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Estudantes de Ciência Cristã da Grande São Paulo aprofundaram seu conhecimento do Evangelho de João, fizeram reuniões inspirativas e compartilharam o que descobriram. Nos próximos meses também apresentaremos excertos do que foi exposto nessas reuniões. Continuaremos agora com os versículos 1 a 24 do capítulo 6.

O Evangelho Segundo João

parte XIV

Da edição de abril de 2007 dO Arauto da Ciência Cristã


1-15 Depois destas coisas, atravessou Jesus o mar da Galiléia, que é o de Tiberíades. Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos. Então, subiu Jesus ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos. Ora, a Páscoa, festa dos judeus, estava próxima. Então, Jesus, erguendo os olhos e vendo que grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer? Mas dizia isto para o experimentar; porque ele bem sabia o que estava para fazer. Respondeulhe Filipe: Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço. Um de seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, informou a Jesus: Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente? Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se; pois havia naquele lugar muita relva. Assentaramse, pois, os homens em número de quase cinco mil. Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam. E, quando já estavam fartos, disse Jesus aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca. Assim, pois, o fizeram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram aos que haviam comido. Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo. Sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte.

Filipe era da região de Betsaida e saberia onde encontrar comida. Entretanto, a intenção de Jesus foi testar a fé e fortalecer a confiança do discípulo, pois sabia do milagre que estava para realizar.

Ciência e Saúde define milagre como: “Aquilo que é divinamente natural, mas tem que ser aprendido humanamente; um fenômeno da Ciência” (p. 591). Jesus ensinou que confiar em Deus provê a humanidade de todos os recursos necessários. O rapaz deu o pouco que tinha em prol do bem coletivo e isso fez toda a diferença. Os discípulos, embora tivessem mais recursos que o garoto, nada ofereceram por achar que não seria suficiente para alimentar a multidão.

Apesar de todos os evangelhos comentarem sobre a multiplicação dos pães e dos peixes, o de João é o único que enfatiza a reação do público aos sinais divinos que Jesus demonstrava. Após a multiplicação, eles o saudaram como um profeta.

A descrição de que o povo queria coroar Jesus como rei, mostra que João fazia uma forte ligação profética de Jesus, fato atribuído às tradições Mosaicas.

16-24 Ao descambar o dia, os seus discípulos desceram para o mar. E, tomando um barco, passaram para o outro lado, rumo a Cafarnaum. Já se fazia escuro, e Jesus ainda não viera ter com eles. E o mar começava a empolar-se, agitado por vento rijo que soprava. Tendo navegado uns vinte e cinco a trinta estádios, eis que viram Jesus andando por sobre o mar, aproximando-se do barco; e ficaram possuídos de temor. Mas Jesus lhes disse: Sou eu. Não temais! Então, eles, de bom grado, o receberam, e logo o barco chegou ao seu destino. No dia seguinte, a multidão que ficara do outro lado do mar notou que ali não havia senão um pequeno barco e que Jesus não embarcara nele com seus discípulos, tendo estes partido sós. Entretanto, outros barquinhos chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, tendo o Senhor dado graças. Quando, pois, viu a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, tomaram os barcos e partiram para Cafarnaum à sua procura.

A aparição repentina de Jesus, caminhando sobre a àgua, assustou os discípulos que estavam no barco. O Mestre acalma o medo deles, dizendo: “Sou eu”, que é a tradução do grego ego eimi (“Eu sou”). Nos evangelhos de Marcos e Mateus, o vento cessa quando Jesus entra no barco. João não volta a mencionar as condições climáticas, mas registra a chegada imediata do barco ao seu destino.

As pessoas notam a ausência de Jesus no barco e pressupõem corretamente que ele foi para Cafarnaum. O fato de ele não estar no barco, demonstra o caráter milagroso de sua travessia.

Esse trecho pode contribuir para orações em situações difíceis, em que alguém se sinta indefeso, sem solução visível, ou até mesmo em um pequeno barco no meio da tempestade. Contudo, apesar das circunstâncias apavorantes, encontra-se paz ao confiar em Deus para obter a compreensão espiritual que elimina o medo e mostra a saída.

Bibliografia:

A Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal, Versão Almeida – Revista e Corrigida, 1995, Casa Publicadora das Assembléias de Deus; Bíblia de Estudo NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje, 2005, Sociedade Bíblica do Brasil; Bíblia de Estudo Plenitude, João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada, 2005, Sociedade Bíblica do Brasil; A Bíblia Sagracia, João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada, 2a edição, 2005, Sociedade Bíblica do Brasil; Harper's Bible Commentary, James L. Mays, HarperCollins Publications, 1988, New York, NY; Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy, 1990, The Christian Science Publishing Society, Boston, MA, USA.

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