ser poderoso e atraente.

À medida que minha amiga vislumbrava essas verdades espirituais, vivenciava mudanças no seu dia-a-dia. Quando conversávamos sobre o cuidado de nosso Pai-Mãe Deus, o qual incluía o suprimento, pedi-lhe que se lembrasse de como havia conseguido superar situações no passado também pela oração. Reconhecemos que, assim como o sol é a fonte ininterrupta de calor, Deus é a fonte inesgotável e abundante do suprimento, por isso, os recursos estão sempre disponíveis para todos nós.

Comentamos também sobre o perigo de se depositar todas as nossas esperanças em ganhos materiais, pois sabemos que o dinheiro, quando mal usado, provoca tragédias sociais, como aquelas que às vezes vemos na mídia.

Outro ponto que tratamos foi o da lei de “acaso ou sorte”, a qual nunca fez parte do plano de Deus para seus filhos. Ao compreender que as idéias espirituais que nos chegam a todo instante conduzem à solução do problema de carência, minha amiga começou a se sentir fortalecida. Afinal, ao invés de confiar em algo efêmero, como o dinheiro, passou a se apoiar em uma base espiritual sólida como fonte de seu suprimento. Naturalmente, o gosto pelo jogo desapareceu.

Diante da escassez, é possível saber que Deus tem todo o poder e ocupa todo o espaço. Como é impossivel sermos privados do bem espiritual, Ele nos leva ao encontro de soluções.

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