Minha irmã e eu nos divertíamos muito durante as férias, na praia. Nosso chalé ficava à beira-mar e nós podíamos passar o tempo todo em roupa de banho, brincando com as ondas e catando conchas.
Um dia, durante a maré baixa, andei pela água rasa até um banco de areia mais ao largo. De lá, acenei para Bárbara, que estava construindo um castelo de areia na praia. Quando me inclinei para pegar uma concha, alguma coisa larga e achatada passou em disparada por cima de meu pé. Este começou a doer e decidi voltar para a praia. Quando saí da água, vi que meu dedão estava sangrando e fiquei assustada.
Bárbara deixou que eu me apoiasse nela e fui pulando num pé só até nosso chalé. A essa altura, eu estava chorando alto. Mamãe havia saído, mas papai estava lá e ele procurou me acalmar. A vizinha ouviu meu choro e veio ver o que havia acontecido. Ela era enfermeira de hospital. Quando viu meu pé e ouviu o que tinha ocorrido, disse que o dedão havia sido cortado por uma arraia, que é um peixe achatado com espinhos muito afiados e venenosos em sua longa cauda. Ela disse que eu poderia ficar muito doente e, por isso, iria chamar um médico. Meu pai ficou preocupado e concordou com ela.
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