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UMA IGREJA VIVA

A imensidão da igreja

Da edição de junho de 2012 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Journal


Recentemente, diverti-me muito ao pensar sobre uma história muito conhecida, e como ela se relaciona à Igreja. Ela se refere a um homem que estava em uma inundação. As águas chegaram até o primeiro andar de sua casa. Um remador veio em uma canoa até sua casa e disse: “Vou ajudá-lo, pule aqui”. Mas o homem respondeu: “Não, obrigado, estou esperando que Deus venha me salvar”. As águas subiram até o segundo andar e, em seguida, uma lancha parou para salvá-lo. No entanto, mais uma vez ele recusou a ajuda da lancha, dizendo que estava esperando que Deus viesse para resgatá-lo.

Finalmente, as águas subiram até que ele ficou preso no telhado. Um helicóptero, que sobrevoava a região, desceu uma corda e o piloto incentivava o homem a subir, mas ele disse ao piloto para que fosse embora, pois ele tinha certeza de que Deus iria salvá-lo.

Logo, um vento muito forte veio e derrubou o homem do telhado para dentro das águas e ele se afogou. Quando o homem foi recebido no céu, perguntou a Deus por que Ele não o tinha resgatado. Deus respondeu: “O que mais você queria que eu fizesse? Mandei-lhe dois barcos e um helicóptero”!

Aprendi muitas lições com essa história. Não posso deixar de pensar em quantas vezes a Igreja me ofereceu oportunidades de ser resgatada e em quantas vezes recusei participar de inúmeras atividades na igreja filial, tais como trabalhar na Sala de Leitura, ensinar na Escola Dominical ou participar de uma comissão importante. Quantas oportunidades de crescimento espiritual ignorei, uma vez que servir na Igreja traz progresso espiritual inevitável, por meio da oração e do estudo que esse trabalho exige. Quantos barcos e helicópteros deixei passar!

Essa revelação me impressionou de forma muito eloquente certo dia em que minha igreja filial enviou uma convocação pedindo apoio, em espírito de oração, aos cultos da Ciência Cristã nas prisões locais. Inscrevi-me como voluntária para orar. Honestamente, havia essa necessidade e já haviam nos pedido anteriormente que oito membros se inscrevessem para participar desse trabalho de oração, mas apenas um membro havia se oferecido.

Sabia que podia fazer esse trabalho, como também sabia como orar. Já manifestava as qualidades sanadoras de Deus em orações diárias para mim mesma. Agora, chegara a hora de expandir essas orações e incluir a todos nessa bênção.

Os conceitos espirituais com os quais estudei e orei eram maravilhosos. Um versículo da Bíblia me proporcionou uma apreciação profunda tanto sobre justiça, quanto sobre misericórdia. A Bíblia diz: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (Miquéias 6:8). Para mim, praticar a justiça significa agir com equidade, ver todos os homens e mulheres criados igualmente por Deus, como honestos e inocentes de quaisquer ataques e punhaladas, cujos efeitos alguns talvez acreditem que já façam parte de sua natureza. Descobri que amar a misericórdia me ajudou a refletir o amor de Deus em meus pensamentos para toda a humanidade, “quer seja servo, quer livre” (Efésios 6:8). À medida que essas verdades inundavam meu pensamento, sentia em meu íntimo como se estivesse andando com Deus, com humildade e alegria.

Minhas orações para o efeito de nossos cultos e o alcance que poderiam ter nas prisões ficaram ainda mais inspiradas pelo fato de que na Ciência Cristã existe apenas uma única Mente, porque existe somente um Deus. Sendo Deus infinito, a Mente é infinita também, e na infinidade dessa Mente não há espaço para mais nada. Nenhum mal pode ter influência na infinidade de Deus, uma vez que todo o espaço está preenchido por Ele.

Já manifestava as qualidades sanadoras de Deus em orações diárias para mim mesma. Agora, chegara a hora de expandir essas orações e incluir a todos nessa bênção.

À medida que continuava a orar, percebia que todos, onde quer que se encontrassem, quer sentados em um banco de igreja, na varanda em suas casas, ou em uma cela de prisão, poderiam ouvir a voz de Deus e, assim, encontrar o mesmo crescimento espiritual que eu vivenciava.

Minhas orações nessa comissão mostraram-me quão vasta a Igreja pode ser. Eu já estava servindo na diretoria e em quatro outras comissões antes de assumir essa tarefa, mas reconheci nessa comissão em particular uma espécie diferente de prestação de serviço, a que não exigia nada a não ser a oração. Antes disso, achava que já tinha um prato cheio de funções da diretoria e das comissões. Entretanto, como Mary Baker Eddy nos lembra em Ciência e Saúde: “Na Ciência divina, o homem é sustentado por Deus, o Princípio divino do ser” (p. 530). Agora, sinto um ânimo espiritual e uma capacidade de ouvir e estar atenta às orientações de Deus para ir mais fundo em minha compreensão espiritual, ser útil e grata pelos outros e cumprir tudo o que Deus exigir de mim com grande alegria. *

Artigo publicado originalmente na edição The Christian Science Journal.

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