Há vários anos, sentia-me atingida por anúncios e programas na TV sobre a obesidade generalizada nos Estados Unidos. Diziam que a obesidade era o resultado de uma busca autoindulgente por “boa vida” ou por satisfação material. Compreendi que, como muitas pessoas, também adquirira o hábito de usar o alimento como uma defesa para enfrentar tensões emocionais, tais como: reações contra injustiças, indelicadezas sofridas e decepções em minha vida, todas elas resultado da falta de um propósito claro e da minha baixa autoestima. A necessidade constante de comprar roupas de tamanho grande e mais largas, enquanto tentava manter uma aparência moderna, também me levavam ao desânimo e à perda da alegria.
Uma amiga, a quem eu havia confidenciado o problema, deu a partida para minha cura, com seu apoio sereno e espiritual. Nós duas estávamos acostumadas a lidar com desafios por meio da oração e nossas conversas me encorajavam.
Certo dia, enquanto lia Ciência e Saúde, esta frase chamou minha atenção: “Os Cientistas Cristãos têm de viver sob a constante pressão do mandamento apostólico que lhes ordena retirarem-se do ambiente do mundo material e conservarem-se separados dele” (p. 451). Também, em outra parte, o livro afirma que o indivíduo que está progredindo espiritualmente: “Desvia-se constantemente do sentido material, e olha para as coisas imperecíveis do Espírito” (p. 21). Já havia descoberto que usar o alimento para enfrentar instabilidades emocionais era insatisfatório, e agora percebia que isso ameaçava interferir em meu progresso espiritual.
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