Nos últimos anos, parece que o termo desejo vem perdendo seu sentido mais positivo. Talvez seja mais freqüente agora essa palavra vir associada a ambições de ordem física e emocional, como anseio por dinheiro, poderio pessoal, prestígio, prazeres sensuais.
Há, no entanto, uma outra espécie de desejo que tem uma dimensão muito mais profunda. Expressa o anelo do espírito humano por algo mais substancial do que a satisfação fugaz oferecida pelo materialismo e pelo sensualismo. Quando esse tipo de anelo, vindo do fundo do coração, se dirige a Deus, buscando com motivos puros um propósito mais elevado para a vida, ele até se torna uma oração.
Em Ciência e Saúde, a obra mais importante sobre a Ciência Cristã, Mary Baker Eddy refere-se a Deus como inteligência onisciente e onipotente, como a Mente divina. No primeiro capítulo, intitulado simplesmente "A Oração", a Sra. Eddy escreve: "Pensamentos não proferidos não são desconhecidos para a Mente divina. O desejo é oração; e nenhuma perda nos pode advir por confiarmos nossos desejos a Deus, para que sejam modelados e sublimados antes de tomarem forma em palavras e ações." Ciência e Saúde, p. 1.
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