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Livre do hábito de comer excessivamente

Da edição de junho de 2012 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Journal


Há vários anos, sentia-me atingida por anúncios e programas na TV sobre a obesidade generalizada nos Estados Unidos. Diziam que a obesidade era o resultado de uma busca autoindulgente por “boa vida” ou por satisfação material. Compreendi que, como muitas pessoas, também adquirira o hábito de usar o alimento como uma defesa para enfrentar tensões emocionais, tais como: reações contra injustiças, indelicadezas sofridas e decepções em minha vida, todas elas resultado da falta de um propósito claro e da minha baixa autoestima. A necessidade constante de comprar roupas de tamanho grande e mais largas, enquanto tentava manter uma aparência moderna, também me levavam ao desânimo e à perda da alegria.

Uma amiga, a quem eu havia confidenciado o problema, deu a partida para minha cura, com seu apoio sereno e espiritual. Nós duas estávamos acostumadas a lidar com desafios por meio da oração e nossas conversas me encorajavam.

Certo dia, enquanto lia Ciência e Saúde, esta frase chamou minha atenção: “Os Cientistas Cristãos têm de viver sob a constante pressão do mandamento apostólico que lhes ordena retirarem-se do ambiente do mundo material e conservarem-se separados dele” (p. 451). Também, em outra parte, o livro afirma que o indivíduo que está progredindo espiritualmente: “Desvia-se constantemente do sentido material, e olha para as coisas imperecíveis do Espírito” (p. 21). Já havia descoberto que usar o alimento para enfrentar instabilidades emocionais era insatisfatório, e agora percebia que isso ameaçava interferir em meu progresso espiritual.

Orei para compreender melhor a condição feminina e como o Espírito divino me define

Portanto, decidi começar a valorizar as “coisas do Espírito”, as coisas de Deus, e não participar de uma ciranda de obesidade, comendo em excesso para procurar me livrar dos desapontamentos da vida. Em vez de mergulhar neles, comecei a meditar mais profundamente sobre Deus e meu relacionamento com Ele.

Orei para obter uma melhor compreensão sobre a condição feminina e de como o Espírito divino me define, em vez de me ver como possuindo um corpo não atraente e acima do peso, como também para detectar as limitações que tal conceito impõe.

Durante vários meses, frequentemente lembrava a mim mesma de que, como reflexo do Espírito, expresso beleza atemporal, forma perfeita e estabilidade. Afirmava a mim mesma que eu podia ter a expectativa de ver essa estabilidade permear não apenas meus pensamentos, mas todas as facetas de minha vida, incluindo meus hábitos alimentares.

Estava aprendendo que os pensamentos espiritualizados sempre reduzem os extremos emocionais do pensamento mortal

As revistas da Ciência Cristã e as Lições Bíblicas semanais foram para mim uma grande ajuda e, em particular, este versículo bíblico: “Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade...” (2 Coríntios 7:1). Para mim, “aperfeiçoando a nossa santidade” significava negar consistentemente o sentido físico da indulgência, tanto emocional quanto corpórea.

Na prática, sempre que me vinha um estado de ansiedade, eu desafiava esse sentimento e afirmava que refletia pensamentos de serenidade e de plenitude, os quais provêm da única fonte, a Mente divina. Estava aprendendo que os pensamentos espiritualizados sempre reduzem os extremos emocionais do comportamento humano.

Também orei, de forma persistente, para não ser influenciada pela crença popular de que o alimento pudesse me afetar. Essa disciplina mental era especialmente necessária sempre que eu via uma pessoa acima do peso, quando ia ao supermercado e via toda aquela superabundância de alimentos, quando, ao jantar fora, porções exageradas me eram oferecidas ou mesmo quando notava a falta de equilíbrio nas refeições que fazia nas lanchonetes, apesar do sabor e da quantidade me satisfazerem. Então, lembrava a mim mesma de que Deus é a fonte de tudo o que é bom e que satisfaz, e que esse bem é espiritual.

Ao longo de um período de 18 meses, percebi uma mudança marcante em minha aparência

Comecei a me fazer perguntas, tais como: “O que é uma porção normal de comida? Deveria ser uma refeição ou um banquete? Que tipos de alimentos são mais adequados para se comer”? Meu raciocínio, em espírito de oração, impeliu-me a escolher alimentos mais naturais, em vez de produtos processados. Compreendi que muitos dos alimentos que estivera ingerindo, deviam ser consumidos como uma iguaria ocasional, não como uma refeição normal.

Ao longo de um período de 18 meses, percebi uma mudança marcante em minha aparência. Comecei a entrar em roupas de vários tamanhos menores. Meu corpo parecia mais normal e equilibrado. Senti-me revigorada e entusiasmada quando, pela primeira vez em muitos anos, fiquei bem em uma saia e, mais ainda, por ter tido a coragem de vesti-la!

Meu estilo de vida, menos orientado para a matéria, também despertou meu interesse em cozinhar. Com uma lista de alimentos mais ampliada, e que incluía legumes, passei a gostar de preparar e de comer refeições mais rápidas e mais leves, e continuo a fazê-lo. Embora não possa dizer que todas as minhas decepções e contratempos desapareceram, nunca mais me flagrei recorrendo à comida para amenizá-los.

Uma frase de Ciência e Saúde explica minha transformação assim: “...o fermento do Espírito transform[a] a totalidade do pensamento mortal...” (p. 118). The Interpreter's Bible Dictionary [O Dicionário do Intérprete da Bíblia] define fermento, em parte, como: “um elemento ... que ajusta, modera, ... transforma o todo mediante uma progressiva ação interior”. Essa é uma ótima descrição daquilo que vivenciei!

Testemunho publicado originalmente The Christian Science Journal.

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