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RELACIONAMENTOS

Melhor do que final de conto de fadas

Da edição de junho de 2012 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Sentinel


Desde que era menina, meu sonho sempre foi me casar e constituir família.

Infelizmente, contudo, quando adulta tive muitas decepções com relacionamentos, incluindo dois casamentos que terminaram em divórcio. Com o passar dos anos, achava-me ora sozinha ou envolvida em relacionamentos sem futuro. Isso me levou a uma fase difícil, na qual fiquei muito triste e duvidando de que teria a família com a qual sonhara. Alguma coisa precisava ser mudada.

Desejava quebrar a rotina na qual permitia que a emoção ofuscasse uma perspectiva equilibrada acerca das qualidades e aspirações da pessoa com a qual estivesse me relacionando. Frequentei a Escola Dominical da Ciência Cristã quando criança e amava as verdades espirituais que aprendera ali. Vivenciara muitas curas físicas pela oração, mas me dei conta de que não sabia nem mesmo como começar a orar sobre casamento. Para me ajudar nessa questão, liguei para uma Praticista da Ciência Cristã que estava na prática pública da cura fazia muito tempo.

Para minha surpresa, ela não falou absolutamente nada sobre casamento em nenhum momento! Ao invés disso, ela falou sobre elevar meu pensamento para uma noção melhor e mais espiritual a respeito da minha verdadeira identidade e feminilidade. Conversamos sobre a maneira pela qual eu fora criada e mantida por meu Pai-Mãe Deus. Disse ainda que eu incluía e expressava a gama completa das qualidades de Deus, tanto femininas quanto masculinas. Após esse contato, conclui que precisava ver a mim mesma da maneira como Deus havia me criado, a fim de compreender quem eu realmente era como Sua imagem e semelhança, já completa.

Reconheci as qualidades que desejava encontrar em um marido, e comecei a ver essas qualidades em mim mesma e em toda parte

Eu realmente precisava orar! Resolvi adiar todos os encontros e comecei a me identificar, de forma persistente, tanto com qualidades femininas quanto masculinas, tais como: graça, força, equilíbrio e coragem. O tempo investido no estudo espiritual e na oração resultou em uma nova compreensão de que eu era completa agora, e de que não precisava sair e “conseguir” um marido para me sentir completa.

Durante esse período de oração e crescimento espiritual, sempre pensava sobre uma confortadora passagem da Bíblia, do livro de Tiago: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tiago 1:17). Comecei a desenvolver força e confiança interiores, sabendo que Deus controlava todas as ações e acontecimentos em minha vida. Deus estava trazendo à minha experiência qualidades e relacionamentos que seriam mutuamente benéficos.

Ternura, honestidade, lealdade e humor eram alguns dos atributos que desejava ver em um marido e, à medida que pensava nessas qualidades, eu as reconhecia conscientemente em mim mesma e nos outros à minha volta. Comecei a ver essas qualidades em toda parte.

O seguinte trecho de Ciência e Saúde me ajudou a solidificar um senso maior de paz interior: “O Espírito, Deus, reúne em canais apropriados os pensamentos ainda não formados e desdobra esses pensamentos, assim como Ele abre as pétalas de um propósito sagrado, para que esse propósito possa aparecer” (p. 506). Estava me tornando cada vez mais confiante de que Deus cuidava de todos os meus passos, conforme diz o Hino 115, de John Neale, do Hinário da Ciência Cristã: “Confiando em Teus cuidados, ...Pois nos guias pela mão”. O anseio por casamento evoluiu para um desejo profundo de embasar cada aspecto de minha vida sobre um fundamento espiritual, mantendo em mente o objetivo de um propósito sagrado.

...Ele abre as pétalas de um propósito sagrado, para que esse propósito possa aparecer.

Quando os desafios aparecem (e eles sempre aparecem), meu marido e eu sabemos que eles são oportunidades para aperfeiçoar “um propósito sagrado

Parei de pensar em encontrar aquela pessoa especial e simplesmente passei a apreciar a vida e as pessoas com quem entrava em contato. Sentia-me alinhada com o Amor divino e atingi o ponto em que honestamente não me preocupava mais em me casar ou não. Cerca de uns oito meses depois, da maneira mais natural, conheci o homem que logo se tornaria meu marido. Agora já estamos casados há 19 anos e temos um filho adolescente.

Final de conto de fadas? Ao invés de olhar por esse ângulo, gosto de ponderar sobre esta citação de Ciência e Saúde: “O casamento é abençoado ou não, segundo as decepções que trouxer ou as esperanças que realizar” (p. 57). Um dos benefícios recompensadores de termos construído nosso casamento sobre uma base espiritual é que quando os desafios aparecem, e eles sempre aparecem, meu marido e eu temos a certeza de saber que eles são oportunidades para aperfeiçoar “um propósito sagrado”. Ao invés de nos trazer angústia ou sofrimento, essas situações podem ensinar lições necessárias a ambos.

O Apóstolo Paulo diz isso de uma maneira melhor em Romanos: “Eu penso que o que sofremos durante a nossa vida não pode ser comparado, de modo nenhum, com a glória que nos será revelada no futuro” (Rom. 8:18). Que magnífica jornada ela continua a ser!

Artigo publicado originalmente na Christian Science Sentinel.

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