"Era sábado de manhã e o banco estava cheio; havia mais ou menos oito pessoas aguardando na fila para serem atendidas. .. . Agitavam-se de um lado para o outro e davam mostras de impaciência. Você sabe como são essas coisas. Como sempre, todos estavam com pressa.
"Mas aquela senhora idosa, baixinha,. .. com uma longa capa escura, conversando com a jovem do caixa, era uma exceção. Ela não parecia apressada. Sorria, contava o dinheiro e o separava em pilhas. .. . A jovem. .. também sorria; alegre, nunca olhava para o resto da fila demonstrando impaciência; nem mesmo dava a entender, ainda que por um só instante, que não dispunha de todo o tempo do mundo para atender àquela velhinha simpática.
"Essa cena deixou-me intrigada. Inúmeras vezes eu tinha visto balconistas, caixas e recepcionistas tratarem gente de idade com indisfarçável impaciência.. . .
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