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JOVENS

Deus me ajudou a parar de roubar

Da edição de junho de 2012 dO Arauto da Ciência Cristã

Le Héraut de la Science Chrétienne


Estou com 16 anos. Quando tinha 11 anos, as coisas estavam difíceis para mim. Passava meu tempo com amigos que, às vezes, faziam coisas que não eram corretas. Eu era muito influenciável e fazia o que eles faziam, para parecer “legal”, para impressionar os outros e mostrar que não tinha medo. Fumava maconha e, algumas vezes, roubava dinheiro para comprar as coisas que eu desejava.

Certa noite, fui dormir na casa de um amigo. No dia seguinte, fomos a uma biblioteca, onde havia uma exposição de pedras preciosas. Vi uma pedra negra muito bonita. Para mim, parecia um brinquedo.

Meu amigo me desafiou: “Você é corajoso o suficiente para pegar a pedra”? Fiquei ofendido com a pergunta, porque parecia que ele não acreditava que eu fosse capaz de fazer aquilo. Coloquei a pedra no bolso e fomos embora. Não percebemos que havia câmeras de segurança por toda a biblioteca.

Quando saímos do prédio, começamos a jogar a pedra um para o outro, apenas por diversão.

Era um dia frio de inverno e queríamos voltar logo para a casa do meu amigo. Pegamos um atalho que atravessava um riacho. O córrego estava congelado e começamos a pular sobre o gelo. Segurei a pedra na mão, mas o gelo quebrou debaixo dos nossos pés, e perdi a pedra que acabou caindo na água. Procuramos por cinco minutos, mas estávamos molhados e com muito frio, por isso paramos de procurar. Fiquei chateado porque havia perdido a pedra, uma vez que queria mantê-la. Também fiquei com medo de que a polícia pudesse vir me procurar. Então, fui para casa e disse a mim mesmo que a polícia não saberia nada sobre isso e esqueci completamente o incidente.

Algumas semanas depois, eu estava na sala de aula e a diretora da escola entrou e me pediu para ir ao seu escritório porque alguém queria me ver. Quando entrei no escritório dela, um policial estava lá e ele me perguntou: “Você sabe por que estamos aqui”? Honestamente eu não sabia, porque tinha esquecido todo o incidente com a pedra. O policial disse: “Nós vimos você”. Respondi: “Vocês me viram fazendo o quê”? Ele respondeu: “Vimos você roubar uma pedra preciosa na biblioteca”. Fiquei sem palavras, pois percebi o que estava acontecendo. Estava muito assustado. O policial me disse que, por causa desse incidente, eu poderia ser levado a viver em uma instituição para jovens infratores, e minha mãe poderia ser obrigada a pagar uma multa alta. Ele me contou que eu havia roubado uma pedra de colecionador no valor de uns 2.000 a 3.000 dólares.

O policial me perguntou: “Onde está a pedra”? Eu disse a ele que a tinha perdido em um córrego perto da casa do meu amigo. Continuou: “Onde”? Ele queria saber tudo.

Orei. Primeiro, pedi a Deus que me perdoasse. Na minha oração admiti que o que eu havia feito era muito errado e que não se pode brincar com os Dez Mandamentos. Havia aprendido que um dos mandamentos na Bíblia diz: “Não furtarás” (Êxodo 20:15). Pedi a Deus que me ajudasse a encontrar a pedra. Prometi que, em troca de Sua ajuda, eu nunca mais roubaria.

Muito embora estivesse apavorado, tinha certeza de que Deus podia me ajudar. Eu frequentava a Escola Dominical da Ciência Cristã, onde os professores compartilhavam comigo ideias espirituais para resolver meus problemas. Antes de conhecer a Ciência Cristã, sempre orava pedindo a Deus por coisas materiais. Mas, graças à Ciência Cristã, aprendi que o propósito da oração é orar por coisas espirituais, como amor e saúde, a ponderar sobre formas de ajudar o próximo e ser gentil com as pessoas. Ir à igreja me dá mais fé em Deus e sinto o apoio daqueles que também a frequentam.

Voltando à minha história, o policial me levou até o bairro onde meu amigo morava para procurar a pedra. Mas havia cinco ou seis córregos, todos próximos uns dos outros, e eu não conseguia me lembrar em qual deles eu havia perdido a pedra.

Graças às minhas orações, senti-me muito atraído para um determinado riacho. Sabia que Deus é inteligência e sabedoria infinita, que Deus é meu Consolador, e que nada de ruim poderia acontecer. Realmente, senti-me guiado para um determinado lugar e peguei uma pedra qualquer do chão e atirei-a na superfície para quebrar o gelo. Mergulhei minha mão na água gelada para procurar a pedra, mas não encontrei nada. Fiz isso uma segunda vez. Nada! Na terceira vez, com todo o meu coração pedi a Deus para me guiar. Minha mão, finalmente, tocou uma pedra e senti, pela sua forma, que era a pedra que estávamos procurando. Achei que fosse quase impossível ser a pedra certa, mas ao trazê-la para fora da água é que vi que era realmente a mesma pedra! Somente Deus poderia ter feito isso. Fiquei muito feliz, como também os meus pais e o policial.

O policial me disse para nunca mais roubar, porque isso me custaria muito caro. Meus pais também me disseram para não repetir atos como esse. Eles disseram: “Deus lhe mostrou que ouviu você, então, agora você tem de mostrar a Ele que você também O está ouvindo, porque dessa forma você irá sentir-se mais próximo dEle”. A partir daí, não roubei mais e parei de fumar maconha. Acabei com aquelas amizades que me afastavam de Deus. Aprendi com essa experiência que roubar não me acrescentava nada. Sou grato à Ciência Cristã porque me ajuda a perceber que o ato de fazer o bem me dá tudo, porque todo o bem que faço volta para mim como bem. Deus é bom, e é natural para mim refleti-Lo. Agora sou um bom jovem. Ajudo as pessoas e tenho bons amigos. Não preciso provar mais nada para os meus amigos porque sei que sou filho de Deus e que eu já tenho tudo o que preciso para ser feliz.

Artigo publicado originalmente no
Le Héraut de la Science Chrétienne, a edição francesa dO Arauto.

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